Home Sweet Home

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Terça feira, 5 de abril

Hoje, após todo o mistério pairando ao redor do Bunker, Eileen e Sam finalmente conversaram sobre a suposta gravidez, ela admitiu que está se sentindo mal há algumas semanas mas preferiu não tocar no assunto com receio da reação de Sam, ele por outro lado, admitiu que já havia notado a mudança mas que preferiu aguardar o tempo dela, e no final das contas, ambos estavam esperando o passo um do outro, como eu já havia imaginado, os humanos ainda são previsíveis.

Então eles optaram por ir à um médico de confiança, em Missouri, Eileen insistiu em um teste de farmácia ou algo assim, mas Sam fez questão de que fossem ao médico, pra sanar qualquer dúvida.

Dean e eu ficamos no Bunker, e como não havia nenhum caso, tive que ouvir por cerca de meia hora Dean fazendo planos para o sobrinho que ele ainda sequer sabe se existe.

- Dean, está se antecipando, nem sabemos se Eileen está mesmo esperando um filho - tentei traze - lo à realidade se é que isso era possível, ele estava eufórico.

- Quer parar de cortar o meu barato! - ele abriu uma cerveja e sorriu - eu vou ser tio rapaz, TIO, deveria era estar comemorando comigo, bebendo aqui um negócio de uma cervejinha, é o que um bom amigo faria.

- Marido! - corrigi - sou seu marido Dean, e sabe o que acho sobre esse hábito insaciável dos humanos de antecipar suas reações.

- É eu sei, não podemos prever o futuro só o seu pai pode fazer isso e blá-blá-blá... Que seja, olha Cas eu não ligo, só a possibilidade de ser tio já é motivo suficiente pra comemorar, e você deveria estar me apoiando, é o que os bons MARIDOS fazem - ele frisou.

Revirei os olhos e caminhei até ele tirando a cerveja de sua mão.

- Oh perai, o quê que isso? - ele me olhou confuso - tá fazendo o que?

- Sendo um bom marido - sorri antes de puxá-lo pra um beijo o pressionando contra a parede.

- Uau - ele sorriu quando afastei nossos lábios - eu adoro quando assume o controle.

- E eu sei disso - o puxei novamente pra mim - vamos comemorar? - sussurrei em seu ouvido.

- Só se for agora - ele sorriu animado em resposta voltando a me beijar.

O levei para nosso quarto onde arranquei lentamente suas roupas, ele me olhava com desejo, o olhar pelo qual sempre fui fascinado, o olhar que implorava para que eu o tocasse, o possuísse.

- Gosto quando me olha assim Dean - revelei.

Ele sorriu antes de morder os lábios.

- Assim como anjo?

- Como se eu fosse tudo o que você mais deseja.

- Ah é? Então deixa eu te contar um segredo - ele aproximou seus lábios de meus ouvidos - VOCÊ É!

Aquele foi o incentivo que precisava para amá-lo, me despi e em seguida introduzi meus dedos em sua boca, ele sugou sem deixar de me olhar com o mesmo olhar de antes, ainda mais intenso.

O preparei, lubrificando sua entrada com meus dedos recém tirados de sua boca, e os introduzi lentamente dentro dele, ouvindo seus gemidos roucos que iam aumentando conforme movia meus dedos dentro dele.

- Ah Cas... M-mais... Preciso de mais...

Eu sabia o que ele queria dizer, Dean e eu sempre conversamos bem na hora do sexo mesmo quando não usamos palavras, então penetrei mais um dedo o fazendo estremecer.

- Porra Cas... - ele balbuciou.

Continuei movendo meus dedos até senti-lo pronto para me receber, então introduzi meu membro devagar dentro dele, ele se agarrou ao lençol, enquanto gemia meu nome, segurei seu quadril e comecei com movimentos leves até que ele se acostumasse, e pouco a pouco aumentei o ritmo.

- Isso Cas... AAAAAA... M-Mais rápido...

Aumentei os estímulos, e desci uma de minhas mãos para seu membro para masturba-lo, proporcionando uma dupla sensação, que o fez delirar.

- Gosta disso Dean?

- AAAAII... CASTIEL...ME FO-DE...Nãopara...- sua voz falhou, dominado pelo prazer, então fui fundo sem parar de estimulá-lo, ja sentia que ele estava vindo.

- Deixe vir Dean...

- AH CAS...Eeu...

Ele gozou, seu líquido escorrendo entre meus dedos, e para mim significava muito mais que o ápice dele, eu tinha lhe proporcionado aquilo, o amor da minha vida, o homem que eu amo, estava diante de mim totalmente ofegante e alucinante, após sentir uma forte onda de prazer, que ia muito além do sexual, nunca foi apenas sobre o sexo.

- Cas - ele sussurrou enquanto tomava fôlego.

- Sim, Dean.

- Eu te amo anjo, e eu amo como você me domina, e cada parte do seu corpo, eu tenho sorte - ele sorriu - você é perfeito pra mim Castiel.

- Eu também amo você Dean, e o meu amor por você não tem dimensão.

- Me deixa te amar Cas - ele pediu - você merece - sorriu.

- Não precisamos fazer isso Dean, podemos ficar apenas aqui juntos, até Sam e Eileen voltaram.

Ele ergueu a sobrancelha intrigado, mas concordou, e se aninhou sobre meu peito.

- Você está bem anjo? - ele perguntou após algum tempo.

- Me sinto ótimo, estou onde deveria estar.

- Está em casa? - ele indagou.

- Estou no meu lar - sorri - meu lar é você Dean.

E é assim que aprendi que lar é onde seu coração está, lar é quando você se sente em casa mesmo não estando, lar não necessariamente é físico, pode ser um sentimento, lar também pode ser uma pessoa.








Notas da autora: desculpem pelo sumiço, correria no trabalho, vida de fanfiqueira velha não é fácil kkkk
E aí vem ou não aí o sobrinho do Dean? Deixem suas opiniões rs
Até o próximo capítulo 💙💚



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