"Universidade, festas, pegação e bebidas... a rotina do jovem estudante de direito, Lee Jooheon se baseava nisso. O alfa nunca havia sido alguém muito responsável, só se mantinha com a cabeça centrada nos estudos e olhe lá. E ultimamente, só desejav...
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"Agora é real Agora que você me tem, você ainda me quer? [...] Há apenas alguns centímetros entre nós Eu quero que você ceda [....] Neste momento, eu não tenho vergonha Gritando a plenos pulmões por você Não tenho medo de enfrentar isso Eu preciso de você mais do que queria...."
- Camila Cabello, Shameless
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Para um banheiro de casa noturna, o local era limpo e não tinha um cheiro tão forte. Allen era maluco por limpeza e isso piorava ao cuidar de seu estabelecimento.
A música era mais baixa ali e Changkyun se recostou no balcão e fechou os olhos, pensando e afundando no seu mar de sentimentos. Queria falar com Jooheon, pedir desculpas; sentir seus lábios... Mas, Jooheon havia recusado Chang naquela noite e se...
- Changkyunnie - a voz grave e rouca se fez ouvir em seu ouvido, o tirando de sua profunda concentração. O cheiro do alfa o atingiu em cheio, assim como seu calor. Algo vibrou dentro de Changkyun e sua pele se arrepiou como se houve eletricidade estática ali. - Será que você me dará à honra de conversar comigo e parar de me ignorar? - Estava sério. Ah porra, ele ficava sexy demais com aquela seriedade toda.
Changkyun engoliu em seco. Olhou para às portas abertas de cabines vazias e depois, para à entrada. Deveria fugir? Não. Estava cansado de fugir.
Evitou encarar o alfa nos seus intensos olhos que o desestabilizava e tomando fôlego e coragem, enfim, falou:
- Aqui não é um bom lugar. Me siga.
Jooheon sentiu-se aliviado só de escutar aquela linda e grave voz, de sentir aquele cheiro delicioso e de voltar a ficar próximo.
Sem discutir e com calma - ou aquela que tentava passar -, já que seu estômago estava cheio de borboletas, o seguiu para onde quer que fosse e algo lhe dizia que sempre seria assim.
Changkyun não via local melhor onde houvessem privacidade para uma conversa séria, senão o escritório de Allen. Abriu à porta, vendo que estava destrancada - se lembraria de puxar as orelhas de seu hyung por isso - e entrou com Jooheon. A verdade, era que Allen prestava atenção em seu escritório e viu o amigo entrando com o tal Jooheon.
- Safado - murmurou, esperando que não sujassem nada.
Chang ficou parado, sem saber o que fazer e falar. Estava nervoso.
Jooheon fechou à porta atrás de si e a trancou.
- Jooheon, o que voc...
Lee não explicou, ao invés disso, agiu.
Puxou Changkyun pela cintura de encontro ao seu corpo, quebrando qualquer centímetro e barreira que os separavam. O colou firmemente contra si e o beijou, da forma que desejou na primeira vez que o viu e como passou a desejar ainda mais nos últimos meses.
