Nosso amor a gente inventa

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Quarta feira, 18 de maio

Dean e eu fomos resolver um caso no norte do Kansas, aparentemente se tratava de possessão demoníaca, Sam havia desacelerado, estava se empenhando em não arriscar sua vida agora que seria pai, então eu me tornei companheiro integral de Dean agora também nas caçadas.

Seguimos a rotina de interrogar moradores e investigar casas, Dean estava impaciente com alguns jovens curiosos e eu tratei de dispensá-los.

Um dos moradores do bairro se dispôs a nos acompanhar na investigação, mas Dean não gostou muito da ideia.

- O que é isso? - Brian, o morador, questionou quando viu Dean com o aparelho detector de fantasmas nas mãos.

- Um brinquedinho que vai ajudar a resolver esse caso - ironizou.

- Dean acho melhor nos dividirmos, vou verificar o andar de cima enquanto você checa esse.

- E eu? - Brian questionou - vão me deixar sozinho?

- Tá com medinho é? - Dean revirou os olhos - você me acompanha!

- Ele pode subir comigo se preferir, talvez seja mais rápido.

- Nem pensar! - Dean atropelou as palavras e eu não estava entendendo seu comportamento.

- Brian se importa de nos dar um minuto?

Ele se ausentou em silêncio e chamei a atenção de Dean.

- O que está fazendo? Porque está sendo grosseiro com Brian? Ele está tentando ajudar.

- Sim eu percebi a ajuda Cas, ele está doido pra ajudar você com a linguagem corporal se é que me entende!

- Do que está falando?

- Ah por favor Castiel, vai dizer que não percebeu, ele não tira os olhos de você desde que chegamos, será que ele não percebeu que você é comprometido! - ele segurou minha mão e apontou a aliança - não é possível que ele não enxergue isso.

- Dean, você está se precipitando, eu não acho que Brian seja do tipo que se interesse por indivíduos do gênero masculino.

- Seu radar está quebrado anjinho! - disse sarcástico - O cara está exalando boiolice pelos poros Castiel!

- Mesmo que seja verdade Dean, não faz a menor diferença, não pra mim!

- Que seja, eu não vou dar sorte ao azar, não quero ele perto de você, entendeu ou quer que eu desenhe?

- Você ultrapassa qualquer limite da intolerância quando está com ciúmes! - revirei os olhos.

- Eu não ligo! Vamos voltar ao trabalho, agora vai la pra cima e deixa esse idiota comigo.

Chamei Brian de volta e voltei ao trabalho, tentei adiantar ao máximo as coisas porque sabia que seria questão de tempo para Dean agredi-lo caso ele abrisse a boca para me elogiar.

Quando desci novamente, Dean estava no canto da sala repondo as balas de sal grosso enquanto Brian o encarava assustado e surpreso.

- Vocês não são do FBI!

- Uau, descobriu isso sozinho gênio? - Dean comentou.

- Dean! - repreendi - Tem razão, não somos, nós caçamos monstros, como esse demônio que parece estar assombrando a cidade.

- Uau! Isso é... Incrível!

- Ei! Essa frase é minha - Dean protestou.

- Acho que seu parceiro não vai muito com a minha cara - Brian disse - aliás o que vocês dois são um do outro.

Dean And Me Onde histórias criam vida. Descubra agora