☆☆Tokyo Revengers☆☆

Cap.7 - Como você está vivo?!

     03 de agosto, finalmente o "grande dia" chegou. A semana foi difícil, mas graças a Deus já é sexta, aconteceram tantas coisas em só uma semana... Pra começar a Saikō perdeu 6 membros e o pior é 2 eram infiltrados de alguma gangue inimiga. Nathan e Aiko estão cuidando do interrogatório, os miseráveis não querem abrir o bico, mas uma hora eles vão querendo ou não. Takemichi ficou a semana toda no meu pé pedindo pra ajudar a Toman na luta contra Mobius, segundo ele o Ryu vai levar uma facada.

Isso é ridículo, é impossiv-  Bem... Não é impossível, aquele ranzinza tem inimigos afinal e essa informação é, estranhamente, específica. O Take poderia simplesmente dizer que eu tenho que proteger o Ryu, não que isso fosse me convencer, pelo contrário. Mas ele especificou que Ken Ryuguji levará uma facada na luta de 03 de agosto, ou seja, uma tentativa de assassinato. Como ele sabe disso? Por que o Ryu será assassinado? E por que quer tanto protegê-lo?

Isso, definitivamente, é estranho e pode loucura acreditar e levar uma divisão inteira da Saikō, mas não custa nada levar pelo menos dois membros como precaução.

     Estava tão inerte em pensamentos que me assustei ao escutar a campainha tocando, na minha pressa de atender nem notei que estava de apenas enrolada a uma toalha.

O rosto familiar do entregador ficou vermelho e seus olhos passearam pelo corpo, senti um frio percorrendo a espinha e uma sensação de formigamento na barriga, chamam de "borboletas na barriga" se não me engano.

Ao pagar o rapaz e pegar minha caixa de pizza fiquei hipnotizada com a beleza dele, mas o mais estranho é que ele é extramamente parecido com alguém... M-mas ele já morreu.

S/n – Chiro...? – As palavras saíram automaticamente da minha boca, ele me olhou assustado e aí eu tive a certeza... É ele mesmo, mas... Como??

   – S-s/n...? – Meu corpo ficou mais pesado e minha vista começou a escurecer.

Estava indo de encontro ao chão frio e duro, mas senti braços me segurarem antes de atingi-lo, só aí apaguei completamente.

Quebra.de.Tempo

Meus olhos se abriram e imediatamente se fecharam por culpa da claridade. Pus a mão um pouco acima dos olhos cobrindo da luz forte vindo da janela.

S/n – Meu quarto...? C-como...

   – Ah você acordou! Quanto tempo, não? – Essa voz... Impossível.

S/n – Porra eu usei droga e tô alucinando? Cacete meu pai vai me matar... Que diabos... Eu tô muito chapada, é a única explicação lógica! – Disse ficando desesperada, mas ouvi uma risada vindo dele, que incrível até minha ilusão ri da minha cara em um momento de desespero. Maravilhoso.

   – Você não mudou nada com as piadinhas né? Fica tranquila, você não tá alucinando.

S/n – Mas... O Manji disse... Q-que você... Como é possível que esteja vivo?!

   – Calma S/a, eu vou te contar tudo... Mas me prometa que não vai dizer a ninguém que eu estou vivo.

S/n – Não posso prometer isso! Tem noção do quanto todos ficaram com a sua morte, sabe no que ele se transformou?! Sabe o quanto eles sofrem até hoje?! Sabe o quanto eu senti dor?!?! V-você... Não posso prometer uma coisa dessas, se me perguntarem eu direi que está vivo, mas... Caso não perguntem, então não direi nada. – Já sentia minhas bochechas molhadas pelas lágrimas e meu nariz entupido, aposto que tô' horrível, odeio chorar na frente dos outros. Não por questão de ter medo de parecer fraca ou frágil, longe disso, mas por que eu fico mais feia do que já sou.

– Tem razão, mas não quero machucar vocês mais do que já o fiz. – Passou as mãos em minhas bochechas limpando as lágrimas e me olhando fixamente, dava pra ver a culpa em seu olhar. Sua tristeza...

S/n – Você é um grande cusão de merda, um desgraçado filho da puta e eu quero mais é você pegue um cabo de vassoura e enfie no cu! Se foda!... Mas... Ainda assim, você é importante pra mim, assim como pra eles e... Eu também os abandonei. – A essa altura já nem conseguia mais olhar seus olhos, mas se o conheço seu que está com um sorriso enorme no rosto.

Quebra.de.Tempo

Depois que conversamos, vi que já era 18:00 e iria me atrasar pra encontrar Takashi. Depois de expulsar ele do meu quarto me arrumei com o kimono que a Hina e Emma compraram pra mim, fiz uma trança com algumas mechas soltas na frente e uma maquiagem simples (Ou pode ser outra roupa, penteado e se preferir não precisa usar maquiagem). Como já sei que depois do festival terá a luta da Toman contra Mobius e é um dia frio, pus uma regata branca e uma calça legging preta por baixo do kimono cujo o tecido é um pouco mais fino que o normal.

Saí do quarto organizando minha bolsa conferindo se tem minha carteira com os documentos, dinheiro, chave da casa...

   – Vai ao festival?

S/n – Santo Cristo! Que susto, por que ainda tá aqui?! – Ele riu sentado relaxadamente* no sofá mexendo no celular.

   – Vou ficar aqui até a senhorita chegar, quero você aqui as onze em ponto, ouviu? – Tremi na base com aquele tom sério e de superioridade.

S/n – Desculpa baby, mas não vai dar. Acho que chego em casa no máximo até às... 02:00?

   – Quê?! Mas o festival dura até às 23:00, por que vai chegar às 02:00?

S/n – A Toman vai ter uma luta contra outra gangue e, mesmo que eu não seja da Toman, vou ajudar eles. Ah lembrei agora, não é que eu não confie em você, pode ficar o tempo que quiser, mas vai ter que ir embora antes do dia 22.

   – Tudo bem, vou ficar só por uma semana. Quero ver como eles estão.

S/n – E aproveitar o conforto dessa casa né. – Ele riu meio sem graça e andei até a porta pegando meu capacete e um calçado.

S/n – Bom... Tô indo, tchau! E não me espera! – Saí da porta indo até a garagem e montando na minha, tão amada, Harley-Davidson.

Corri ultrapassando todos os sinais ao ponto de sofrer um acidente, mas não me importando nem um pouco, gosto da adrenalina de correr assim. Não muito tempo depois de sair de casa finalmente cheguei ao tão esperado festival.

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Capítulo curto hoje, sorry (灬º‿º灬)

Gente tô escrevendo outras fanfic's, mas não vou publicar por agora, mas vou dizer que estou amando!