cap.1 - Voltando para casa

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Autora aqui de novo! Avisinho rápido: vou tentar postar os capítulos pelo menos 3 vezes por semana, mas não postarei durante os fins de semana. Era só isso mesmo, boa leitura!!

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     Tinha acabado de desembarcar do avião e andava arrastando minha mala de rodinhas a procura de um certo alguém que eu chamo de pai. 

S/n – **Não o vejo a 5 anos… Será que ele vai me reconhecer?** – Pensei ainda o procurando, até que alguém me tira de meus pensamentos chamando pelo meu nome.

  – S/NNN!! – Uma voz bem conhecida por mim gritou meu nome chamando a atenção das pessoas em volta. Eu me virei abruptamente e dei um largo sorriso vendo quem era o dono daquela voz.

S/n – Paiii! – Eu corri eu sua direção não me importando se estava fazendo escândalo. Pulei em seu braços o abraçando e sendo imediatamente retribuída. 

Eu não me sinto desconfortável, isso é muito bom… Mesmo que eu tenha superado o "acontecimento" ainda é desconfortável ficar perto de um homem e principalmente ter contato físico por mais simples e mínimo que seja.

S/p – Minha pequena… Que saudade!! – Ele riu um pouco sôfrego, mas feliz. Não consegui conter o sorriso, apesar de sempre estar com a cara fechada e parecendo irritada (palavra dos meus amigos*), eu sempre sorria com pessoas mais íntimas, e dessa vez era impossível conter a felicidade que estou sentindo!

S/n – Eu também fiquei com saudades… Não queria ter ido embora com ela… – Falei desviando o olhar e começando a andar ao lado de meu pai. Ele era um homem gentil, diria até demais, mas isso é uma coisa rara hoje em dia. 

Ele é meu herói, sempre lutava por mim e contratou advogados caríssimos apenas para ter minha guarda e me tirar daquele inferno. Depois que eu quase matei aquele desgraçado nojento do meu padrasto, me pai não brigou e nem me xingou, pelo contrário…

~Flashback on~

Estava em uma chamada de vídeo com meu pai, sozinha em casa. Ele me ligou dois depois do que aconteceu e eu esperava que ele me desse um daqueles sermões igual o de quando eu roubei a moto do vizinho e vendi por 3 mil… 

S/p – S/n… – Ele me olhou com uma cara séria através da tela do computador e pelo cenário a sua volta eu percebi que estava em seu escritório, provavelmente os funcionários dele estava por perto…

S/p – Você. Está. De. Parabéns! – Falou separadamente cada palavra e eu o olhei confusa. Ele soltou um sorriso e eu vi a senhora Freya, secretaria dele aparecendo na tela.

Eu fiquei quieta ainda processando suas palavras.

Sra. Freya – Oi S/a!! Seu pai me contou o que aconteceu, então como foi a sensação de bater naquele babaca? Aposto que adorou!! – A mulher, mais ou menos da idade do meu pai, disse entre risadas acompanhada por meu pai. Logo meu tio, que também trabalha para o papai apareceu.

Charlle – Oi brotinho de feijão!! Poxa eu queria ter te ajudado a bater naqueles idiotas! – Ele se juntou a Freya na frente da câmera quase tampando meu pai. 

S/n – V-vocês não… N-não estão irritados?

Sra. Freya – Por que ficaríamos?! Estamos do seu lado e pode apostar que se pudéssemos faríamos uma comemoração por aquele filho da p– Ela foi interrompida por meu pai antes que pudesse continuar e soltei uma risadinha. Acaba que eu shipo' a Sra. Freya com meu pai, dariam um belo casal e ela é uma mulher incrível! Super apoio, as vezes acho até que eles se pegam de vez em quando. 

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