Em meu frio leito me deito
Mais uma madrugada ruidosa chegou
Apago a luz mas não para dormir
Prefiro não ver o rosto que emitem as vozes...Elas gritam sem parar
Esperneiam, choram e lamentam
Inerte permaneço
Deixo toda a gritaria continuar.Selvagens lamúrias pairam em meu quarto
As vozes não se calarão nunca mais
Como se agissem no automático
Um eterno loop de gritos.Não sei o que é pior
Fechar os olhos e ter pesadelos
Ou ficar acordado lembrando dos fracassos
Queria poder desligar minha mente...Perdi mais uma noite acordado
Quando me dei conta
O sol já havia nascido
E eu ainda escutava os ecos na escuridão.
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Rosas Negras em Túmulos Brancos.
ŞiirRosas Negras em Túmulos Brancos é a segunda publicação dos meus poemas, dando sequência a trilogia iniciada em Madrugada em Versos.