A disciplina dos Uhihas

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Konoha - 7:00 da manhã

Os primeiros raios de sol penetravam suavemente as janelas da tradicional mansão Uchiha, iluminando os corredores silenciosos. Mas dentro de um dos quartos, a paz da manhã estava longe de ser encontrada.

— Madara, acorde, já estamos atrasados. ordenei, com um tom firme.

Madara, ainda mergulhado em seu sono, respondeu com um murmúrio entediado. — Me deixe dormir, S/n,. resmungou, virando-se na cama e puxando o cobertor sobre a cabeça.

Impaciente, agarrei o cobertor e o puxei com força, fazendo-o rolar da cama com um estrondo.

— Madara, levanta agora!
O Uchiha mais velho, com os olhos arregalados, saltou em pé.

— Maldita! gritou ele, alarmado.

Sem pensar duas vezes, corri para a cozinha, onde encontrei Izuna, tranquilamente preparando o café da manhã. A cena contrastava completamente com o caos que havia acabado de presenciar.
Izuna levantou o olhar da panela onde mexia algo e disse . — O que está acontecendo?

— Madara quer me bater! digo escondendo-me rapidamente atrás dele, buscando proteção.

Madara entrou na cozinha logo depois, ainda com o cabelo desalinhado e o olhar ameaçador.

— Saia de trás dele para você ver o que acontece. SAIA, S/n!
disse ele, com os olhos brilhando com uma raiva contida.

Izuna, no entanto, não parecia perturbado. E calmamente, ele serviu o café da manhã.

— Sente-se, Madara. Ainda são sete da manhã, e vocês dois já estão assim? É cedo demais para tanta confusão.

Relutantemente, Madara obedeceu, sentando-se à mesa, embora continuasse me lançando olhares fulminantes.
Enquanto tomava o café, senti o peso do olhar de Madara sobre mim novamente.

— O que foi? Quer uma foto? Dura mais. provoquei, com um sorriso brincando em meus lábios.

Madara suspirou profundamente, cruzando os braços. — Está vendo, Izuna? Eu não tenho mais moral nesta casa. Izuna, sem perder o humor, deu de ombros.

— Acabem logo com isso e sumam da minha frente. Vocês estão atrapalhando minha paz.

Terminando meu café, fui rapidamente para o meu quarto, onde tomei um banho e fiz minha higiene matinal. Ao sair do banheiro, encontrei Madara encostado na porta, com um sorriso irônico nos lábios.

— Já terminou, princesa? perguntou ele, sarcástico. — Hashirama está nos esperando.

Mal tive tempo de responder, pois assim que passei pela porta ele me deu um leve toque na cabeça.

— tá maluco?. exclamei, esfregando o local.

— Isso é para você aprender a me respeitar e não me derrubar da cama de novo. disse ele, embora houvesse um tom de brincadeira em sua voz. — Agora, vamos logo.

———

Seguimos juntos pelas ruas de Konoha em direção à Torre do Hokage. Embora frequentemente discutíssemos, havia uma cumplicidade entre nós que nunca desaparecia. Ríamos e conversávamos como se a manhã caótica não tivesse acontecido.

Chegando à Torre, fomos diretamente para a sala do Hokage, onde Hashirama nos aguardava com um sorriso acolhedor.

— Que bom que chegaram.
disse ele com sua voz calorosa preenchendo a sala.

— Bom dia, Hokage.
cumprimentei com respeito.

Madara, impaciente como sempre, foi direto ao ponto. — Desembucha, Hashirama. O que queria falar que nos chamou com tanta urgência?

°𝑶𝒔 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒔𝒆 𝒂𝒕𝒓𝒂𝒆𝒎° 𝑻𝒐𝒃𝒊𝒓𝒂𝒎𝒂 𝑺𝒆𝒏𝒋𝒖Onde histórias criam vida. Descubra agora