Conversa

211 23 6
                                    

Jacob Black

Depois que Luna subiu em minhas costas não demorou mais que cinco minutos para perceber que ela dormia.

Segurei mais forte em suas coxas para ela não cair e segui calmamente até a casa dela, afinal eu sabia onde ela morava por fazer guarda ali as vezes.

Enquanto andava com ela sobre mim podia ouvir seu coração batendo calmamente, sua respiração tranquila e pude ser inebriado pelo cheiro dela que parecia me circundar.

Tudo em Luna parecia ter um feito calmante sobre mim, menos sua personalidade misteriosa e arriscada, e seu corpo de extremidades frias mas que era quente e agora estava colado contra minhas costas.

Hoje fora o primeiro dia que eu tive consciência de como seu corpo era pois ao estar molhada as roupas largas que ela sempre usava marcaram bem seu corpo curvilíneo.

Assim que emprestei minha blusa para ela ouvi Paul rindo e me desejando sorte.

E eu só pude entender quando ela voltou de trás das árvores vestida com ela.

Minha blusa parecia um vestido nela e só se podia ver uma parte de suas pernas grossas, o quadril largo ficava pouco aparente assim como os seios pequenos que davam pouco volume.

A cintura fina dela ficava inexistente assim como nas roupas que ela usava.

Mas a questão não era essa, era que vê-la ali, com os cabelos molhados e vestindo uma blusa minha que ficava tão grande nela ativou todos os meus instintos ainda mais.

Agora eu não só queria protegê-la como queria abraçar, beijar e garantir que todos soubessem que ela era apenas minha e só esse pensamento já me vez perceber quão problemático seria.

E era isso que eu tinha total certeza agora que tentava esquecer que a mesma estava apenas com minha camisa e colada em minhas costas.

Quando cheguei na casa dela virei um pouco o rosto a chamando baixo e ela abriu os olhos lentamente, logo levando o braço para coçá-los.

A cena me derreteu ainda mais, ela parecia muito fofa e frágil dessa forma e quis saber se acordava toda manhã assim.

- Desculpe te acordar, é que já chegamos. Eu explico para ela que concorda e pula das minhas costas.

- Pelo vista choveu no caminho. Ela diz reparando nas roupas dela e minhas que estão molhadas por termos pego uma leve chuva.

- Tentei me apressar mas aind anos molhamos. A chuva caia como uma leve garoa agora e com certeza não estaríamos tão molhados.

- Tudo bem Jacob, te empresto uma roupa do Calleb. Ela fala e pega uma chave que estava em um dos vasos de planta da varanda.

Eu tento negar seu favor mas ela não aceita então sigo a mesma para o segundo andar e aceito o calção que ela me alcança.

Logo ela segue para seu quarto e volta com uma camiseta grande que provavelmente já fora de seus irmãos mas agora ela estava me emprestando.

- O banheiro é a porta no fim do corredor, vou tomar um banho também e te espero na cozinha. Ela diz e entra novamente no quarto dela.

Eu sabia que era o dela pela localização de fora, mas principalmente pelo cheiro dela que era mais forte lá assim como na camisa em minhas mãos.

Me demoro um pouco no banho por ficar aspirando o perfume dela que vinha da camisa e quando saio a mesma já está na cozinha lá embaixo.

Quando chego ela terminava de servir duas canecas de chocolate quente e o ambiente cheirava ao perfume dela e a chocolate e eu tinha certeza que adoraria viver isso sempre.

PythonissamOnde histórias criam vida. Descubra agora