Any Gabrielly aos 20 anos para conseguir sobreviver leva uma vida dupla depois da morte dos pais, durante o dia sendo uma simples universitária mas a noite se torna "Pink", uma das mais belas strippers do salão de strippers "Paradise". Bela, sensual...
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- Quem tu pensa que é pra falar assim comigo?! (Digo algo fechando minhas mãos em punho ao lado de meu corpo).
- Eu sei bem quem eu sou, mas e tu Any? Quem tu é? (Bailey diz e eu engulo seco). - Até dias atrás trabalhava como garçonete e agora chega todo dia com um carro de luxo, cheia de seguranças e roupas novas, e agora aparece na capa de uma revista como acompanhante pessoal desse cara? Any eu me lembro dele, é o cara que semanas atrás te tratou mau em frente a nossa faculdade e EU te defendi. (Bailey diz com raiva).
- Eu nunca fui garçonete. (Falo baixinho).
- Que? (Bailey rebate assustado).
- Bailey vamos conversar, por favor. (Insisto, agora mais calma).
- Bailey escuta ela, não é nada do que tu tá pensando. (Sabina fala se levantando e Bailey olha para nós duas).
- Espera aí, tu já sabia dessa merda e não me falou nada? (Ele diz e Sabina engoli seco). - Eu não quero ouvir mais nada, sou muito idiota mesmo. (Ele começa a andar).
- Bailey, me ouve pelo amor de Deus. (Digo andando até ele enquanto saímos da sorveteria e todos ao nosso redor começam a olhar a confusão).
- Eu não quero ouvir nada, Any. Chega de me fazer de trouxa. (Ele diz pegando o capacete de sua moto).
- Por favor, tu entendeu tudo errado. (Digo quase em prantos).
- Eu entendi tudo certo Any, tu só não continou comigo porque eu não tenho toda a grana desse cara. Estava atrás de alguém pra te bancar. (Ele diz enfurecido enquanto sobe na moto).
- Assim você me ofende. (Digo firme).
- E você me magoa. (Ele rebate e liga a moto indo embora).
- Senhora o que aconteceu? Está tudo bem? (Percy diz preocupado vindo em minha direção e Sabina sai da sorveteria com nossas bolsas nas mãos).
- Ele te ouviu? (Ela diz preocupada).
- Eu só quero sair daqui, depois a gente se fala. (Digo tentando controlar meu abalo enquanto pego minha bolsa da mão dela).
- Tudo bem amiga, depois me liga por favor. (Sabina diz compressiva e eu apenas aceno com a cabeça).
Percy anda ao meu lado até o carro e abre a porta dos bancos de trás para eu entrar, o carro começa a se mover e minha cabeça parece que vai explodir de tanta confusão.
Eu deveria ter contato a Bailey antes, nós tivemos um envolvimento e ele ainda parece não ter superado isso, e entendeu tudo errado sobre Josh.
Ele nem me deixou explicar sobre meu passado como stripper, e ficará mais furioso ainda quando souber.
Que merda! Ele entendeu tudo errado, acha que eu sou uma prostituta e estou com Josh apenas por dinheiro, e sinceramente... talvez ele esteja certo. Eu sou uma otária.
[...]
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Literalmente, Any é a melhor coisa que me aconteceu em tempos. Desde que eu a vi pela primeira vez dançando no Paradise, eu soube que ia ser ela a minha escolhida, aquela que salvaria meus dias.
Não sou de ser muito carinhoso com as pessoas mas com ela parece que eu quero dar o mundo para ela, Any aceitou todas as minhas condições e as poucas vezes que questionou foi apenas pedindo-me que a deixei cuidar do jardim da mansão.
Meus colegas e parceiros de negócios estão encantandos com ela e, confesso, que eu também. Uma mulher linda, gostosa, inteligente, corajosa e que fala bem. Vai além de um corpo bonito, bem diferente de...
Entretanto já estava passando o horário do almoço e ela ainda não havia chegado da faculdade, eu tive que almoçar logo pois teria voltar a empresa mas queria dar um beijo nela antes.
Eu já estava preocupados quase ligando para Percy e Clark, quando Any aparece entrando em casa e eu deixo meu jornal de lado no sofá onde eu estava sentado.
- Está atrasada, já estava preocupado. (Digo sério me levantando e andando até ela).
- Acabei perdendo o horário com um amiga em uma sorveteria depois das aulas. (Ela explica meio cabisbaixo).
- Então vá almoçar. (Falo).
- Estou sem fome. (Any diz rápida).
E é a primeira vez que eu a vejo assim tão pra baixo com o semblante carregado e distraído.
- Aconteceu algo? (Pergunto preocupado tentando tocar o rosto dela mas a mesma se esquiva devagar).
- Nada demais, só estresse. Preciso apenas de um banho e você tem que ir trabalhar. (Any rebate e antes que eu possa dizer algo ela já começa a subir as escadas).
Não, não vou mesmo trabalhar sendo que ela está assim. Algo me diz que tem algo aí sim.
Tiro meu celular do bolso e apenas dígito uma mensagem para minha secretária.
"Remarque todos meus compromissos de hoje a tarde, tenho outros afazeres".
E então começo a subir as escadas e andar pelos corredores até o quarto de Any, a porta não está trancada e ao entrar posso ouvir o barulho do chuveiro ligado enquanto ela toma banho, e me sento na cama a espera da mesma.
Minutos depois Any aparece enrolada numa toalha com outra enrolando em seus cabelos e me olha unindo as sombracelhas confusa, incrível como ela fica linda de qualquer maneira.
- O que está fazendo aqui? Não tinha que ir a empresa? (Any pergunta).
- Você não está bem, pensei que talvez quisesse conversar. (Explico me levantando e Any vira o rosto).
- Estou ótima, não precisa de tudo isso. (Ela diz séria sem olhar para mim enquanto tira a toalha de seus cabelos).
- Não, não está. Se quiser conversar eu vou te ouvir. (Digo me aproximando e ela me olha como se estivesse tentando se controlar ao máximo).
- Josh eu sei que ser uma acompanhante é sempre está no seu melhor momento possível, ser sempre sexy e elegante, uma verdadeira boneca perfeita, e eu não quero que você me olhe como uma problemática ou coisa do tipo, não quero te atrapalhar e... (Any falava mas eu lhe interrompe segurando seu delicado rosto com minhas duas mãos).
- Querida, ser sensível não te torna menos sexy ou elegante. Não quero uma boneca perfeita ao meu lado, quero uma mulher humana. (Eu digo com delicadeza). - Ter maus momentos é o que torna uma pessoa ser corajosa. (Completo e Any desaba).
Como se não conseguisse mais segurar para si mesma, ela me abraça com força enterrando seu rosto em meu peito e chora como uma criança de 3 anos, enquanto eu lhe abraço com força esperando ela desabafar suas lágrimas.
