Capítulo 25

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Agora sim o capítulo está completo.

Narradora:

A menor mal começara seu percurso atrás do homem de preto e já suava, mas a mesma não sabia se era por estar muito cansada ou apenas nervosa.

Afinal, Zuri não pensou que voltaria a vê-lo novamente, não pensou que voltasse a sentir aquele sentimento que odiava, era tão terrível que nem mesmo sabia o porquê de existir tal sentimento horrível.

Era como se a fizesse ficar doente e indisposta.

Sem vontade.

Ao mesmo tempo que a menor temia voltar a encontrá-lo, ela também ansiava por isso, Zuri queria respostas, e iria tê-las.

Não importa se para isso era necessário revê-lo.

Talvez nem fosse por respostas, só queria saber sua reação, a reação que teria em vê-la, ele choraria e ficaria comovido ao ponto de se desculpar, ou ficaria irritado como sempre que a via, afinal, o mesmo avisou para ela que as coisas ficariam piores para a menor se não fizesse o que ele mandou.

E Zuri obviamente não fez.

De qualquer das maneiras, a pequena desviou esse pensamento e focou apenas em seguir a van, que para a sorte dela, ía em uma velocidade considerávelmente boa para a morena.

Isso até começar a aumentar na velocidade.

Sua perna agora doía de tanto tentar falhamente alcançar a van que já ía longe, até que a certo ponto não era mais capaz de vê-la.

- não, espera - ela se esforçava, tentando ir mais rápido, mas apenas via a van distânciando da mesma.

Ao perceber que não seria mais capaz de alcançá-la, Zuri parou para respirar.

Por fora era apenas visível uma pequena gorata tentando repor o folgo, mas na verdade a coisa era bem mais complexa, a pequena apertava forte o guiador da trotinete fazendo com que os seus dedos ficassem brancos.

Em sua mente apenas haviam xingamentos que tinha aprendido, todos eles se direcionado a ela mesma de maneira violenta, estava num trilhão de emoções, triste, irritada, talvez levemente desepcionada.

Porque mesmo não querendo admitir, em sua cabeça, nos bilhões de cenários diferentes que criou, possa ter existido pelo menos um, em que ele parava a van, saia dela, e viria até a mesma com um sorriso verdadeiro no rosto falando a frase que ela mais esperou por anos, quando esteve presa naquele lugar imundo.

Vamos para casa.

Mas isso nunca aconteceu, a van não parou, e aquele homem nunca quis saber dela, ao ponto de prendê-la naquele sítio.

Zuri acabou por afastar-se um pouco da trotinete, apenas olhou o horizonte, ficou ali tempo suficiente observando o céu com nuvens escuras o tapando, havia se sentado e puxado os joelhos para si, mesmo sem querer admitir, a morena chorou, mas ao contrário do pensado, o motivo do choro foi alívio.

Ela se levantou do lugar agora decidia a nunca mais vê-lo, focou apenas no sentimento de alívio, ela nunca mais o veria, nunca mais seria presa e privada de ser feliz, agora ela tinha Duque e três assustadoramente lindos homens, que a ajudam e protegem, ela seguiria em frente, e o faria com um sorriso no rosto.

Ao dar um passo em direção à trotinete a menor apenas foi capaz de sentir as patinhas do Duque, que pulou nela, a afastando e o som surpreendentemente alto da buzina do caminhão em conjunto com o latido alto do menor e sua queda no chão de cimento.

- Duque!

...

Um pouco longe dali, os três homens se desesperavam a cada hora passada sem sua morena, ela não aparecia e os maiores já haviam fechado o shopping com uma única ordem.

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