Capítulo XIII:

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Kurt chegou em casa depois de um dia longo e exaustivo no trabalho. Já era tarde e Adrian já estava dormindo. Ele não viu onde Blaine estava, então ele só se jogou no sofá. Ouviu uma voz vindo de trás dele:

- Dia difícil?

- Claro. E o seu?

- Acabou de melhorar.

Blaine apareceu segurando dois copos de vinho e um creme para os pés. Ele se sentou bem em frente a Kurt e começou a massagear os pés dele.

- Receio que tenho más notícias.

Kurt apenas gemeu e Blaine continuou:

- Harriet ligou dizendo que a senhora Bane não concordou com a reunião.

Kurt afundou sua cabeça para trás:

- Alguma boa notícia?

- E se eu dissesse que eu amo muito você?

Kurt sorriu:

- Isso é sempre uma boa notícia. Eu contei para você que você é o marido mais perfeito e adorável do mundo?

Blaine abriu um sorriso largo de volta:

- Bem, Judith Shaw também ligou. Você se lembra dela?

- Claro, ela é a mãe do Michael Shaw. Ele é aquele que mordeu o Adrian uma vez. E eu sempre suspeitei que ela é a fim de você.

- Ela ligou porque a Harriet está ligando para as outras famílias e a Judith disse que queria nos ajudar.

Kurt estava ficando exaltado:

- Por que ela quer ajudar? O filho dela nem gosta do Ady.

- Talvez ela...

Kurt não o deixou terminar:

- Ele mordeu o Adrian, Blaine, mordeu! Ele colocou os dentes dele no braço do Adrian.

- Crianças fazem isso.

- Por que você está apoiando ela?

- Eu não estou apoiando ninguém; eu só acho que nós devemos usar toda a ajuda que conseguirmos.

Kurt olhou para longe, chateado:

- Eu ainda não gosto dela.

Blaine riu:

- É tão bonitinho que você tenha ciúmes de mim.

Kurt murmurou qualquer coisa como "não tenho", mas Blaine não conseguiu ouvi-lo porque ele tinha pulado em Kurt e o estava beijando. Eles estavam aconchegados quando Kurt perguntou:

- Como foi o seu dia com o Ady?

- Difícil. Eu não sei como acalmá-lo e tenho que ficar correndo atrás dele o dia todo.

- Ele está ficando mais agitado a cada dia; provavelmente por estar trancado com um de nós ou a babá o dia todo.

- Talvez a gente devesse começar a procurar outro jardim de infância.

Kurt estava hesitante quando ele colocou seus pensamentos em palavras:

- Blee, estive pensando, talvez eu devesse levar o Adrian comigo para passar alguns dias em Ohio.

Blaine foi pego de surpresa:

- Por quê? Por que você faria isso?

- Lá eu tenho meu pai, o Finn e a Carole para me ajudar. Papai não tem ido todos os dias para a loja agora que o Finn está ajudando. Ele poderia cuidar do Adrian para mim. Além disso, ele estaria em uma casa com jardim; Ady podia ter uma mudança brincando do lado de fora. Eu poderia terminar meu trabalho de lá e voltaria para entregar os desenhos no final do mês.

Blaine estava quase chorando e segurou ambos os braços de Kurt com firmeza:

- Eu te imploro: não faz isso comigo! Não tire meu marido e meu filho juntos. Você sabe que eu não posso sair de Nova York agora.

Kurt não tinha a intenção de machucar Blaine. Ele segurou Blaine contra seu peito:

- Se acalme, meu amor. Se machuca você tanto, eu não vou. Foi só uma ideia boba. Só estou tentando fazer as coisas mais fáceis.

Blaine se segurou a Kurt e começou a beijar o peito dele. Kurt estava fazendo cafuné nele:

- Nós precisamos descobrir uma saída. Todo esse estresse não é bom para nenhum de nós. Em especial para o Adrian.

Blaine concordou com a cabeça. As coisasprecisavam mudar. Eles precisavam fazer alguma coisa para resolver esseproblema de uma vez por todas. Blaine estava bolando um plano, mas eleprecisaria de ajuda. Ele sabia para quem tinha que ligar.

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