27. Gritos no fogo.

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Cap 27

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Cap 27

Itachi

Fomos de manhã para delegacia e ficamos lá por quase duas horas apenas para fazer o boletim de ocorrência, depois dele Madara iria ficar detido por vinte dias até sair o resultado dos exames e enfim acontecer o julgamento que seria dada a sentença. Deidara foi encaminhado para um interrogatório com vários agentes da ala de investigação da penitenciária, isso por serem acusações extremamentes graves indo de cárcere de privado até assassinato em massa.

Eu não achei isso muito correto mas sabia que era preciso. Deidara tinha que ficar repetindo as mesmas coisas e revivendo aquilo várias e várias vezes toda vez que respondia o que chegou ao ponto dele chorar dentro da sala de interrogatório. Eu me sentia muito impotente por que a única coisa que eu podia fazer era observa-lo de longe através do vidro, sabendo que por dentro não teria como ele me ver.

Tentar manter o meu lado proficional era difícil, já que eu estava vendo o amor da minha vida tremer daquele jeito enquanto tentava falar algo quase inaudível depois de repetir tantas vezes. Ele estava desconfortável e com certeza envergonhado também. E assim se passaram as duas horas e quarenta e cinco minutos mais longas da minha vida, assistindo Deidara se acabar enquanto falava detalhadamente as coisas horríveis que aconteceu com ele repetidas vezes.

Quando os policias responsáveis pela interrogação saíram da sala eu o vi se levantar de cabeça baixa e sair da mesma soluçando um pouco, me certifiquei que não tinha ninguém no corredor e o abracei forte, sentindo cada parte tensa de seu corpo relaxar ao se chocar com o meu.

Dei:- D-desculpa e-eu prometi que ia ser forte mas… - O beijei impedindo que ele continuasse.

– Está tudo bem. - Coloquei ele sentado em um dos bancos e dei um copo de água para o mesmo. Assisti ele se acalmar um pouco enquanto meu coração se retorcia de tristeza.

Tive que ir preencher alguns formulários então o deixei sentado na frente da minha mesa, o que durou uns trinta minutos , pois o delegado deu a ordem de que Deidara fosse levado para o hospital que realizaria os mais de vinte exames que ele teria que se submeter. Faria por médicos periciais o exame de corpo de delitos direto, além de médicos sexologicos pelo relato de abuso.

Ele seria levado por alguns polícias civis e lá ficaria praticamente a tarde toda fazendo exames e tendo seu corpo exposto para vários médicos diferentes e eu sei que será difícil. Não havia recebido a permição para acompanha-lo mas eu prometi que iria então vou , talvez eu leve uma suspensão ou até mesmo seja demitido , mas sinceramente eu não podia me importar menos.

Sabia que depois de hoje demoraria de dez a trinta dias para sair o laudo e enfim Madara ser preso permanentemente , porém se for em caso extremo como de fato é, ele poderá ser detido na DP assim que acabar o exame e assim ficar até sair realmente o laudo e ocorrer o julgamento onde finalmente teria prisão definitiva.

Nasci gay - Sasunaru (Narusasu)Onde histórias criam vida. Descubra agora