CHAPTER EIGHT

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— Vocês viram o Baji hoje? Ele havia me chamado para passar o domingo na casa dele — Matsuno caminha até Takashi após todos irem embora, os câmeras, o pessoal da imprensa e sua família. Sua noiva foi barrada na entrada por um bando de garotas super admiradas por sua presença, é famosa na internet pelo visto.

—  Não — Respondeu de forma seca olhando para qualquer lugar menos nos olhos azuis do príncipe, Shiba olhou de canto para a silhueta do colega de quarto, mas manteve em silêncio entrando na onda do outro.

— Sério? Bom, tudo bem, ele vai chegar mais tarde provavelmente — Sorriu — Mitsuya, os jornalistas adoraram a roupa que fez, quem sabe algum estilista profissional queira investir em você.

— Eu vi as notícias, foi muito gratificante ver inúmeras pessoas vendo algo que fiz e acharem bonito! — Mostrou entusiasmo. Chifuyu dialoga normalmente com o jovem lilás enquanto caminham pelos campos, Hakkai apenas os segue escutando a conversa dos dois, em nenhum momento o outro citou o nome de Keisuke e como foi sua reação diante do novo casal. Mitsuya é bastante inteligente e sabe muito bem como seu amigo se sente em relação ao príncipe.

Amigos não se olham daquela forma.

Amigos não sorriem daquela forma.

A caminhada é interrompida com o bater do sinal, os três se olham confusos questionando o porquê desse som em pleno domingo, a diretora nem presente fica no colégio, os coordenadores ficam somente dentro do local. Mudaram a rota para investigar o motivo daquele sinal, Chifuyu se aproxima do jovem da tatuagem nítida que momentos atrás estava discutindo com outro cara.

— Parabéns pelo noivado, Vossa Alteza — Parabenizou com um sorriso nos lábios.

— É...obrigado...você sabe o motivo de terem acionado o sinal?

— Provavelmente devem ser os alunos transando na direção, acredite, ano passado aconteceu cinco vezes, em seguida — Recuou — Vai me desculpar, mas eu tenho que ir buscar a Emma. Nos vemos depois?

— Vocês dois namoram? — A pergunta de Matsuno fez com que Ryuguji negara imediatamente, o que foi estranho — Vai lá, não vai querer fazer ela esperar.

KISAKI TETTA

Ambos jovens descem as escadas para saída do colégio, Hanma, sendo ele mesmo, agarrou a mão de Tetta e botou dentro do bolso do casaco marrom, da mesma cor que do menor, o estilo dos dois se baseia nos gostos de Kisaki, só nos dele. Atravessando algumas árvores que despejam mais neve, uma figura familiar para o bronzeado surge do portão, seu pai.

Se afastou rapidamente do mais velho e foi de encontro com o conde perguntando o porquê de estar ali, mas foi ignorado.

— Precisamos ir embora! — Disse apressado, puxando-o para o colégio, Tetta não avança e olha confuso para o homem sábio.

— O que? Por que? — Tentou ficar parado, mas ele ainda continuava a andar, praticamente correndo — Pai!

— NÓS VAMOS VOLTAR PARA SHIBUYA! — Berrou tão alto que a maioria dos alunos nos campos escutou.

— Eu não vou de jeito nenhum! — Sentiu a mão velha lhe apertar tão forte que poderia deixar marca, mesmo tentando recuar e se soltar não conseguia se distanciar — Me solta!

— VOCÊ ACHA MESMO QUE EU QUERIA ESTAR AQUI? A SUA MÃE ME OBRIGOU A TE BUSCAR E LEVAR CONOSCO, POR MIM, EU DEIXARIA VOCÊ AQUI! AGORA CALA A BOCA E FAÇA O QUE ESTOU MANDANDO, KISAKI! — Com receio da situação piorar, Hanma se aproxima parando no caminho do homem exaltado e tirando a força Tetta de perto do seu pai — Quem você acha que é para se intrometer nos meus assuntos, com o meu filho!?

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐒𝐖𝐈𝐌𝐌𝐈𝐍𝐆 𝐁𝐎𝐘 Onde histórias criam vida. Descubra agora