Sétimo capítulo - Sorte

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Para a sorte de Hange e Levi

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Para a sorte de Hange e Levi... A queda foi curta, mas a mulher não deixou de sentir uma dor retumbante se espalhando pelas costas empertigadas, resmungando. O soldado queria xingá-la, mas ela queria xingá-lo também, no entanto não fizeram isso. Ao invés, Levi se arrastou de cima do corpo dela, enquanto Hange se sentava, apoiando as mãos atrás das costas, arqueando, causando estalos.

Não demorou muito para que os olhos da tenente corressem pelo local, algo que Levi já fazia. Para a surpresa total de Hange, através de algumas árvores ela pode ver o que parecia ser uma cabana. Ela se alegrou com isso, pois poderiam pedir ajuda e quem sabe, se abrigarem até conseguirem chegar em alguma cidade, já que a zona em que estavam era rural.

Se levantando, Hange ajudou Levi que já estava sentado segurando o braço com uma careta de dor, espirrando dolorosamente. Ao se levantar também, ela deixou que ele se apoiasse nela, assim caminharam rumo a cabana, só aí foi que a mulher percebeu que o soldado estava manco.

– Sua perna foi atingida também? – inquiriu seriamente.

– Não... Minha perna... Agh... – ele grunhiu de dor – Acho que deslocou. – Então, Hange viu... Estava bem perceptível na verdade, ela estava torta, fora do alinhamento do corpo.

– Minha nossa, Levi... Merda... Não encoste no chão, já estamos chegando. ­– pediu.

Era a primeira vez em que Hange o via tão debilitado, ela nem sequer já o viu resfriado antes.

Quando passaram pelo bosque, o exterior da cabana se tornou mais visível. Ela era pequena e ao lado havia um poço e um celeiro compacto, o qual estava vazio. Mas para a confusão total de ambos, a porta da casa estava aberta, não escancaradamente, mas o suficiente para perceber uma escuridão no interior da cabana.

– Será que... Tem alguém? – Ela olhou para Levi que parecia ter a mesma dúvida.

– Só tem um jeito de descobrir. – Isso encorajou a mulher a subir os degraus do estreito deck de madeira, que rangia a cada passo.

Hange empurrou a porta com a palma da mão devagar, já espiando o interior, que se tornou mais iluminado pelo luar.

– Olá... Tem alguém aí? – Ela perguntou uma vez. – Sou uma militar, estou em busca de informações. – Tentou, mas sua resposta foi o silêncio.

Tomando mais coragem, ela entrou na casa analisando o máximo que podia. Nisso, percebeu uma bagunça semelhante à de seu quarto, porém... Que não fazia sentido. Haviam roupas espalhadas pelo chão e outros objetos. Parecia que um furacão tivesse passado ali.

– Isso parece... – hesitou.

– A casa foi abandonada. – Levi completou, temendo que fosse uma cabana utilizada por algum criminoso para se esconder.

– Tinha um celeiro..., mas sem cavalos. Por que alguém abandonaria aqui? Deixando tanta bagunça? – Para o soldado, somente um criminoso amador deixaria rastros assim, então a situação parecia ainda mais suspeita.

Um ao outro - LevihanOnde histórias criam vida. Descubra agora