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POV SARAH 

As coisas estavam tranquilas. Alguns dias se passaram e eu e John B não falamos novamente sobre o meu pai. 

Fui a casa dele quando Big John voltou e até que nos demos bem, dessa vez ele me abriu um sorriso e me abraçou. Tenho a sensação de que essa viagem o fez bem, de que agora ele está finalmente e aceitando.

Fomos a algumas festas juntos e dormi na casa dele. Meu pai não ficava em casa muito tempo, então foi mais fácil engana-lo.

- Sabe onde está o Rafe? - Meu pai pergunta irritado e eu nego com a cabeça. Realmente não sei onde o Rafe estava mas meu pai parecia saber apesar de ter me perguntado.

- Ele saiu lá pelas 19 horas - falo 

- Tem certeza que não sabe para onde ele foi? 

- Tenho, pai - falo séria olhando para ele 

- Sarah, o Rafe está com uma pogue no continente - meu pai fala. Sabia que ele estava ciente das atitudes do meu irmão.

- E o que tem? 

- Você tem alguma noção da quantia de dinheiro que o seu irmão está gastando? 

- Pai, ele trabalha por esse dinheiro - rebato - Acho que o Rafe pode fazer o que bem entende 

- Você está brincando não está? - meu pai pergunta levemente indignado - Tem alguma noção do quão prejudicial isso é para nossa família?

- O Rafe estar apaixonado por uma pogue é prejudicial para a família ou para você? - pergunto irritada e meu pai me fuzila com o olhar 

- Se é para mim é para a família - ele rebate - EU LUTO PELA NOSSA FAMÍLIA 

- Você quer prender meu irmão, acha que isso é lutar pela família? 

- Acho sim, isso é lutar pela família olhando mais a frente. Agora vocês não vão entender por serem muito novos mas no futuro irão me agradecer 

- Eu duvido muito - falo me levantando do sofá e andando em direção as escadas, se não posso ter paz assistindo televisão na sala terei assistindo no meu quarto

- Preciso que você me apoie nessa decisão, filha - meu pai pede 

- Não me peça isso, pai. Eu te apoio em tudo mas nisso é impossível - respondo - Não espere que eu vire as costas para o meu irmão por causa de um preconceito seu com pogues - falo dando ênfase no "seu"

- Não espero que você vire as costas para o Rafe, se bem que ele nunca foi a sua prioridade 

- Agora passou a ser - rebato mais uma vez 

- Vamos fazer um combinado, eu te faço uma promessa se você me apoiar - meu pai fala e eu começo a prestar atenção 

- O que você quer? 

- Primeiramente, afaste-se um pouco dos pogues 

- Não me peça isso

- Eu preciso que você me ajude com os assuntos da empresa, preciso que você seja uma Cameron 

- O QUE VOCÊ QUER? - pergunto, dessa vez, sem paciência 

- Eu prometo dar todas as regalias para o Rafe, prometo solta-lo o quanto antes e prometo deixar você visita-lo sempre que quiser 

- E o que você quer em troca, fale logo 

- Que você me apoie, você será a minha sucessora na empresa e precisa começar a se adentrar nos assuntos 

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