Dean And Me

É sobre Amar

Domingo, 7 de fevereiro

Dean me acordou animado esta manhã, eu sabia que ele estava feliz porque Sam está se recuperando bem, mas não era este o motivo de sua animação.

- Anda logo Castiel! - ele me apressou para me levantar.

- Dean, o que está acontecendo? - perguntei ainda tentando abrir os olhos.

- Tenho uma surpresa! - ele disse sorrindo e puxando as cobertas para me descobrir.

- Já estou indo Dean - respondi embora quisesse permanecer deitado.

Me levantei e fui até o banheiro quando saí ele me arrastou escada abaixo, me puxando pela mão.

- Agora que já estamos aqui, pode por favor me dizer o que está acontecendo? - eu quis saber.

- Tá preparado Cas? - ele questionou fazendo mistério.

- Sim Dean, eu estou preparado - embora não fizesse ideia do que poderia ser, toda aquela demora ja estava me deixando irritado.

Ele então se aproximou de mim, me entregando um frasco, com uma luz forte emanando de seu interior, uma luz que eu reconhecia, e não fui capaz de acreditar.

- Isso é... - o encarei e ele sorriu - Dean!

O abracei antes de dizer qualquer outra coisa.

- Eu sou demais, eu sei - ele se gabou.

- Minha graça! - eu segurei aquele pequeno e frágil frasco - como conseguiu?

- Eu disse que ia conseguir não disse? - ele respondeu sem ser específico.

- Dean... Me diga, como conseguiu recuperá-la tão depressa? eu busquei por meses - questionei desconfiado.

- Relaxa anjinho, não é como se eu tivesse feito um pacto nem nada parecido - ele deu de ombros.

- Dean, o que você fez? - pressionei.

- Eu... Pedi ajuda ao Crowley - admitiu.

- Crowley? foi atrás de um demônio para recuperar minha graça? Dean... Você fez outro pacto??? - perguntei preocupado.

- Eu já disse que não Cas! Relaxa, eu só mandei ele localizar aquele arcanjo safado! Foi ele que me ajudou a conseguir sua graça.

Ele realmente parecia estar dizendo a verdade mas ainda restavam perguntas a serem respondidas.

- Gabriel? E o que foi que ele te pediu em troca? - eu o conheço suficiente e sabia que ele não faria nada de graça.

- Nem me lembre disso - ele suspirou - ele pediu meu carro!

- O que? Deu o seu impala pra ele? - não conseguia imaginar em nenhuma hipótese aquilo acontecendo.

- Não, claro que não! Eu apenas emprestei, mas já peguei de volta se é o que quer saber - ele soltou o ar de seus pulmões demonstrando certo alívio.

- Emprestou baby à ele só pra recuperar minha graça?

- É claro! Eu sei que é importante pra você - sorriu.

- Nunca imaginei que faria isso, por mim... - conclui.

- Você faria o mesmo.

Ele tinha razão, é claro que eu faria, mas nem por isso sua atitude era menos louvável, especialmente considerando sua paixão inexplicável por aquele carro.

- obrigado Dean! De verdade eu nem... Nem sei como posso retribui- lo.

Ele me puxou pela cintura colando nossas testas.