𝑁𝑎𝑟𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎 𝑜𝑛
Mesmo depois de todas aquelas despedidas indiretas, a morena ainda achava que ainda faltava alguém só não sabia exatamente quem era.
Siyeon buscava nos pontos mais profundos de sua memória tentando lembrar quem era essa pessoa que ela sentia falta, mas continuava sem saber.
— Quem é essa pessoa? Eu não me lembro de nada que seja algo de tão importante a esse ponto de eu desejar somente o melhor na vida.
Porém mais uma vez uma lâmpada acendeu em sua cabeça se lembrando de automático quem faltava.
— Ah como eu pude me esquecer da minha pequenina endemoniada que era o desastre em pessoa. — Sorriu levemente. — Infelizmente estou sem minha correntinha, mas ainda sim eu me lembro de você.
— Ainda bem que lembra dela, Siyeon. — A mais alta se assustou ao ouvir uma voz familiar vinda de um pouco mais longe. — Sem perguntas, ok? Apenas me segue e traz essa comida junto pra a gente jogar fora. — A Lee nada disse apenas fez o que a garota "desconhecida" disse.
Nada precisou ser dito novamente, as duas seguiram para um local escondido que ainda dava pra ter uma visão de onde estavam. E pouco depois de se esconderem melhor, Siyeon viu duas meninas, uma meio baixa e outra maior levando algo que parecia ser um corpo para dentro de onde ela estava.
— Não se assuste, tia, aquilo realmente é um corpo mas não há nada com que se preocupar. Nós vamos jogar essa comida fora e pôr o corpo daquele macho que parece contigo no lugar do seu pra acharem que você morreu e nós termos mais tempo de fugir e levar você lá pra sua gangue pra trazermos todo mundo pra cá e acabar com a festa que o Suga e a Wendy estão planejando em fazer.
— Pela voz e o jeito de falar você é a Chungha, certo?
— Sim sim, tia, sou eu mesmo.
— Plano bem pensado, Chungha, a gangue sabe que você tá fazendo isso?
— Não não, esse é um plano independente que foi feito por mim e aquelas praguinhas alí.
— Elas não me parecem estranhas, quem são? — Perguntou olhando para as meninas que vinham vindo correndo com medo de serem pegas.
— Ainda não está na hora de saber, mas como nós não temos moto ou carro, a gente vai correndo mesmo, beleza? — Perguntou a menor vendo a mais velha assentir sorrindo.
Assim que as duas garota chegaram, elas apenas olharam para Chungha indicando que era para elas voltarem para onde estavam.
*****
Depois de uma longa e silenciosa caminhada/corrida até o local de paz (ou talvez nem tanto) da autora da história, as quatro finalmente puderam conversar e "descobrir" quem eram.
— Uau finalmente. — Disse a mais velha.
— Aleluia, não aguentava mais caminhar. — Disse a morena enquanto tirava sua máscara e chapéu se sentando no sofá logo em seguida.
— Pera... Shuhua? (Autora: É ela que vai me representar aqui, beleza?)
— Sim, sou eu...
— Zabuza Momochi, o demônio do gás oculto. — Completou Jihyo(Autora: Ela tá representando minha melhor amiga aqui, vius?) também tirando sua máscara e seu chapéu.
— Ah sua quenga. — Deu um tapa na mais velha. — Ignora ela, de boa?
— Meninas quanto tempo! — Abraçou as duas. — Como vocês estão?
— Acordei pra vida e comecei a odiar aquele embuste que me obrigam a chamar de pai, fico com ódio do meu cabelo diariamente, tenho ódio daquele maluco de 1,80 de altura com nome de pedreiro, tenho raiva porque não cresci muito e odeio o ser que ajudou minha mãe a me dar a vida. — Falou enumerando os acontecimentos nada interessantes de sua vida.
— Resumindo: Tu só tem raiva do mundo e principalmente do teu pai.
— Isso aí mesmo. — Disse entre risadas. — Cadê a correntinha?
— É uma ótima pergunta, cadê a correntinha? — A Lee apenas repetiu a pergunta da mais nova recebendo um leve tapa em seguida.
— Antes que a Shuhua comece a esmurrar a Siyeon por ela ter perdido a corrente super importante, vamo comer porque tem suco de acerola e bolo de limão alí pra a gente lanchar. — Disse a Park gesticulando para elas irem para a cozinha.
— Mas é de madrugada porque a gente vai lanchar?
— Oxi? Tu ia comer risoto de camarão pra poder MORRER e agora tá reclamando do nosso lanchinho da madrugada? — Disse a mais nova dentre elas provocando risadas em todas. — Pode ir passando pra cozinha agora! — E o espírito de mãe que habita na taiwanesa ataca novamente.
*****
Depois de comerem e descansarem bastante, Chungha ligou para sua futura namorada pedindo pra ela ir buscá-la no endereço onde ela havia mandado por mensagem dizendo que tinha uma surpresa pra mais velha.
Quando Sunmi chegou, foi pega desprevenida ao ver sua irmã vivíssima e saudável, logo lhe dando um sermão para ela não assustar mais ninguém daquele jeito. E logo elas seguiram para Seoul novamente para encontrarem com a gangue e concluírem o plano feito pelas mais novas.
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The Past Is My Greatest Enemy
FanfictionKim Bora e Lee Siyeon eram o casal mais invejado do colégio, com direito à roupas combinando e andar de mãos dadas em todos os lugares que iam. Mas como nem tudo são flores algo tinha que dar errado, elas acabaram terminando de uma forma bem doloros...