Me Tenha Pra Você

O Diabo na terra

Por Sangue

Eu já havia colocado meu plano em prática, eu agora estava sentado na poltrona, fumando um bom charuto, aguardando o convidado especial chegar.

Devo admitir, a mansão dos Gonzáles era bem atraente, com seu estilo europeu do século XIX.

- Querida. - diz o mesmo ao cruzar a porta de cabeça baixa - O que.....- ele para de falar ao me ver - O que faz em minha casa? - pergunta sério

- Vim fazer uma visita, sua esposa foi bem convidativa conosco. Pena que tentou lutar quando chegou a hora do jantar. - falo soltando a fumaça enquanto mantinha o isqueiro aceso

Um dos seguranças acendem as luzes da sala, iluminando o local que estava escuro, dando a visão privilegiada do cadáver esquartejado sobre a mesa da sala.

- Carmen.....- diz em espanto soltando a maleta no chão dando passos pra trás - Porque? Porque tá fazendo isso?! - pergunta em choque

O cara era um bom ator, por isso enganou todos por anos, quem visse a cena teria pena dele. Levanto da poltrona o olhando.

- Sem teatro Gonzáles, eu sei bem quem você é. E se tentar pedir reforço, sinto em lhe informar, mas seus homens já foram fuzilados. Eu tornei sua casa um playground pros meus meninos. - falo dando um sorriso masoquista

-Você é o Diabo na terra, como todos diziam ser. - diz me olhando amedrontado

- Assim como você. Mas sou pior do que você imagina, meu caro. Principalmente quando mexem com quem amo. Assim como você ousou em tocar em minha família, eu fiz o mesmo com a sua, destruí cada essência sua que existe na sua casa, a principal dela foi sua mulher. Já que pra sua sorte o câncer levou seu filho,né. - falo dando um sorriso de lado

- Seu desgraçado!!!!! - grita raivoso correndo até mim

Mas um de meus seguranças o derruba no chão com um chute das costas, o fazendo apagar.

- O amarrem e coloquem no porta-malas. Hora de levar o porco pro abate.- ordeno apagando o charuto. - O resto limpem a bagunça. - falo colocando as mãos no bolso e saindo dali.

Dentro do carro seguimos caminho de volta pro castelo, e pelo retrovisor do carro eu via a mansão em chamas, apagando cada resíduo da família Gonzáles. Chegamos no castelo, desci do carro indo até as escadas da entrada, todos estavam do lado de fora, minha família junto aos mafiosos.

Sentados em cadeiras como se fossem jures de um julgamento.

Marcelo e Lorenzo estavam em pé, eu me direciono ao centro, enquanto os seguranças tiravam Heitor do porta-malas o pondo de joelhos no meio de todos.

O mesmo ergue a cabeça, olhando todos, e logo começa a rir.

- Preparou minha execução, De Luca? - pergunta debochado ao olhar pra mim

Agora sim, ele mostrava sua real face.

- Se sinta honrado Gonzáles, hoje mesmo eu lhe mandarei ao inferno, pra visitar meu amigo Lucifer. - falo sorrindo ao tirar meu revólver da cintura e apontar pro mesmo - Mas primeiro, você passará por uma espécie de interrogatório. - falo ao tirar a arma de sua mira e colocar na cintura de novo - Faça as honras Marcelo, ele é todo seu por enquanto. - falo e entro pra dentro de casa