Oi,
Boa leitura :)
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Kara escondeu o pacotinho transparente dentro do bolso e voltou a colocar o dinossauro de pelúcia ao lado de Luna.
O sangue ainda estava correndo frio por suas veias e seus olhos estavam fixos na porta por onde Lionel tinha saído. Porque ele tinha sorrido para ela?
Com toda certeza não era porque Luna estava se recuperando. Não, aquele sorriso não tinha nada de alivio ou felicidade, estava mais para um prazer sombrio. O sorriso de Lionel havia feito os cabelos da nuca dela se arrepiarem.
Lena estava olhando para a filha, mas os olhos dela estavam estranhamente vagos, como se a mente dela estivesse voando a quilômetros de distância.
Kara queria perguntar a ela sobre o que ela tinha conversado com Lionel, mas não estava muito certa de que Lena a responderia ou mesmo se a ouviria.
A porta do banheiro se abriu e Sam saiu de dentro e então caminhou determinada até Kara.
— Finalmente a bela adormecida acordou, vamos, saia da minha cadeira.
Kara fez uma careta e se virou para Lena que não parecia ter notado Sam ainda. Ela se levantou, mas então tropeçou no pé da cama e Sam teve que a agarrar pelo braço para que não caísse.
— Quantas taças você tomou, plastificada? Não acredito que deixei você dirigir.
— Não estou bêbada – Kara murmurou, mas os olhos dela estavam fixos no que havia caído do bolso da blusa dela quando tropeçou.
Que Lena não tivesse visto.
Ela se soltou da mão de Sam e fingiu tropeçar para frente novamente e agarrou a fotografia e a enfiou no bolso.
— Se você não está bêbada, eu sou o papa – Sam murmurou revirando os olhos e se acomodando na cadeira.
— Aposto que os fiéis não iriam notar a diferença se vocês trocassem de lugar – Kara respondeu se endireitando e esfregando os olhos. — As entradas no cabelo são bem parecidas.
Sam sorriu ferozmente para ela e Lena virou o rosto.
Kara olhou ao redor por um momento.
Ela tinha que ligar para Alex, talvez uma pressãozinha no diretor no hospital agilizasse as coisas e ela precisava saber o que eram as bolinhas que Luna havia consumido de uma fonte confiável. Elas não tinham formato de petisco de cachorro. E ela não tinha se esquecido que os Daxam eram próximos aos Luthor.
Kara pigarreou com as duas mãos no bolso, uma segurando a fotografia–que ela havia colocado no bolso daquela mesma blusa na primeira semana na mansão depois da ave de rapina a pegar no closet de Lena– e com a outra segurando o saquinho de bolinhas.
— Vou pegar um café, alguém quer?– Ela perguntou olhando entre as duas mulheres.
Sam se levantou.
— Eu mesmo vou pegar o meu. Não confio que não vá cuspir dentro.
— Não me de idéias – Kara revirou os olhos — Lena? Não? Ok, estou indo.
Kara se separou de Sam depois de sair do elevador dizendo que tinha esquecido algo no carro. Sam fez uma careta para ela e saiu do elevador em direção a cafeteria.
Kara correu até o estacionamento e se afastou de um casal que estava discutindo perto de uma BMW. Ela tirou o celular do bolso da calça e discou o número de Alex, mas antes que pudesse concluir a ligação o parelho tocou com um número desconhecido. Ela tinha um bom palpite de quem podia ser.
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Operação Luthor
FanfictionUma coisa é de conhecimento comum para todos os agentes do FBI: Lionel Luthor fabrica drogas ilícitas. Mas onde e como provar? Depois de um ano miserável afastada do FBI a agente Kara Danvers está disposta a tudo para voltar a ser a estrela mais br...