ACE x SN

158 9 2
                                    

SN

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

SN

— Senhora Almirante. — Um novato chamou entrando na sala.

— Já disse para me chamar de senhorita, eu não sou muito mais velha que você ou qualquer outro novato. — Reclamei.

— Me pordoe. Tem um marinheiro de outra base aqui, disse que tem um recado de um dos almirantes para a senhorita. — Avisou dando espaço para a pessoa entrar.

Dei uma olhada na roupa de marinheiro do moreno e suspirei.

— Entendi, pode sair. Esse vai ser o último que vou falar hoje, não permita que ninguém mais entre na minha sala. Liberado. — Ordenei e ele fez uma reverência, logo em seguida saindo.

— Uau... — Trancou a porta e tirou o casaco da marinha, jogando-o no chão.

Ele estava de costas quando fez isso, o que me deu a visão da tatuagem pirata.

— Agh! Nem pra você pôr uma camisa, e se alguém visse de algum jeito? Eu teria que te prender, idiota! — Levantei da cadeira.

Dei a volta na mesa, parando do outro lado, e fiquei apoiada nela.

— Relaxa gatinha, eu sou cuidadoso. — Sorriu caminhando até mim.

Assim que ele chegou perto o suficiente, apoiou seus braços de cada lado do meu corpo. Olhei em seus olhos sorrindo e ele se inclinou para ficar com sua cabeça a altura da minha.


— Espero que não tenha ferido muito o dono disso aqui. — Disse passando os dedos pela borda da calça.

— Peguei no varal dos novatos. Foi bem fácil na verdade, melhor você monitorar seus soldadinhos melhor. — Aproximou-se ainda mais de mim.

Pude ouvir seu coração batendo.

— Meus "soldadinhos" estão melhores que meus cunhados. — Levantei alguns cartazes de procurados. — Foram presos hoje de manhã.

Por um momento ele franziu a testa mas logo sorriu.

— Eu salvo eles depois. — Murmurou me puxando pela cintura e encostou sua boca em minha orelha. — Quanto tempo temos? — Sussurrou jogando os cartazes no chão.

— Muito. O suficiente para fazer o que você quer e mais falar sobre nosso casamento. — Assim que eu terminei de falar ele deixou sua cabeça cair em meu ombro.

— Ah, gatinha. Temos que falar sobre isso agora? — Perguntou manhoso.

— Quando vamos nos encontrar de novo? Já decidimos como vai funcionar. Vamos nos encontrar uma vez ao mês e, ao nos aposentarmos, vamos morar juntos num lugar isolado. Já falamos disso Ace. — Mudei meu tom.

Ele levantou o olhar para mim, me olhando como um cãozinho sem dono.

— Não me chama assim... — Resmungou.

Ri.

— Não é seu nome? Ace. Provoquei.

— Não. Pra você é amor. — Corrigiu com uma feição incomodada.

— Você está sendo um pirata mau. Resolvemos que iríamos falar sobre o casamento quando nos encontrássemos de novo. Por que é tão teimoso? Me lembra meu irmão! — Bufei.

— Falando no Luffy, soube que a recompensa dele aumentou de novo? Esse garoto ta aprontando por aí! — Seu sorriso aumentou instantaneamente.

— Pode pelo menos fingir que me ama mais que meu irmãozinho? — Perguntei formando, involuntariamente, um biquinho em meus lábios.

Ele foi rápido ao puxar meu rosto para um selo rápido.

— Não posso não, gatinha. — Riu logo se afastando de mim.

— Garoto tu não me provoca! — Me teletransportei para trás dele o abraçando firmemente.

— Que isso, se eu for receber esse abraço toda vez que te irritar... — Antes que ele terminasse eu o mordo, fazendo-o ficar sob meu comando.

Nos teleporto para minha cadeira, ficando sentada em seu colo.

— Eu devia te deixar assim pelo resto do dia. — Observei seus olhos vazios. — Mas eu prefiro ver o brilho no seu olhar. — O beijei e então mordi seu lábio inferior, fazendo-o voltar ao normal.

Assim que me afastei fui puxada de volta para o beijo. Senti suas mãos tocarem minha cintura e irem descendo cada vez mais.

— Espera.. — Me afastei com esforço de sua boca ofegando.

— Já estou esperando há muito tempo. — Me tomou para si novamente.

Suas mãos já estavam tocando em lugares proibidos, enquanto as minhas procuravam um controle na mesa. Assim que o encontrei apertei os botões certos para trancar a porta e fechas as cortinas.

— Qual cor? — Perguntei na pausa rápida para respirar.

Não precisei explicar pois ele já conhece essa sala como conhece o meu corpo.

— Da última vez foi vermelho, vamos tentar roxo hoje. — Se afastou para responder e logo continuamos.

Apertei o botão roxo para ligar as leds da sala e então pude finalmente lhe dar toda a minha atenção.

No fim eu cedi, pirata maldito!

Cenas De ImagensOnde histórias criam vida. Descubra agora