Sem Tempo

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Pov Laura

Não sei a quanto tempo estou pressa aqui, não consigo me manter muito tempo acordada, sempre que acordo chega alguma pessoa e aplica alguma coisa em mim, também não consigo ver nada pois meus olhos estão vendados.

Finalmente estou acordada por mais de alguns minutos.
Ouço alguns passos e vozes masculinas dizendo em russo - Não é para droga- lá hoje, o chefe não quer, ele a quer acordada.
- Sim, você já viu o corpo dela?
Eles riem
- Sim, talvez o chefe deixe a gente brincar um pouquinho com ela depois que ele acabar.
Não não não, ninguém vai encostar em mim, sinto passos se aproximando de mim, tento me lembrar de tudo o que Viktor me ensinou de luta.
- Levanta. Um deles dizem para mim em inglês com um forte sotaque russo.
Eles retiram a minha venda, pisco os olhos tentando me adaptar com a luz.
- Ela é realmente mais linda do que eles dizem. Um deles diz
- Sim, por isso Pagano a quis . Meu coração erra uma batida quando ouço o sobrenome de Luca .
- Pena que ele não a terá mais. Ele diz e se aproxima.
- Me diga tudo que sabe sobre a Famiglia gatinha? Eu fico muda
- Se não nós contar sofrerá as consequências.  Continuo muda, não vou trair de jeito nenhum a Famiglia.
- Diga! Ele grita, permaneço muda, até que sinto um soco no meu rosto.
Eu olho para ele e digo - Nascido em Sangue entro vivo e saio morto, eu juro que enquanto eu viver não trairei a Famiglia não trairei Luca Pagano. Mal tenho tempo para falar e sinto um soco no meu rosto.
Ele para quando o outro diz - Bata em partes que podemos cobrir se não o chefe acaba com a gente. Ele diz e os chutes começam, não sei por quando tempo apanho, mais sei que durou muito tempo. Acordo em uma cama, abro os olhos rápido. Aonde eu estou? Medo esse é o sentimento.
- Calma sereia. Eu escuto atrás de mim. Droga! Eu reconheço essa voz, lembro de ter ouvido uma vez no escritório do pai.
- Água. Eu digo com a voz áspera e rouca de tanto chorar.
Ele trás uma garrafa de água lacrada para mim. Eu bebo como se nunca tivesse visto água na minha vida.
- Melhor? Ele pergunta com a voz calma
Eu apenas balanço a cabeça que não, ele da uma risadinha.
- Logo ficará quando você se acostumar com seu novo lar. Ele me olha.
- Tire a roupa e coloque o robe vou preparar o seu banho. Eu olho para ele, ele ri e balança a cabeça  - Vou para o banheiro preparar seu banho enquanto isso você troca a roupa.
Eu levanto e começo a trocar a roupa, estou quase fechando quando ele chega e para meus movimentos, meu sangue gela.
- Luca fez isso com você ? Ele pergunta
- Não, foram os teus homens.
- Quem? Ele pergunta sério e bravo
- Eu não sei, estava escuro, mais eu reconheceria a voz. Ele assente e sai, vou para o banheiro e me tranco. E todas as lágrimas que eu achei que tivesse derramado decidem sair de uma vez. Me olho no espelho e lembro de Luca, dos seus beijos, do seu toque.

Horas se passaram até que ele volta.
- Vista isso e venha comigo. Ele diz jogando uma roupa íntima e uma calça jeans e blusa azul.
- Estou pronta. Eu digo, ele me olha com desejo, eu me encolho mentalmente.
Andamos por um longo corredor mal iluminado. Entramos em uma sala clara, 2 homens estão sentados na minha frente .
- Então qual dos dois bateu nela ?
Silêncio.
- Vamos começar com uma leve tortura, alguns minutos se passam e nós começamos a ouvir tiros. Luca. Eu sorrio com o pensamento.
- Vem o homem. Ele me puxa me levando para um quarto com chicotes e açoites.
- Então essa é a filha mais nova de Lyov. Um homem mais velho diz saindo da cadeira. Como assim sou filha do Lyov. Não posso me preocupar com isso agora .
- Sim, esse é o nosso novo brinquedinho. Ele vem para o meu lado e coloca o braço na minha cintura  - Falei que iria arrumar outro depois que Mira morreu.
- Traga. O pai dele diz. Não, droga.
Ele me empurra para cama, e começa a me morder, eu grito e me debato.
- Me solta. Eu grito mais alto.
Sinto um soco, e logo em seguida não vejo mais nada.

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