Infinity

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Segunda feira, 7 de março

Hoje Dean finalmente me autorizou a retornar as caçadas com ele, o último episódio no ninho de vampiros o deixou assustado e tive que ficar no Bunker todos esses dias sempre que ele e Sam iam caçar.

Meu retorno foi marcado por um caso misterioso em Minnesota, uma série de assassinatos marcados por resquícios de crueldade, envolvendo homens na faixa de vinte e cinco anos, o que chamou atenção de Dean em particular e o que diferia de qualquer assassino em série, eram os desenhos deixados nos corpos, algo ligado a magia negra.

Dean me chamou pra esse caso porque segundo ele Sam e Eileen tinham outros assuntos a tratar, não entrei em detalhes do que seria, apenas concordei em segui-lo.

Fomos juntos até a casa da vítima mais recente, a mãe dele foi quem nos recebeu, uma senhora simpática mas claramente abatida, eu compreendia aquele sofrimento, em todos os milhares de anos como anjo, nenhuma dor jamais havia sido comparada a dor de uma mãe quando perde seu filho.

- Eu lamento pela sua perda senhora Anne! - consolei logo que entramos.

- Eu agradeço, vocês são do FBI?

- Isso, sou o agente especial Axl e esse é meu amigo agente especial Kurt - Dean se adiantou, ele definitivamente precisava parar de nos associar à astros do rock.

- Uau! Como vocês se dão bem? quero dizer, todos sabem da rivalidade dos astros do rock - ela sorriu brevemente.

- É uma grande coincidência - ele sorriu nervoso - mas felizmente nós fazemos isso funcionar.

- Sei que é um momento delicado, mas gostaríamos de fazer algumas perguntas - interrompi.

- Tudo bem, lutar por justiça é tudo que me restou, eu prometo contribuir com o que for necessário.

- Bem, seu filho tinha algum inimigo, alguém que pudesse querer... Você sabe "acertar as contas"? - ele questionou e o fuzilei com o olhar.

- Acerto de contas? - ela pareceu ofendida, Dean não era muito sensível.

- O que ele quis dizer é, se conhece alguém que poderia ter alguma desavença com se filho!

- Não, de forma alguma, meu Henry era um bom homem, todos gostavam dele.

- Bem... Não houve nada mesmo, no passado, algum envolvimento com rituais?

- Rituais? Do que está falando? - ela parecia confusa.

- O que ele está tentando dizer é que, estamos trabalhando com todas as hipóteses e foram encontrados símbolos de magia negra no corpo do seu filho, então pensamos em alguma espécie de vingança, e esses rituais são bastante comuns em casos assim.

- Não, Henry nunca foi ligado à rituais, ele sempre foi um garoto exemplar!

- Notou algo de diferente nos últimos meses, ponto frios na casa? luzes apagando, algum cheiro estranho.

Ele também não sabia ser discreto.

- Desculpe, mas o que isso tem haver?

- São apenas perguntas de rotina, você sabe, só eliminando possibilidades - justificou.

- Não, não há nada de errado na casa, tudo está perfeitamente normal, eu não entendo onde estão querendo chegar, mas meu filho foi assassinado, ele era um bom homem e o assassino está em algum lugar lá fora fazendo mais vítimas e é tudo o que eu sei!

- Tem toda razão senhora, peço desculpas pelas palavras do meu parceiro, ele está com os ânimos exaltados, são ossos do ofício, dou a minha palavra que vamos dar nosso melhor para solucionar esse caso - me adiantei em consertar as coisas.

Dean And Me Onde histórias criam vida. Descubra agora