Intense - Gwynriel

Azriel - quinze

Depois de passar um dia incrível com a minha doce ruiva, mesmo que eu tenha caído inúmeras vezes da bike e minhas pernas estivessem doloridas, foi um dia perfeito, nós voltamos para minha casa quando o sol já havia se posto.

Gwyn havia ido para seu quarto tomar um banho e trocar de roupas, e eu já estava sentindo falta dela.

E eu estava jogado em minha cama, ainda não acreditando muito no que havia acontecido.

Eu a beijei.

Ela me beijou.

Nós nos beijamos.

E porra, foi incrível.

Muitas vezes eu imaginei como seria beija-la, por várias vezes eu me pegava encarando seus lábios e me perguntando qual era o gosto que eles teriam

E nem nas minhas melhores fantasias o gosto dela se compara ao que eu experimentei hoje.

Eu não tinha nem palavras para descrever o quão bom e viciante era o sabor dos lábios dela.

A sensação indescritível de ter seus lábios macios colados ao meu, jamais pensei que beija-la me tiraria do chão como me tirou, por um momento eu me vi fora de mim, apenas por ter seus lábios nos meus.

Eu poderia passar horas beijando ela, apenas sentindo seus lábios macios, seu gosto doce, apenas me perdendo em seus beijos, me perdendo e me encontrando.

Eu ainda posso sentir essa sensação em meu estômago, como se mil borboletas estivem fazendo piruetas dentro de mim.

Minha mente dando voltas e mais voltas naquele segundo em que eu colei nossos lábios, por um momento eu achei que ela fosse me empurrar e me estapear na mesma hora.

Eu nem sequer pensei no que estava fazendo, eu apenas a beijei. E quando ela me correspondeu, puta que pariu, foi a melhor coisa que eu já senti em toda minha vida.

Dou um sorriso idiota encarando o teto de meu quarto.

Levanto da minha cama e tiro minha camiseta, tiro a calça e vou até o banheiro, me desfaço de minha boxer e então abro o chuveiro e deixo a água morna percorrer meu corpo.

Fico ali debaixo apenas sentindo a água deslizar por minha pele.

Toco meus lábios com meus dedos e dou um sorriso besta.

Eu preciso sentir aquela sensação de novo, aquela sensação tão incrível e surreal de estar saindo de minha órbita sempre que a beijava.

Aquela sensação de ter milhares de borboletas voando em meu estômago, aquele tremor em minhas pernas, aquele nervosismo e o frio em minha barriga que senti todas as vezes um pouco antes de tomar seus lábios para mim, e que só aumentava conforme eu a beijava mais e mais.

E agora que provei de seus lábios, não sei se quero mais parar, não sei nem ao menos se eu consigo parar.

Nós passamos o resto de fim de tarde nos beijando e curtindo o pôr do sol incrível à margem rio Sidra, e eu não poderia estar me sentindo mais feliz do que naquele momento.

E esse maldito sorriso idiota não saía de meu rosto.

Dou um sorriso negando com a cabeça e passo as mãos por meu rosto.

Desligo a água e pego uma toalha, me seco e a enrolo em minha cintura.

Vou até meu guarda roupa e vejo algo para vestir.

Coloco uma box azul escura, uma calça moletom preta e uma camiseta de mangas longas azul.

Passo as mãos por meus cabelos e apenas estendo a toalha sobre a cadeira que ficava em frente a minha escrivaninha.