Any Gabrielly aos 20 anos para conseguir sobreviver leva uma vida dupla depois da morte dos pais, durante o dia sendo uma simples universitária mas a noite se torna "Pink", uma das mais belas strippers do salão de strippers "Paradise". Bela, sensual...
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Sentados na cama de Any, a mesma chorou e chorou em meu colo até começar a se acalmar, meu coração se aperta pois eu nunca soube muito bem o que fazer quando vejo uma mulher chorando, mas tenho que tentar.
- Então, agora que está mais calma. Podemos conversar. (Digo enquanto Any levanta o rosto de meus ombros).
- Tu tá me tratando como se eu fosse uma adolescente de 15 anos que chora pelo cabelo que não ficou do jeito que ela queria. (brinca com a voz meio rouca por causa do choro e sorrimos).
- Desculpe é que eu não sei bem como lidar com mulheres chorando. (Digo rindo e ela sorrir também).
E a mesma enxuga seu rosto com uma das suas toalhas, seu rosto estava meio avermelhado por causa das lágrimas mas nada que tire sua beleza. Então ela respira fundo e me olha.
- Eu tenho dois amigos da faculdade, na verdade, são meus melhores amigos há 3 anos. Sabina e Bailey estiveram comigo desde quando eu entrei na faculdade e tinha acabado de perder meus pais e tive que começar a trabalhar de stripper para sobreviver. (começa a contar).
- Então algum deles descobriu e por isso tá assim? (Pergunto supondo).
- Lembra que eu disse que levava uma vida dupla? E por isso fiquei puta quando tu apareceu do nada na minha faculdade. (Any pergunta e eu concordo com a cabeça). - Lá ninguém sabe que eu era stripper, todos achavam que era uma simples garçonete. Mas depois que eu vim pra cá e comecei aparecer com roupas caras e a chegar em carro chic, todos começaram a falar, então no dia que fomos fazer as compras no shopping Sabina me viu e eu tive que contar toda a verdade a ela. Que eu era ex stripper e agora sou tu acompanhante pessoal. (Ela começa a explicar).
" - Sabina aceitou de boa mas Bailey, meu outro melhor amigo, eu não sabia como contar. Até que hoje ele descobriu tudo pelas revistas de fofocas que falavam de nós no evento de sábado e ele enlouqueceu. (Any respira fundo percebendo que as lágrimas queriam voltar e eu segurei a mão dela sobre seu joelho). - Nós falamos coisas horríveis um para o outro, ele me chamou de prostituta mentirosa e eu acabei me exaltando e dando um tapa nele. Ele entendeu tudo errado, não me deixou explicar nada, nem mesmo contar sobre o Paradise. Para ele eu sou a tua prostituta particular. (Ela completa e eu sinto meu sangue ferver)."
- Filho da mãe, isso não pode ficar assim. Ele não pode sair te ofendendo assim. (Digo me levantando da cama).
- Josh, pelo amor de Deus, deixa que com meu amigo eu me resolvo. Só te contei pra desabafar. (Any também se levanta e fica a minha frente).
- E tu quer que eu deixe barato que um cara te ofenda? (Rebato).
- Ele ainda não sabe de história toda e ele está certo em está magoado, eu menti para eles por 3 anos, Josh. Quem sabe eu sou mesmo essa prostituta barata que transa por dinheiro. (Ela diz triste abraçando seu próprio corpo mas eu uso minhas mãos em seu rosto para me olhar).
- Ei, presta bem atenção: Você não é prostituta alguma e mesmo se fosse, isso não é da conta de ninguém. Se esse cara for mesmo teu amigo, ele vai entender. Espera só ele esfriar a cabeça. (Digo firme e ela apenas concorda). - E se ele te ofender de novo, me avisa que eu mando Percy e Clark da uma surra nele. Ou eu mesmo faço, acho que seria até mais divertido. (Completo malicioso).
- Joshua, isso não tem graça. Nada de violência. (Any me dá um soco fraco no braço mas acabamos sorrindo). - Acho melhor tu ir para tua empresa, não quero te atrapalhar. Sei que gosta de trabalhar. (Ela diz mudando de assunto).
- Cancelei a tarde inteira por tua causa, uma tarde que eu não vá com certeza não vai falir a empresa. (Digo brincando).
- Bobo. (Any sorrir enquanto vai a seu closet e eu a observo). - Mas, então o que vamos fazer a tarde inteira?
Any diz distraída enquanto procura algo para vestir no closet e deixa sua toalha cair ao chão, não consigo me controlar ao ver aquela irresistível bunda a minha frente e ando devagarinho até a mesma enquanto ela vasculha distraída uma das gavetas. Uma bunda média mas que me faz delirar quando estou dentro dela, cintura fina, seios fartos, pernas bem torneadas e o cabelo rosa exótico caindo selvagens sobre as costas. Essa garota é a verdadeira imagem do paraíso.
Vou chegando por trás de Any igual um felino atrás da presa, do um puxão pela cintura da mesma fazendo ela se assustar e lhe dou um tapa estralado na bunda da mesma.
- Eu sei bem o que fazer contigo a tarde inteira.
Digo com malícia no ouvido dela sentindo seu cheiro irresistível de lavanda de rosas que só ela tinha e Any sorrir alto adorando a ideia. Quero passar o resto dos meus dias me enterrando dentro da bunda dessa mulher.
[...]
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No dia seguinte...
Ainda estou chocada como Josh foi compreensivo comigo ontem, me ouviu e apesar de estourar um pouco, ele ficou do meu lado o restante do dia todo. Claro fazendo o que a gente mais gosta de fazer: sexo.
Mas sim, eu omiti para Josh que Bailey um dia já foi mais que um amigo para mim, isso é apenas um detalhe que não quero que ele se apegue. Não vale a pena.
Eu havia acabado de chegar a faculdade a poucos minutos e estava contando a Sabina tudo sobre ontem com Josh.
- Amiga, esse macho não é desse mundo não. Ele é tudo de bom. (Sabina diz exagerada enquanto ela arrumava seu armário e eu a esperava).
- É, ele é muito perfeito mesmo. (Digo sorrindo igual uma boba e Sabina cruza seus braços me olhando maliciosa).
- Que brilho nos olhos é esse, hein Any? Apaixonou foi, filha?
- Que? Tá louca, claro que não. Apenas trabalho pra ele. (Digo rápida mas corando meio nervosa).
- Sei. (Sabina ergue uma sobrancelha desconfiada). - Com um homem daqueles até eu me apaixonava. (Ela completa fechando seu armário).
- Mudando de assunto, eu queria te fazer uma proposta. (Digo animada enquanto começamos a andar para a sala de aula). - Quer ir comigo hoje ir ver as meninas no Paradise?
- Ai meu Deus, aquele lugar lá que tu trabalhava? (Sabina diz assustada e eu concordo rindo). - Claro que quero, nem acredito que vou conhecer um clube de strippers de verdade. (Sabina comemora baixinho sabendo que ninguém poderia ouvir).
E eu entro na euforia dela e damos gritinhos estéticos balançando nossos dedos enquanto gargalhavamos, e entramos na sala de aula onde o professor ainda não havia chegado.
Entretanto o olhar de Bailey sobre mim assim que entrei tirou toda a minha empolgação, normalmente, sentamos os três juntos nas primeiras filas mas hoje ele estava sentado na última cadeira da última fila no fundo da sala. O recado era certo: ele queria distância de mim e eu teria que respeitar o tempo dele.
