With Other Eyes | O pai de Kimberly Greengrass, já planejou toda a vida da filha. Ele tem muitos planos, tanto para ela, quanto para o gêmeo da menina. Kimberly não gosta nem um pouco da ideia de sua vida estar toda planejada, ela queria ter liberda...
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No dia seguinte, Kimberly anda apressadamente pelos corredores da escola a procura de seu irmão. A urgência se deve pelo o fato de seu pai ter enviado uma carta hoje de manhã para ela, que não a agradou nem um pouco.
— Christopher Willian Greengrass. — Kimberly chama com a voz calma, fria e autoritária, assim que avista seu irmão, que se vira assustado para sua gêmea. Quando ela chama o nome completo dele, já se deve espera pelo pior. Por mais que sua irmã tenta demonstrar calma, ele sabe da raiva que ela deve estar sentindo.
Christopher se despede dos seus colegas que estava com ele e os irmãos esperam todo mundo sair do corredor para começarem a se falar.
— O que te incomoda? — Christopher pergunta para sua irmã, com uma calma disfarçada, pois está nervoso por dentro, ver Kimberly nervosa o deixa nervoso também.
— Nosso pai me enviou uma carta. — Kimberly fala em uma calma assustadora, tentando não transparecer o quão chateada está por dentro, suas feições não demonstram nada também.
— E o que eu tenho haver com isso? — Ele já desconfia do que a carta se diz a respeito, mas ainda vai tentar enrolar a irmã, pois queria adiar ao máximo ter essa conversa com ela.
— Você sabia? — Ela encara Christopher com tanta frieza que ele começa a temer ainda mais o rumo da conversa, principalmente com a calma que sua irmã se encontra, sempre quando ela fica com essa calma mortal, pode saber que uma tempestade está por vir.
— Sabia do que exatamente? Você precisa ser mais específica, Berly. — Christopher abre um mínimo sorriso, para tentar amenizar as coisas.
— Não se finja de idiota, você sabia que o nosso pai já arranjou um casamento para mim? — Kimberly pergunta e está se segurando para não cair em lágrimas, o pai da menina sabe que ela não quer se casar e por incrível que pareça, a menina ainda tinha esperanças de que ia desistir dessa bobagem.
— Você precisa se acalmar, Berly. — O sonserino fala, como se isso fosse acontecer.
— Não me peça para eu me acalmar, desde quando você sabe? — A calma da menina começa a se acabar e seu irmão percebe o tom de voz dela se aumentando.
— Olha Berly...
— Só responde a maldita pergunta. — Ela fala quase gritando.
— Dois meses. — O menino responde e Kimberly abre a boca em um perfeito "O" e arregala os olhos, ficando perplexa.
— E quando você pensava em me contar? — Kim pergunta mudando o tom de voz para sério novamente, porém a suas expressões faciais revelam o quão indignada ela ainda está.
— Não sei, eu não tinha permissão.
— Ah você não tinha permissão? — A sonserina fala ironicamente, soltando uma risada de escárnio. — Mas você tem pelo menos a porcaria da permissão de me contar com pelo menos quem eu vou me casar ou isso é confidencial também?
