18. Deidara

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Cap 18

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Cap 18

Abri meus olhos, já tinha amanhecido. Me vestir para ir à escola já que hoje voltaria a frequentar tanto ela quanto a empresa do meu pai. Sai de casa passando direto pela dona Kushina que perguntou se eu tomaria café. Não estava com fome e sim preocupado.

Sai do prédio indo até uma parada de ônibus, eu não quero repetir de ano por falta, mas eu também tenho que saber se o Deidara está vivo não é? Então havia decidido que iria na casa dos Uchihas, e se desse tempo pegaria o quarto horário. Sem contar que já são 07:45 da manhã, Sasuke com certeza já deve ter ido trabalhar assim como Itachi. Então se o Dei estiver lá, ele vai está sozinho. Isso de certo modo me conforta.

Paguei ao cara do Ônibus que por incrível que pareça não estava lotado e me sentei em um dos assentos. Senti meu celular vibrar, havia chegado uma mensagem, e era da Ino.

Nesse tempo desde a última vez que nos vimos, quando eu estava quase chorando na frente dela, não respondo as mensagens da mesma e muito menos atendo as milhares ligações que ela já me fez. Eu não tenho coragem nem de olhar na cara dela e muito menos de respondê-la. Sei que ela é minha melhor amiga mas eu estou morrendo de vergonha pelo que a falei, e não sei como vou fazer quando eu rever-la pessoalmente. E esse é outro motivo para eu preferir ir atrás do Deidara.

Coloquei meus fones em uma música calma para poder pensar no que eu vou falar para o Dei quando o ver.

...

Enfim, depois de longos 35 minutos cheguei à frente da casa Uchiha. Olhei a porta à minha frente e bati na mesma, bati e bati mais uma vez. Aparentemente não tinha ninguém em casa já que todas as janelas estavam fechadas.

Eu não acredito que eu vim até aqui pra nada, é uma porra mesmo, eu vim da puta que pariu pra essa caceta está vazia? E o pior não é nem isso. Se não tem ninguém aqui, onde diabos está o Deidara?

Respirei fundo voltando para a parada de ônibus que, não ficava muito longe de casa, já me acostumando com a ideia que perdi o primeiro horário. Peguei o primeiro ônibus que vi, pois a minha escola fica no centro da cidade, e todo ônibus passam lá.

Fiquei preocupado, e estou mais preocupado ainda. Tanto com o Deidara quanto com que cara olharei para Ino, visto que fazem um pouco mais de cinco meses que não falo com ela.

De certo modo até que foi melhor assim, não saberia o que falar ao Dei. Mas parando para pensar bem, eu sou um merda viu? Parece que nunca sei o que dizer para as pessoas. O caminho inteiro foi assim, comigo roendo as unhas, quase me tacando pela janela de tão nervoso e rezando para não ter um troço. Até que finalmente o ônibus parou em uma parada na frente da escola.

Desci do mesmo e entrei na escola vazia, já que os alunos já estavam em aula. Andei até a porta da minha sala e bati na mesma, escutando um "entre" logo em seguida. Abri a porta lentamente meio envergonhado por ter todos olhando para mim.

Nasci gay - Sasunaru (Narusasu)Onde histórias criam vida. Descubra agora