Capítulo 10

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O mês seguinte passou voando. Ou talvez tenha sido apenas impressão de Louis e Harry, afinal eles estiveram bem ocupados nesse meio tempo.

Desde aquele primeiro dia em que Styles mandou uma mensagem chamando Tomlinson para sua casa, os encontros não pararam. É verdade que eles preferiam o conforto do quarto do cacheado na maioria das vezes, mas isso não os impedia de se aventurarem por lugares inesperados. O vestiário foi um deles, por duas vezes.

Mas depois da segunda, na qual um dos jogadores de futebol quase pegou Styles chupando Louis em um dos chuveiros do lugar, eles acharam melhor parar. Principalmente Tomlinson, já que Harry decidiu que seria uma ótima ideia não parar de fazer o que estava fazendo enquanto Louis tentava, com muita dificuldade, manter a conversa com o outro jogador por cima das muretas do vestiário.

Eles tiveram muita sorte de não serem pegos naquele dia!

As festas também eram um lugar mais do que bem vindo para os encontros secretos. Bastava uma troca de olhares em meio a multidão para que eles se esgueirassem até algum cômodo afastado. Foi durante duas dessas ocasiões que eles acabaram no quarto de Louis. Mas apenas dessas vezes, porque Harry simplesmente odiava ter que descer pela cerejeira que dava na janela do jogador, e jura com todas as suas forças que jamais subiria por ela, nem se sua vida dependesse disso. Descer já era difícil o suficiente!

A grande questão é que estávamos no meio de Outubro e as coisas eram melhores do que o esperado. Eles se encontravam pelo menos três vezes por semana, o que era muita coisa, mas não estavam realmente ligando para isso. Desde então as brigas entre as fraternidades voltaram, já que o diretor Evans tinha se acalmado um pouco.

De armários de vestiário cheios de isopor ralado por parte dos jogadores de basquete, ao cadastro dos números de celular de todos os fraternos da Alpha Delta nas principais agências de Telemarketing da Inglaterra por parte dos jogadores de futebol, tudo tinha voltado ao normal. Ou quase, mas a dupla de capitães preferia manter o que eles tinham - com grande ênfase para a falta de certeza que começou a aparecer na cabeça de ambos - e a guerra entre os times bem separados.

As coisas estavam dando realmente certo. Como naquele dia em que Harry estava voltando de uma das aulas mais chatas da sua grade. Não o culpe, ele realmente amava fonética e fonologia, mas o professor titular era como o seu pior pesadelo encarnado. Nesse momento ele daria tudo por uma pausa, por isso ficou realmente contente quando seu celular começou a vibrar no bolso da calça.

— Onde você tá? — disse a voz do outro lado da linha assim que ele atendeu.

— Oi também! Estou saindo da aula, por que?

— Porque eu tô no seu quarto.

— Como assim você tá no meu quarto?! Tá fazendo o que você tá fazendo aí?

— Achei que hoje sua aula acabava mais cedo.

— Acabava mesmo, mas o professor Jones segurou a gente por quase meia hora, sai só agora!

— Esse é o cara que você odeia?

— O próprio.

— Enfim, chega logo que eu já estou a muito tempo fazendo nada aqui, está começando a ficar entediante!

— Você não ouse mexer nas minhas coisas, Tomlinson!

— Não prometo nada se você demorar mais de dez minutos pra chegar.

— Estou indo já!

Ok. — disse por fim, desligando na cara de Harry.

O cacheado andou até a sua fraternidade e apenas cumprimentou dois colegas que estavam na sala antes de subir direto para o seu quarto. Como o esperado, a porta está fechada e Harry deu duas batidas para que Louis a destrancasse por dentro. Assim que entrou, deu de cara com um sorriso sapeca brincando nos lábios do menor.

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