(REVISADO)
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Todos sabem que Bakugou e o grupinho dele fazem bullying com Izuku , mas ninguém, exceto os próprios Bakugou e Izuku, sabe o quão calmo ele é quando os dois estão sozinhos.
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Bakugou estava sozinho na sala, quando ouve alguém entrando.
— Eai Deku. — Disse ao ver o esverdeado.
— Bom dia, Kachaan. — Murmurou sentando em sua carteira, que não é muito longe da dele.
Depois de alguns minutos, ninguém havia chegado ainda e Bakugou estava entediado. Então ele levanta e vai até a mesa de Izuku. Assim que ele chega perto o pequeno brócolis esconde o caderno que estava desenhando.
— O que você está fazendo? — Perguntou.
— Nada! — Respondeu nervoso enquanto levantava, escondendo o caderno atrás de si.
Ele vai andando até a porta como se estivesse fugindo. Mas Bakugou pega ele e o prende na parede deixando seus braços ao lado do corpo do esverdeado.
— Dê para mim, Deku. — Diz em um tom autoritário.
Izuku hesita por um momento mas dá o caderno à ele. Bakugou vai virando as páginas mas não acha nada de interessante, até que ele vê algo nas últimas páginas. Izuku começou a ficar desesperado quando Bakugou parou em uma folha específica, na hora do desespero ele puxa o caderno mas ele acaba arrancando a folha que olhava, a deixando na mão de Bakugou. Ele parece surpreso ao ver o tal desenho, e um tanto vermelho.
— Kachaan, não é isso que você tá pensando! — Ele tenta explicar mas nao sai nada. Bakugou mostra a folha para ele com um olhar firme, como se estivesse pedindo uma explicação. — O que você quer que eu faça? — Questionou entre os gaguejos.
— Você me desenhou no seu caderno e, bom, tem muitos corações aqui... Eu quero uma explicação, óbvio. — Respondeu.
Izuku ficou ainda mais corado.
— Você sabe , eu gosto da... da sua companhia e... da sua pele e do seu cabelo e... bem, esquece, eu sei que você não teria nada comigo já que seus amigos iriam te zoar. — Coçou a parte de trás de seu cabelo nervoso.
— Primeiro, eles não teriam coragem de me zoar, nunca, e segundo... — Assim que ele termina de falar ele se aproxima de Izuku lentamente.
— Kachaan? — Chama, mas de nada adianta.
Bakugou aproxima o rosto de Izuku do dele e inicia um beijo lento e calmo, o contrário da personalidade de Bakugou, mas logo começaa explodir, como a própria personalidade do loiro. Assim que eles se afastam ouvem alguém bater palmas na porta. É um dos amigos do Bakugou.
— Finalmente se assumiu cara, não aguentava mais! — Disse rindo e indo até o mais novo casal.
— Que nojo, vão fazer isso em outro lugar, não sabem o quanto é desconfortável para outras pessoas verem isso? — Reclamou o outro cara.
— Cara.. não faz isso véi. — Resmungou o mesmo das Palmas.
— Você vai concordar com o que eles estão fazendo? — Perguntou indignado.
Bakugou virou seu rosto para Izuku esperando que o mesmo estivesse chateado, mas se surpreendeu ao ver que ele estava observando cada detalhe de seu rosto, cada fio de cabelo, cada dilatação que sua pupila dava, e ignorando totalmente os outros dois. O loiro soltou um sorriso raro em seu rosto e pegou na cintura do esverdeado o beijando novamente enquanto os dois garotos discutiam.
— E foi assim que seus pais começaram a namorar, claro que teve muitas mais complicações depois, mas deu tudo certo no fim. — Disse por fim.
— Que incrível, tia Mina! — A filha adotiva do casal disse animada.
— Na verdade eu estou decepcionado, não acredito que o pai não bateu naquele cara. — O filho adotivo do casal reclamou decepcionado.
— Tenho certeza que seu pai bateu muito nele depois. — Falei tirando um sorriso das crianças.
Logo ouvimos a porta abrir.
— Chegamos crianças! — Ouvimos o barulho da porta na sala.
— Papai! — As crianças gritaram pulando no Izuku.
— Eu não acredito, quem ele acha que é para ficar te olhando daquele jeito?! — O loiro entrou irritado.
— Vocês saíram por trinta minutos para ir ao mercado e ele já está irritado? — Perguntei indo até eles.
As crianças riram do meu comentário.
— Eu tô falando sério, ele ficou encostando em seu corpo como se fosse normal! — Continuou irritado pegando as crianças no colo.
— Kachaan, ele é o segurança e o sistema de segurança apitou quando eu passei, ele tinha que verificar. — Explicou deixando as sacolas em cima do balcão.
— Você está o protegendo?! — Questionou.
— Sim papai, ele está! — Disse o pequeno filho deles apontando para o Izuku.
— Já chega, os dois para a cozinha, vocês vão fazer o jantar hoje. — Pegou a menina do colo do marido.
— Eu só vou porque eu estou com fome! — Exclamou indo até a cozinha.
— Eu também! — O pequeno gritou seguindo o tom de voz do pai.
Bom, o famoso "babá por amor".
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