"Universidade, festas, pegação e bebidas... a rotina do jovem estudante de direito, Lee Jooheon se baseava nisso. O alfa nunca havia sido alguém muito responsável, só se mantinha com a cabeça centrada nos estudos e olhe lá. E ultimamente, só desejav...
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"Baby, eu quero você..."
- The Weeknd, Next
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Jooheon não precisou abrir os olhos para sentir a forte dor de cabeça, o resultado tão famoso da bebedeira da noite passada e também não precisou abrir os olhos para entender aonde estava. Sentia o cheiro de sexo o atingir em cheio.
Abriu os olhos devagarinho, olhando para o ômega nu ao seu lado. Era bonito.... Mas, Jooheon, em seu interior, desejava que aquele ômega pudesse ser o barman.
Ah sim, aquele barman que o havia rejeitado... Tinha alguma coisa nele que excitava Jooheon, ao ponto dele continuar em sua cabeça.
Bufou baixinho. Como poderia alguém o rejeitar? E como poderia, Jooheon continuar querendo alguém que lhe dera um fora? Era idiotice e o fazia parecer um adolescente virjão.
Levantou da cama com suavidade, ansiando não acordar o ômega. Vestiu suas roupas em completo silêncio e em menos de minutos, já estava fora do apartamento alheio.
Aquela era sua rotina. Balada, beber, transar com um ômega ou beta desconhecido e no outro dia sair de fininho como se nem tivesse existido.
Jooheon não tinha mais responsabilidades afetivas com ninguém e nunca ficava com uma pessoa mais de uma vez. Tinha medo de se apegar a alguém novo e acontecer a mesma coisa que havia acontecido com Minhyuk. Soava covarde, mas ele só não queria sofrer aquela dor de volta... Ser traído nem havia sido o pior. O pior havia sido a mentira que Minhyuk o contava... A mentira de que o amava. A forma como havia brincado com seus sentimentos...
Balançou a cabeça, tirando Minhyuk de seus pensamentos e caminhando ainda mais rápido em direção ao próprio apartamento, parando em uma cafeteira e pedindo um café amargo e sem leite, para acordar e tentar afastar a dor de cabeça. Sua sorte, era que o apartamento ficava próximo e assim que chegou, tomou um banho, remédio e se jogou na cama.
Tentou dormir de novo, mas aquele maldito ômega não saia de sua cabeça...
Suspirou frustrado, pegando o notebook e sentindo vergonha pelo que iria fazer...
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Changkyun acordou no domingo de manhã, não com seu cachorrinho o lambendo, como acontecia, mas com o celular notificando a entrada de uma nova mensagem.
Abriu os olhos com lentidão, os coçando para afastar o sono e se alongando para afastar a preguiça. Pegou o celular e soltou uma risada irônica e amarga.
"Kihyun:
Changkyun... Eu sinto sua falta. Por favor, volte para mim. Eu te amo tanto."
