14. mão armada

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Cap 14

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Cap 14

Acordei com uma puta dor de cabeça, tão grande que vi a hora meu cérebro sair com uma bandeirinha pedindo paz porque caralho mano. Olhei para o lado e vi que Dei havia dormido comigo na cama, não me assustei ao vê-lo lá, não era como se eu tivesse esquecido o que aconteceu ontem.

Nunca achei que fosse chorar na frente de alguém, principalmente na do Deidara, sempre fui muito fechado quanto a isso e não queria que ele tivesse me visto daquele jeito. É como eu disse, ele pode ser uma porra louca mas é gente boa, tenho que agradecer-lo depois.

Me levantei indo em direção ao banheiro, tomando alguns comprimidos para dor de cabeça sem água mesmo. Não sei se vou conseguir esquecer tudo o que aconteceu desde aquele maldito ônibus até a hora que chorava aqui em casa, mas vou tentar superar.

Olho no espelho tendo a visão de um ser destruído, com um olhar cansado e enormes olheiras, não sinto vontade de ir a aula hoje e não vou, o problema vai ser quando eu precisar ir a empresa a tarde.

Me arrepiei dos pés a cabeça só de lembrar desse detalhe, olhei de novo no espelho que refletia meu rosto vermelho com minhas orbes marejadas. É incrível como perco minha instabilidade fácil quando se refere ao Uchiha. Meu Deus como eu sou trouxa. 

Lavei meu rosto rapidamente na pia, não queria chorar de novo igual a um corno desorientado. É impressionante como eu sou um bosta, mano só pode ser carma. Recupero o meu ar, como disse antes, não quero chorar de novo.

Dei:–  ...venha me buscar que conto o que aconteceu...tudo bem - Deidara falava no telefone. - Agora vou ver como meu gatinho está… tchau Tachi. - Desligou e direcionou o olhar a mim enquanto ainda saia do banheiro meio zonzo. - Como está, neném?

– Sei lá, mas não me sinto bem... - Fui bem sincero, o surpreendendo por nunca ter falado tão abertamente com ele. - E desculpa por ontem... - Olhei para baixo. - Eu não deveria ter chorado na sua frente, que constrangedor. - Sussurrei a última parte para mim mesmo.

Dei:– Não se desculpe Naruto, você estava triste é normal, eu que me desculpo por ter te levado lá, amor.

– Obrigado... - O mesmo me abraçou e beijou minha bochecha. Afinal , ser primo do Deidara não é tão ruim assim quanto eu pensava.

Assim que nos separamos ele saiu correndo igual a lacraia dizendo já ser tarde, então olhei para o relógio e eram 11:45 da manhã. Me direcionei ao banheiro e tomei um banho ainda sentindo um pouco de dor nos meus quadris.

Quando me vesti desci para almoçar e a mesa estava em silêncio, algo que é um milagre visto que Nagato estava nela. Minha mãe comia calada enquanto me olhava disfarçadamente. O único que não estava presente era meu pai, que provavelmente estava na empresa à minha espera.

Kushina:– Filho, porque não foi a aula hoje?

– Não estava bem. - O clima estava tenso.

Kushina:– E porque estava chorando ontem? - Perguntou o que eu previa e temia ao mesmo tempo. O silêncio voltou à mesa, não conseguia pensar em uma resposta.

Nasci gay - Sasunaru (Narusasu)Onde histórias criam vida. Descubra agora