Capítulo 3

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Oiooi, tudo bem?

Eu ouvi att dupla? ISSO MESMO!!!!!

Por favor, favoritem e comentem bastante, porque isso me ajuda muito! 

Acho que a leitura desses dois capítulos fica melhor com a playlist da fic que está no meu perfil aqui. E feliz natal!

All the love, L.

*****

Louis não sabia dizer o motivo de ter acordado tão ansioso naquele sábado ensolarado, o que era raro para o outono inglês. É verdade que naquela noite a fraternidade faria uma das maiores festas que aquele campus já viu, mas isso não chegava a ser nenhuma novidade. Tomlinson já havia organizado dezenas dessas ao longo dos anos.

Entretanto, era como se algo o dissesse para prestar atenção nos detalhes. Uma sensação que fazia sua mente coçar para descobrir o que o aguardava naquela noite.

Cansado de andar em círculos com pensamentos que não o deixavam em paz, ele decidiu que seria uma boa ideia esfriar a cabeça com alguns chutes e por isso foi até o campo de futebol, que não ficava muito longe da Sigma Theta Phi.

O lugar estava vazio e gelado pelas paredes de cimento. Ele não demorou muito para se trocar, mas teve seu fluxo de pensamento interrompido quando a porta do vestiário voltou a abrir. Louis não tinha ideia do que estava acontecendo consigo, mas era como se nos últimos meses ele simplesmente não conseguisse se manter por muito tempo afastado de Harry.

Ele não queria aquilo, definitivamente não, afinal ele odiava o cacheado, não é? Ele tem certeza que sim, e sabe que Harry também o detesta. Mas ainda assim o universo mexeu seus pauzinhos fazendo com que eles se esbarrassem mais de uma vez por dia por aí. Eles sequer faziam aula no mesmo bloco da universidade e as turmas de literatura e advocacia não tinham nem mesmo uma aula juntas, mas do mesmo jeito eles acabavam trombando.

Fosse nas cafeterias do campus, no caminho entre as fraternidades, ou no vestiário.

Naquele dia não seria diferente e quando o maior entrou com os cabelos presos em um coque no alto da cabeça e o uniforme largo do time de basquete, que deixavam seus braços tatuados à mostra, Louis prendeu o ar sem nem perceber. Mas se alguém perguntasse, ele diria que era apenas para não voar direto no pescoço do capitão, e ele acreditava plenamente nisso.

A conversa que tiveram, mesmo que curta, foi suficiente para deixar Louis ainda mais confuso, distraído, e um pouco puto. O que resultou em um treino nada produtivo no campo de grama verde da faculdade. Ele errou mais bolas do que estava acostumado no chute ao gol e, de pouquinho em pouquinho, foi transformando toda aquela ansiedade que não entendia de onde vinha em estresse e raiva, que ele sabia muito bem a quem direcionar.

Para sua tristeza, Tomlinson não pode descontar o que sentia em Harry, já que não encontrou mais o cacheado no vestiário quando acabou o treino no fim da tarde. Lá fora o sol já dava adeus para uma noite fresca e perfeita para a festa.

Louis trocou sua roupa rapidamente, deixando para tomar banho na Sigma. Ao chegar na fraternidade, seus amigos de time descarregavam dezenas de barris de cerveja da caminhonete de Liam e arrumavam algumas caixas de outras bebidas no gramado em frente a entrada.

O capitão cumprimentou seus amigos e seguiu para a cozinha da casa, onde encontrou Zayn enchendo alguns tonéis com gelo e sal, colocando bebidas coloridas em cada um deles.

- Voltou tarde, achei que ia chegar antes para ajudar a arrumar tudo - disse o garoto de cabelos escuros e pele cor de bronze.

- Eu encomendei todas as bebidas, acho que já fiz a minha parte - disse divertido ao amigo, pegando uma garrafa de água na geladeira e tomando inteira quase que em um gole só.

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