Notas Sobre O Nosso Amor

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Terça feira, 9 de fevereiro

Minha relação com Dean parece estar ainda melhor após recuperar minha graça.

Sam já se recuperou e, com isso, eles voltaram a rotina de caça. Optei por ficar no Bunker dessa vez, Eileen e eu, e os gatos.

Aproveitei a ausência de Dean para reorganizar nosso quarto, enquanto guardava alguns objetos espalhados pelo chão, encontrei algo que me deixou feliz e bastante emocionado.

Era uma foto minha, que eu sequer sabia da existência, estava guardada no bolso de uma de suas jaquetas jeans, Dean nunca havia me falado sobre aquela foto, e nem sei quando ela fora tirada, mas não contive a emoção ao saber que ele carrega um pedaço meu consigo.

Quando finalmente retornaram já era quase noite, Eileen recebeu Sam com um beijo e o mesmo subiu para tomar seu banho como sempre fazia ao chegar de alguma caçada.

Me aproximei de Dean que já estava com Thomas em seus braços, ele se apegou muito à nossos felinos.

- Não vai me dar nem um beijinho? - ele fez bico, enquanto Romeo tentava escalar sua perna.

- Deixe me ver - fingi estar pensando e sorri depositando um beijos em seus lábios - Como foi o trabalho? vocês estão bem?

- Não sei se dar pra chamar de trabalho - ele riu - mas nós sobrevivemos, é o que importa.

Ele tinha razão, a sobrevivência era a regra mais importante sobre a vida de um caçador.

Tirei Thomas de seus braços e em seguida, Romeo que já estava quase em seus joelhos.

- Podemos conversar? - questionei e ele me encarou preocupado.

- Aconteceu alguma coisa? - ele franziu o cenho.

- Imagino que queira tomar um banho antes, vou espera - lo no quarto! - respondi e o deixei provavelmente com cara de muitas interrogações.

Esperei por alguns minutos até que ele surgiu, com os cabelos molhados, e apenas uma toalha envolvida em sua cintura, deixando todo o restante a mostra.

- O que houve Cas? - ele me olhou preocupado enquanto usava outra toalha para enxugar seus cabelos - eu fiz alguma coisa...eu te chateei?

- Não, não é isso Dean, eu só... - tentava dizer algo mas meus olhos não saiam de seu corpo molhado, os olhos verdes brilhantes me encarando como duas esmeraldas - eu gostaria de falar sobre isso.

Mostrei a ele a foto que havia encontrado em sua jaqueta.

- Ah, você encontrou - ele sorriu tímido - eu levo comigo nas caçadas, mas acabei esquecendo dessa vez, que bom que encontrou.

- Há quanto tempo está levando isso? - questionei devolvendo a foto que ele imediatamente guardou consigo.

- Desde o começo... Do nosso relacionamento, eu acho - ele lembrou.

- Porque não me disse nada? eu nunca vi essa foto antes.

- Eu sei lá... Acho que fiquei com medo de você achar esquisito, ou meloso demais - ele deu de ombro - se quiser que eu pare de levar eu vou entender, sem ressentimentos.

- Não Dean, eu quero que continue - sorri - foi um gesto muito bonito, eu adorei.

- Tá faltando sério!? - ele perguntou surpreso - então não acha bizarro?

- Claro que não, porque eu acharia "bizarro" - fiz aspas no ar.

- Não sei, só fiquei preocupado em achar que eu fosse algum tipo de namorado psicopata, obssecado, essas coisas.

Dean And Me Onde histórias criam vida. Descubra agora