Capítulo 6

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• Any Gabrielly •

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• Any Gabrielly •

O clima no castelo ficou sombrio no restante do dia de ontem, não falamos muito, ficamos em silêncio entre nós até mesmo nos momentos de refeição como almoço e janta.

Mesmo querendo ficar com a minha mãe, eu precisava voltar para a França e ela disse não precisava eu ficar aqui. E diz ela que eu tenho que
conversar com meu marido, dizer a ele as coisas que estão acontecendo.

Porém Bailey decidiu ficar para cuidar dela e da Escócia seguindo as minhas ordens como rainha, então voltamos pra França Joalin, Heyoon, Lamar e eu.

Saímos da Escócia bem cedinho, queríamos não demorar muito para chegar na França já que que castelos ficavam pelos dos limites dos países, então não demorariam mais de um dia de viagem.

E não demorou, chegamos no mesmo dia só que já era de noite. Chegamos e a carruagem entrou no castelo após a abertura dos portões. As meninas já estavam esperarando no lado de fora, assim como Josh.

Assim que abri a porta da carruagem Joalin saiu e abraçou a sua irmã, Heyoon e Lamar trocaram algumas palavras com Josh que me olhava saindo de dentro da carruagem, eles já deviam ter dito oque aconteceu. Desci os degraus da carruagem e me aproximei de Josh que me olhava com pena e compaixão, Heyoon e Lamar se afastaram assim como as meninas que foram puxados por Joalin.

— Any... eu sinto muito - diz ele se aproximando

— Só me abraça por favor - peço em sussurro e ele atende meu pedido

Afundo minha cabeça em seu pescoço sentindo suas mão em minha cintura e em minha cabeça, o choro veio em forma de pequenas lágrimas que caíam de meus olhos e deciam até cair sobre a pele dele. Não demorou muito para eu parar de chorar e levantar minha cabeça, limpei minha bochecha.

— Vem eu vou te levar para nosso quarto - diz ele me apoiando nele como ele segurando firme minha cintura

— Não precisa, vou caminhar um pouco pelo castelo - digo

— Any eu acho melhor você ir deitar um pouco

— Dormir não vai fazer eu esquecer da morte de meu pai Josh - digo saindo de seu aperto

— Não precisa dormir, pode ficar deitada apenas aproveitando o carinho que eu tenho a dar - diz e eu sorri

— Não está ocupado ? - pergunto e ele nega

— Não, nesse momento minha esposa precisa de mim - fala e é impossível não sorrir - vamos para o nosso quarto então

Deixo que ele me guie pelos os corredores do castelo até nosso quarto, porém no meio do caminho um guarda nos para.

— Majestade, a Rainha Úrsula está lhe chamando no escritório - o guarda diz diretamente pra mim

— Tudo bem, eu vou encontrá-la - respondo dispendando o guarda e me viro para o Josh - Vou ir ver o que sua mãe quer conversar comigo, me espere no nosso quarto pois eu não vou demorar, preciso muito conversar com você.

Ele assente e deixa um beijo na minha testa continuando o caminho até o nosso quarto, e eu me viro seguindo até o escritório que era aonde Úrsula pasava boa parte do seu tempo.

Bato na porta mas ninguém atende, então entro lá esperando por ela, sento-me na frente da mesa dela e noto um pergaminho, aparentemente um contrato, me levanto para olhar mais de perto.

— Contrato França e Escócia ? - continuo lendo, a copia do contrato que assinei no dia do meu casamento porém leio as cláusula que no dia não me atentei a ler

Basicamente diz no contrato que se eu morrer sem dar um herdeiro para Josh a Escócia seria da França, ou seja, a Escócia estaria nas mãos da França.

Me sinto traída, será que o Josh sabia disso ? Se eu não tiver um herdeiro e morrer a Escocia fica para o Josh ? Me sento novamente na cadeira, me sentindo tonta e com náuseas, eles não podem fazer isso comigo!

A porta abre de repente e guardo o contrato, ou melhor a cópia do contrato pois nele não tinha a minha assinatura e nem a de Josh, ela não falia nada mas era uma prova de que ele existe. Úrsula passou olhando para mim com uma cara de pena, e eu coloquei um sorriso falso no meu rosto.

— Minha querida... eu sinto muito pelo oque aconteceu, seu pai era um homem incrível - fala vindo na minha direção e me abraçando mesmo eu não correspondendo - eu queria lhe dizer que qualquer coisa que precisar, pode contar comigo

— Obrigada Úrsula - digo não tentando ser rude - eu preciso ir, seu filho me espera no nosso quarto

— Tudo bem - diz me soltando - vá, ele deve estar te esperando

Saio do escritório olhando o seu sorriso pra mim, falso, assim como ela.

Ando novamente em direção ao meu quarto e quando abro a porta vejo Josh sentado perto da janela, mas parou de olhá-la para me olhar quando entrei no quarto.

— Pensei que teria que ir até o escritório te trazer dos braços da minha mãe - diz saindo de perto da janela e vindo na minha direção

— Sua mãe é uma vaca - digo tirando o contrário de dentro do meu espartilho que foi aonde eu escondi - no nosso casamento foi adicionado uma cláusula no contrato, ele diz que se eu morrer antes de lhe dar um herdeiro a Escócia é da França. Me diz que você não está metido nisso Josh ! - digo jogando o contrato nas suas mãos

— Oque ? Não ! Eu nem estava sabendo sobre essa cláusula - diz abrindo o contrato e começando a ler - você tem certeza que foi minha mãe que fez isso ?

— Isso estava no escritório dela, então ela tem noção do que ele é. Não importa se foi ela que fez isso ou não, ela sabia e não contou - digo andando em círculos

— Não posso acreditar que ela fez isso, eu esperava isso se fosse meu pai mas ela não. Eu realmente não sabia disso Any, se eu soubesse não deixaria que isso fosse colocado no contrato do nosso casamento - diz largando o contrato em cima da mesinha e vindo na minha direção - pode deixar que eu vou falar com minha mãe e vou resolver essa nossa situação

— Pode deixar que eu mesma vou resolver isso - digo dando um passo na sua direção - não precisa se preocupar com isso, irei eu mesmo falar com a rainha mãe e fazer ela me dar o contrário original no qual irei destruir

— Ela não vai te entregar o contrato de um jeito fácil

— Não falei que seria, mas tenho os meus métodos

— Vai mesmo desafiar a minha mãe ?! - fala pegando na minha cintura

— Eu desafiaria o próprio demônio caso ele tenta-se comprar e vender o meu país, eu não vou arriscar a liberdade da Escócia - digo firme olhando diretamente para seus olhos

— Eu desafiaria o próprio demônio caso ele tenta-se comprar e vender o meu país, eu não vou arriscar a liberdade da Escócia - digo firme olhando diretamente para seus olhos

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