Eu sinto me envolver
Como se fossem fortes braços
Que me agarram sem o meu querer
Me colocam a força em embaraços
Onde eu não consigo verQuanto mais fundo
Mais eu sinto perfurar
No peito sinto algo pontiagudo
Eu sei que consigo suportar
Mas me da vontade de sumir desse mundoEu sei que consigo ser forte
Luto constantemente contra mim mesma em segredo
Pois sei que esses braços vieram da minha mente
Perturbada e enclausurada em meu medo
O medo de morrer, de algo terrível acontecerViver acorrentada por mim, minha maior inimiga sou eu
Mas não será sempre assim, me acalmarei e sairei desse breu
A luz que me ilumina vem da natureza
Eu não canso de admirar tamanha grandeza
A calmaria e a paz que traz estar em sintoniaOuvir uma sincera melodia
Não há problema em estar inaptos
Pois a natureza não julga seu atos
Me agarro ao que é puro
Então me sinto em um lugar seguroÉ natural se sentir mal
Se sentir culpada por não estar bem
É algo que não deveria recair sobre ninguém
Em um ambiente natural
Encontro uma compreensão sem igualSem palavras, sinto meu coração acalmar
Então o conforto retorna novamente ao meu lar
Minha mente, meu abrigo nada seguro
Mas é aonde me inspiroDevemos cuidar de nós mesmos
Cada um usando seus próprios meios
As vezes as coisas são caóticas
Mas a esperança não pode estar extinguida em tocas
O dia nublado passa, sempre passará
Não importa quão intensa a dor, ela aliviará
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Contos que fazem pontos
PoetryUma coletânea de diversos poemas que representam alguma emoção vivida devido a alguns momento da vida. Usemos a arte como recurso para nos refugiarmos dos pesadelos, uma terapia que nos permite respirar para quem sabe, podermos relaxar e inspirar. E...