19. Queima kengaral

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Cap 19

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Cap 19

O carro parou na frente do meu prédio e eu desci. Observei um pouco as pessoas que passavam na frente do mesmo, ninguém de importante. Adentrei o saguão do mesmo recebendo um "boa tarde, quase noite" da recepcionista que ria do seu próprio comprimento. Eu apenas a ignorei como sempre e entrei no elevador.

Estava ansioso para que meu pai chegasse em casa, eu precisava falar com ele logo. O problema era que o senhor Minato saia de casa muito cedo e voltava muito tarde, lá para às 23:47 ou mais da noite. Isso é quando ele voltava. Tomei um banho e me oculpei em fazer as mais de quarenta e cinco atividades atrasadas que eu tinha acumulado nesses últimos meses. Respirei fundo para ver se a paciência baixava em mim, e assim fiz todas elas, terminado só as 22:00

Meus estômago roncava mais do que o Nagato bêbado, eu estou com fome e se não achar comida eu juro que como até as paredes. Não que eu nunca tivesse feito isso, só que foi na sexta série quando meteram minha cara na parede só por que eu "olhei" para o pau de um cara no mictório da escola. Qual é? Eu queria ver o tamanho da cobra, né? As boys só queriam ficar com ele e não comigo, tinha que ter alguma coisa naquela anaconda de ouro para ser tão sortudo.

Fui para a cozinha observando minha mãe que acabava de lavar os pratos da noite e lançar um sorriso.

Kushina:- O seu prato está no micro-ondas. - Deu um beijo no meu rosto e foi saindo da cozinha. - Lembre de escovar os dentes antes de dormir. - Falou ao longe provavelmente indo para o seu quarto.

Parei na frente do utensílio doméstico feito pelos deuses para esquentar comida, e o liguei, vendo a minha comida começar a girar lá dentro. Não vou mentir que estava com um pouco de medo por todas as luzes estarem apagadas e ter apenas a do cômodo acesa. Juro que quando terminar de comer, vou correndo para o meu quarto, não quero que o demônio ou sei lá o que me pegue.

Assim que minha comida ficou pronta, eu comi e lavei meu prato. Quando iria sair da cozinha escutei um barulho na porta de entrada e logo em seguida a voz do meu pai, ele estava falando no celular.

Minato:- ...Como assim no próximo mês?!? Você não está entendendo que eu quero isso para hoje?!.... Não tem "mais", amanhã ele tem que amanhecer morto, não importa como... e o que eu tenho a ver com isso? Dê seus pulos Fugaku, ou você já sabe o que acontece... - Escutei o mesmo desligar o celular.

A essa altura do campeonato eu já estava escondido embaixo do balcão, todo arrepiado. Nunca tinha ouvido meu pai falar assim, e muito menos nesse tom de voz, que estava mais grossa e ameaçadora. Quando ele disse que não era cem por cento bom, eu não imaginava que era essa porcentagem.

Ouvi passos se aproximando da cozinha, e me vi rezando para ele não me encontrar. Vai ele desconfia que eu escutei algo? Credo.

Estava quase que tremendo olhando para o fogão que era um pouco a frente do balcão, quando do nada o senhor Minato aparece com o rosto na minha frente, aparentemente vindo de cima do balcão. Gelei, sério, não passou nem cabelo.

Nasci gay - Sasunaru (Narusasu)Onde histórias criam vida. Descubra agora