Capítulo 4

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• Any Gabrielly •

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• Any Gabrielly •

Nossa mãe nos levou até os aposentos de nosso pai enquanto os outros entravam e se acomodavam nos quartos de hopedes do castelo.

Parece que o quarto de meus pais ficou mais longe do que antes, pois eu andava mais nunca chegava ao quarto deles. Até que cheguei e vi dois guardas parado na frente da porta que se revereciaram ao passamos por eles.

Ao entrar dentro do quarto vejo meu pai dormindo com um homem em pé ao lado da cama o examinado, ele deveria ser o médico que minha mãe provavelmente chamou.

— Majestades... alteza - diz ele ao notar nossa presença

— Oque ele tem doutor ? - pergunto me aproximando e sentando na cama segurando sua mão que estava em cima dele

— O rei já vem estado doente há alguns meses, ele teve uma melhora mas eu avisei a rainha que quando a dor volta-se era algo de tempo para ele morrer - disse me fazendo olhar para a minha mãe

— Por que não nos disse que nosso pai estava doente mãe ? - pergunto mas ela fica calada

— Eu que pedi para ela não contar - a voz do nosso pai se faz presente avisando que ele não estava mais dormindo - deixou-nos sozinhos - fala para o médico que se retirou do quarto

Aperto sua mão vendo ele abrir seus olhos, percebo que Bailey se aproxima e se segura a sua outra mão ajoelhando ao lado da cama.

— Por que não contou que estava doente pai ? - perguntou Bailey

— Não queria preocupar você e sua irmã - fala intercalando seu olhar em nós dois

— Desde de quando está doente pai ? - pergunto

— Desde de um mês depois que reencontramos você - diz e sinto meus olhos passarem pelo o choro

— Pai... - mumuro

— Tínhamos acabado de te encontrar, não queria preocupar vocês com algo sem importância

— Uma doença não é algo sem importância pai - fala Bailey visivelmente transtornado mas ele chorava também assim como eu e nossa mãe que subiu em cima da cama meio deitada ao lado dele

— Pai... o senhor deveria ter falado sobre isso assim que sentir-se algo - digo tentando me acalmar - mas tá tudo bem, você vai sair dessa

— Pai... - mumuro

— Tínhamos acabado de te encontrar, não queria preocupar vocês com algo sem importância

— Uma doença não é algo sem importância pai - fala Bailey visivelmente transtornado mas ele chorava também assim como eu e nossa mãe que subiu em cima da cama meio deitada ao lado dele

— Pai... o senhor deveria ter falado sobre isso assim que sentir-se algo - digo tentando me acalmar - mas tá tudo bem, você vai sair dessa

— Mãe, desde de quando ele piorou ? - Bailey perguntou para nossa mãe que fazia carinho no cabelo do nosso pai

— Após chegamos da França - diz e olho pra ela e pro meu pai

— O médico deu alguma coisa pra ele ? - pergunto a ela

— Alguns remédios para aliviar a dor que ele sente mas não faz que ele melhore, apenas faz que ele não sinta dor - fala apontando para a mesa no canto do quarto onde tinha os remédios

— Oque podemos fazer para o senhor melhorar ? - pergunto

— Você ouviu o dotor filha, não tem oque fazer ao meu respeito - diz e começa tossir

Solto sua mão e me levanto andando em círculos.

— Então vamos chamar outros médicos, tenho certeza que eles vão poder te ajudar - digo mais pra mim do que para ele

— Any

— Esse médico não deve saber oque fala, outras opiniões podem achar um modo de ajudá-lo

— Any

Paro de andar e de falar quando Bailey me segura pelo os braços me forçando parar, olho para seus olhos que estão levemente vermelho e oque eu estava tentando segurar de lágrimas eu soltei, chorando realmente.

— Filha olha pra mim - escuto meu pai e viro minha cabeça em sua direção - está tudo bem filha, está tudo bem

— Não está nada bem pai, o senhor está morrendo e podemos fazer nada em relação a isso - falo sendo aparada pelos os braços do meu irmão

— Eu não poderia pedir morte melhor filha. Finalmente te encontramos e agora você está aqui conosco, é rainha de dois reinos e em pouco tempo será rainha definitiva da Escócia

— Se for para ser rainha só quando o senhor morrer eu prefiro não ser rainha e tê-lo aqui comigo

— Sei que quer, mas nem tudo oque queremos podemos ter - fala erguendo sua mão em nossa direção e eu a pego - mas mesmo assim eu consegui alcançar tudo oque eu sempre quis, uma esposa no qual eu amo muito - diz olhando para nossa mãe que chorava e depois olhando para Bailey - um filho quase perfeito, gentil, que segue seus princípios. Fiquei muito orgulhoso quando revindicou do trono por sua amada - diz mudando seu olhar de Bailey para mim - você ainda tem muito oque viver minha filha, que está só no começo, o casamento e ser rainha pode parecer muito difícil mas quando você chega a sua felicidade de verdade, não achara nada difícil. Mesmo se tudo estiver desabando a sua volta você pode sempre contar com os irmãos, da mãe e das amigas porquê mesmo que o seu marido não a apoie, você tem que seguir oque é certo

A cada palavra que meu pai dava ele tossia, minha angústia aumentava ao vê-lo sofrendo daquele jeito e eu me agarrava a Bailey na intenção de me sentir melhor.

— Quando reencontrei você filha, eu fique tão feliz que senti que poderia morrer naquele momento pois consegui realizar o meu maior sonho, tê-la de volta. Mas Deus me ajudou a vê-la se casando e sendo coroada rainha, só não vou conseguir vê-la governado nosso reino

— Prometo que vou fazer o meu meu pai - digo

Meu pai sorriu pra mim, para minha mãe e meu irmão apertando ainda mais a minha mão, mas seu sorriso não durou muito. Ele parou de sorri e sua mão soltou a minha deixando o último suspiro de vida sair de sua boca, seus olhos já mais se mexiam assim como seu corpo sem vida.

Meu pai estava morto.

Um grito de dor ficou preso na minha garganta no qual tentei ao máximo engolir, o choro veio assim como o aperto de Bailey em seus braços. Enfiei meu rosto em seu pescoço escutando o choro dele e de nossa mãe que pelo oque vi ao subir o olhar estava agarrada ao corpo de meu pai.

Soltei-me dos braços de meu irmão e sai correndo pra fora do quarto já podendo escutar os guardas e os criados gritarem a nova notícia.

O rei está morto.

Saúdam a nova rainha.

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