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POV SARAH 

- Dois algodões doces e duas pipocas salgadas com leite condensado, madame - John B fala se aproximando com um sorriso no rosto 

- Estou com os ingressos - falo balançando os dois papéis.

- A maior atração hoje é o globo da morte e o trapezista - John B fala lendo um panfleto - e os palhaços, esses sempre são a melhor parte.

- SIM - falo animada, eu amo palhaços.

John B ri da minha animação, entrelaça nossos dedos e caminha em direção a entrada do lugar.

As cores, a animação, as risadas, tudo o que há em um circo me fascina. Me sinto a Sarinha criança, que saía com a mãe e os irmãos para o circo, rir atoa, comer a estranha combinação de pipoca salgada com leite condensado, depois comer algodão doce até sair com a boca toda melada. 

Em algumas questões eu nunca cresci, e o circo é uma dessas questões.

- Já fiz aula de trapézio, sabia?

- Isso é muito coisa de kook - John B comenta levando uma pipoca a boca 

- Mas é mesmo - falo - meu pai queria que eu fizesse ballet, mas eu detestava, achava sem graça e por isso pedi para fazer "dança de circo".

- Dança de circo? 

- Sim - respondo rindo e vejo John B segurar uma risada - é uma dança, mas é diferente e muito mais legal.

- É legal mesmo - John B fala olhando os movimentos leves dos bailarinos do trapézio - Vamos?

- O que?

- Fazer aula de trapézio.

- John B, no primeiro tombo você vai chorar como um bebê e vai desistir - falo rindo e John B me repreende com o olhar. 

- Mentira. 

- A única coisa que você faz sem chorar e surfar - falo rindo ainda mais e vejo John B murchar 

- Droga, é verdade - John B faz beicinho e eu abro um sorriso. 

Dou um beijo carinhoso em John B e quando saio, vejo que ele está com um sorrisinho bobo no rosto. 

- Você está doce - ele fala - e a sua boca está sujinha de algodão doce.

- Sério? - falo levando meus dedos a boca para limpar, mas John B me impede e molha a ponta dos dedos na boca, para depois limpar a minha, em um gesto grandemente excitante. 

Levanto o olhar para ele, que morde o lábio inferior. 

- Não faz essa cara para mim, estamos em público - ele fala levando o dedo a boca, começando a me provocar. 

O apresentador do circo anuncia a entrada do globo da morte e nós simplesmente não damos atenção, começando uma sessão de provocações discretas. 

A parte em que estamos é bem atrás e está praticamente vazia pois, aparentemente, todos preferem sentar na frente. 

John B coloca a mão na minha coxa e a aperta levemente, me fazendo respirar fundo e fazendo meu corpo todo se arrepiar. 

- Isso é meio desrespeitoso em público - falo baixo 

- Ninguém está nos vendo, então acho que estamos no lucro - ele fala no meu ouvido com uma voz sexy e depois morde o lóbulo da minha orelha - e você me ensinou que fazer essas coisas em lugares públicos é muito mais gostoso. 

- Meu Deus - falo baixinho fechando os olhos enquanto sinto a mão de John B subir pela minha coxa, e parando em cima da minha intimidade coberta pelo short. 

- O que houve? - ele pergunta sonso 

- O carro está muito longe? 

- Já passamos da idade de transar em carro, não acha?

- Ou transamos no carro ou transamos aqui - falo com a voz carregada de desejo, um desejo que apenas aumento quando eu vejo o olhar de John B sobre mim - e eu definitivamente não quero nenhuma velhinha de público enquanto eu transo.

John B da uma risada e me encara por alguns segundos, depois se levanta e estende a mão para mim. 

- Vamos? 

Entrelaço meus dedos aos de John B e ele me guia até a saída do circo.

Andamos dando risadas até o carro, que não estava tão longe.

- Poxa, eu adoro circos - falo sorrindo e olhando John B nos olhos 

- Teremos outras oportunidades de vir. - John B fala segurando minha cintura e me prensando contra o carro, me fazendo abrir um sorriso safado quase que involuntariamente. 

Puxo meu marido pela nuca e colo nossos lábios como se estivesse precisando disso há anos. Nosso beijo tem uma mágica que eu nunca vou entender, em anos de casamento, eu nunca vou entender a mágica que John B tem e sinto que nunca vou cansar dele. 

Ele desce seus beijos pelo meu pescoço e desce suas mãos pelo meu corpo, as concentrando na minha bunda. Volto a beijá-lo e desço as mãos pelo seu abdômen perfeitamente desenhado, entrando com elas pela sua calça. 

- Sarah - ele fala em meio ao beijo e de repente me vira de costas, segurando uma mão atrás de mim e com a outra eu me apoio no carro.

John B passa a língua pelo meu pescoço e dá um tapa estalado na minha bunda. Estou tão inebriada por essa nuvem de tesão que está nos rondando que acabei de perceber que estamos fazendo isso em público, no estacionamento de um circo.

- Vamos entrar - falo abrindo a porta de carro e entrando, John B entra logo atrás de mim. 

John B me beija ferozmente, mas seu corpo não se deita por cima do meu como de costume, ele apenas começa a se erguer, terminando de desabotoar sua calça e botando seu membro já duro para fora. 

Analiso tanto o corpo do meu do meu marido quanto sua expressão excitada. John B se senta do meu lado e eu não hesito na hora de colocar o seu membro por inteiro na boca. 

Meu marido termina de tirar a sua camisa, que já estava aberta, e depois segura meus cabelos, auxiliando nos meus movimentos. 

Saio do boquete que estava fazendo e começo a tirar a minha blusa, enquanto vejo John B massagear o próprio membro, sem tirar os olhos de mim. Tiro minha calcinha por último e sem esperar mais, John B me segura firme e me vira de costas para ele, me fazendo ficar apoiada com as duas mãos no vidro, enquanto estou apoiada com os dois joelhos no banco. 

Ele chega por trás de mim, passeando com o seu pau pela minha entrada e me fazendo respirar fundo com esse contato mínimo. 

John B segue com uma mão para a minha intimidade, enquanto com a outra, ele afasta os cabelos da minha nuca, distribuindo beijos molhados por lá. 

Enquanto começa a massagear o meu clitóris de forma rápida, John fala diversas coisas ao pé do meu ouvido, das mais sujas ao melhores elogios, me fazendo estremecer da cabeça aos pés. 

De repente sinto seu membro me invadir e eu não consigo controlar o som do meu gemido agudo. 

- Você pode ignorar que estamos na rua e gemer mais para mim - John B fala com a voz arrastada 

John B permanece com estocadas constantes, segurando firme meu corpo, suas mãos passeiam pelos meus seios, os apertando com força. 

O som dos nossos corpos suados se batendo, meus joelhos tremendo com a sensação de tesão se espalhando, John B gemendo baixinho no meu ouvido, suas mãos passeando pelo meu corpo e seus beijos pelo meu pescoço, os vidros embaçados e o clima construído para que o nosso carro se torne o ambiente mais excitante do mundo.

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Ó o cabaré.

Reta final da nossa fic, gente :((

A fic JIARA vem aí em fevereiro e se chamará PROBLEM. ( Por motivos óbvios kkkkkk)

Espero que estejam gostando da fic e dessa saga doida que eu criei na minha cabeça.

SECRETOnde histórias criam vida. Descubra agora