Any Gabrielly aos 20 anos para conseguir sobreviver leva uma vida dupla depois da morte dos pais, durante o dia sendo uma simples universitária mas a noite se torna "Pink", uma das mais belas strippers do salão de strippers "Paradise". Bela, sensual...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Me desculpe Pink, mas esse mês não vai dar para eu te dar esse adiantamento, mês passado eu já te adiantei e se eu fizer de novo posso ter prejuízos. (Roger diz em pé a sua mesa enquanto arrumava uns papéis).
- Não irá ter prejuízos, eu sempre te pago né? Então o que custa me adiantar mais esse mês de novo? (Argumento).
- Pink você não é a única a ter contas a apagar aqui, tem stripper com filhos e pais idosos a ajudar. Se eu ficar te emprestando dinheiro elas vão querer também, e eu terei prejuízo sim. (Roger explica e eu engulo seco).
- Roger, por favor. É meu aluguel, eu posso ser despejada. (Falo tentando controlar o nó em minha garganta e ele respira fundo).
- Vamos fazer assim: Teremos vários clientes importantes hoje, fature bem essa noite e eu vejo se te empresto o dinheiro. (Roger sugere andando). - Sei que você consegue, afinal você é a Pink, uma das melhores strippers do Paradise. (Ele da um aperto leve no meio queixo e passa por mim saindo da sua sala).
Uma lágrima solitária caí de meu olho esquerdo mas eu logo a limpo, já estou quase pronta para o show de hoje e não posso borrar minha maquiagem. "Pink, uma das melhores strippers do Paradise", esse com certeza não é um título a qual eu deva me orgulhar, uma verdadeira humilhação ter que vender meu corpo para não morar na rua e morrer de fome.
Respiro fundo e saio da sala de Roger andando pelos corredores até chegar ao camarim onde as outras meninas sua estavam quase prontas também.
- E aí amiga, conseguiu? (Pérola Negra pergunta assim que me vê entrando no camarim).
- Não, ele disse que pode ter prejuízos. (Expliquei meio cabisbaixo).
- Eu disse que Roger é pão duro, ele não dá dinheiro fácil. (Vermelha fala enquanto estava sentada terminando sua maquiagem mas eu ignoro sem comentário que não vai ajudar em porra nenhuma).
- Ele disse que se faturar bem essa noite, ele possa pensar no meu caso. (Explico enquanto vejo Neve se aproximar).
- Então cala essa boca e tira essa cara de defunta, vamos procurar algo belíssimo pra tu vestir e faturar muito. (Neve fala empolgada e eu solto uma risada enquanto andamos até minha arara de roupas).
Acho muito bonito a minha relação com Neve e Pérola Negra mesmo não sabendo seus nomes verdadeiros, elas se tornaram minhas amigas desde que cheguei aqui ingênua sem saber nada do ramo. Se sei tudo que eu sei hoje, devo a elas.
Enquanto que com Vermelha sempre fomos rivais, mas eu não tiro sua razão, não sabemos muito da vida pessoal de ninguém aqui mas pelo que sei Vermelha é divorciada e tem uma filha pra criar, com quase 30 anos e eu apenas 20, sempre acabei roubando alguns clientes seus e sei que isso deve influenciar na sua vida financeira. Antes eu ficava meio mau mas hoje eu já entendi que aqui o que vale é a lei da sobrevivência, ninguém tira a roupa em púbico por quer mas sim por motivos dolorosamente maiores.
Aqui no Paradise todas temos nossos nomes de "guerra" que equivale um pouco de como somos, Pérola Negra, como o nome já diz, é uma mulher branca com cabelos longos iluminados de luzes e olhos puxados.
Neve tem a pele muito branca e delicado, cabelos loiros e um sorriso doce e acolhedor como neve realmente.
Vermelha é negra, pernas grossas e unhas estileto afiadas sempre pintadas em um tom forte de preto, azul ou vermelho.
E eu aqui sou Pink por causa das minha bochechas rosadas, minha pele e rosto são meio rosados como minha melanina tivesse um blush natural, tenho a bunda grande, seios fartos e uma cintura fina, minha cara de ingênua e fofa engana muitas pessoas e isso é o que mais atraí do Paradise.
Aqui todas temos que temos que ter alguma características que nos destaque para podermos lucrarmos com isso, há homens que tem fetiches em mulheres negras, ou ruivas, ou de cabelos cacheados como eu. Não acho isso muito certo, mas, como eu disse antes é a lei da sobrevivência.
Meu cabelo antes era liso e o Roger disse que eu só entrava no Paradise se tivesse algo que me destacasse, eu era jovem demais na época, então no outro dia apareci com o cabelo complemente cacheado e ele me aceitou.
- Meninas, 5 minutos. Pink, você é a primeira, nosso cliente já chegou então, pelo amor de Deus, faça o melhor de vocês. (Roger avisa entrando no camarim enquanto eu tentava de me trocar e todas acentimos).
- Vamos meninas me ajudem logo com isso aqui. (Falo a Pérola Negra e Neve enquanto elas me ajudavam a terminar de prender as fivelas da roupa).
Me dou uma última olhada no espelho antes de correr para fora do camarim e ficar atrás da cortina vermelha que dá para o palco de apresentação enquanto esperava Roger me anunciar.
- Boa noite, meus consagrados. E aí como vocês estão? Espero que muito excitados. (Roger diz ao microfone e ouço a risada dos homens lá fora). - A noite não poderia começar melhor, com vocês aquela que deixa um homem louco apenas com o balançar de seus cabelos cacheados e de quadril avantajado. (Respiro fundo e começo a abrir minha mente me esquecendo de tudo e focando apenas nessa apresentação, preciso arrecadar muito para ele poder me adiantar dinheiro). - Então com vocês, Pink! (Roger anuncia animado e a cortina se abre).
Hippie Sabotage - Devil Eyes começa a tocar alto por todo o salão e eu lanço a todos o sorriso mais sedutor e safado que consigo enquanto ouço as palmas pelo salão, caminho sensualmente até a barra de polidance e começo a fazer meu trabalho como eu realmente sei fazer.
Esses homens são uns nojentos infelizes mas que podem ser bem generosos quanto vê um par de seios a frente deles, é disso que eu preciso hoje.
Começo a tirar minhas roupas aos poucos minhas vestes e ouço mais aplausos e assobios, notas de dinheiro começam a serem jogadas no palco para mim e eu, ainda dançando, fico de quatro pegando as notas e jogando sobre meu corpo enquanto sorrio.
Esses porcos vão a loucura e mais notas são jogadas sobre mim. "Isso seus filhos da puta, estraguem todo o dinheiro de vocês comigo", eu penso.
A música já estava para acabar e eu posiciono perto da barra de polidance e para retirar a última peça que falta, e a mais difícil para mim. Aos poucos com as mãos em meus quadris me viro de costas para o público e deixo minha calcinha descer por minhas pernas enquanto todos gritam em êxtase jogando mais notas de dinheiro.
Lembro-me da primeira vez que tirei a calcinha aqui, chorei no banheiro me sentindo uma verdadeira pecadora que eu agora eu sei que eu sou, hoje ainda sinto esse mesmo sentimento mas agora, com mais maturidade, consigo em controlar até chegar em casa e então poder desabar.
A música termina e eu recolho todas as notas jogadas no chão e pego minhas roupas acenando para os clientes enquanto a próxima stripper começa a entrar ao som de outra música, então caminho até Roger sem ligar de ainda estar nua. Foda-se, aqui é um clube de stripper mesmo.
- Então qual meu próximo cliente para a dança particular? Tenho muitos essa noite? (Pergunto a ele que está perto do open bar, ele é quem cuida de nossas agendas diárias).
- Tinha vários clientes, não tem mais. Acabei de cancelar toda a sua agenda dessa noite. (Ele fala e meus olhos se arregalam).
- Que? Tá louco? Como assim? (Pergunto assustada).
- O cliente novo mandou eu cancelar, ele quer você somente dele essa noite. (Roger explica e eu engulo seco com minhas sombracelhas unidas em confusão). [...]
