capítulo dois

1.7K 55 1
                                    

DOIS


Caitlin abriu a porta do celeiro e apertou os olhos


para ver um mundo coberto de neve. A luz branca


do sol refletia em tudo. Ela levou as mãos aos


olhos, sentindo uma dor que nunca havia sentido:


seus olhos a estavam matando.


Caleb saiu e ficou ao lado dela, cobrindo seus


braços e pescoço com um material fino e claro.


Parecia filme plástico, mas parecia se dissolver na


pele dele quando ele o usou. Ela nem sequer o


enxergava.


"O que é isso?"


"Cobertura para a pele,


" ele disse, olhando para


baixo enquanto cobria cuidadosamente os seus


braços e ombros. "É o que nos permite sair


durante o dia. Sem ela, a nossa pele queimaria."


Ele olhou para ela. "Você não precisa dela-


ainda."


"Como você sabe?" ela perguntou.


"Confie em mim,


" ele disse, sorrindo. "Você saberia."


Ele colocou a mão no bolso e pegou um pequeno


frasco de colírio, se inclinou para trás e pingou


várias gotas em cada olho. Ele virou e olhou para


ela.


Deve ter parecido óbvio que os olhos dela


estavam doendo, porque ele colocou gentilmente a


mão na testa dela. "Incline-se para trás,


" ele disse.


Ela se inclinou.


"Abra os olhos,


" ele disse.


Quando ela o fez, ele pingou uma gota em cada


olho.


Aquilo ardeu muito, e ela fechou os olhos e


baixou a cabeça.


"Ai,


" ela disse, esfregando os olhos. "Se você


está bravo comigo, é só dizer."


Ele sorriu. "Desculpe. Ele arde no começo, mas


você vai se acostumar. A sua sensibilidade irá


sumir em alguns segundos."


Ela piscou e esfregou os olhos. Finalmente, ela


olhou para cima e seus olhos não doíam mais. Ele estava certo: toda a dor havia ido embora.


"A maioria de nós ainda não sai durante o dia se


não precisar sair. Todos nós ficamos mais fracos


durante o dia. Mas algumas vezes, nós precisamos


sair."


Ele olhou para ela.


"Essa escola que ele frequenta,

amadaOnde histórias criam vida. Descubra agora