Capítulo 40

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Oi, então, vamos postar, hoje, amanhã, e depois.

Boa leitura.

Zuri saiu rapidamente da cozinha deixando uma Coelhinha assustada para trás, passando por um bando de pessoas que conhecia no corredor da porta da cozinha.

Mas no meio da corrida se arrependeu de deixar a amiga na cozinha sozinha, então avistou um jarro de água na mesa, então rapidamente correu para pegá-lo.

Eu vou te salvar!

Fora o pensamento da menor em relação à loirinha enquanto pegava no jarro.

Ignorando novamente a multidão em frente à cozinha e os três predadores atrás dela, Zuri entrou na cozinha gritando alto e bom som.

- Eu vou te salvar! - e atirou o conteúdo do jarro para dentro da cozinha não vendo onde o mesmo caira.

O que resultou em uma coelhinha completamente encharcada.

Os olhos da morena estavam fechados, para ela, a água tinha caído no lugar certo, e a mesma tinha salvado o dia.

Zuri então sentiu as mãos grandes já conhecidas a pegarem pela cintura de trás a tirando da cozinha.

- pode abrir os olhos - Issac falou vendo Herry a depositar no chão, agora bem longe da cozinha.

- ei, porquê me soltou ? - resmungou querendo voltar para o colo confortável do ruivo, esse então apenas riu voltando a pegá-la de maneira mais confortável - melhorou - sussurrou sorrindo calma, deixando Herry realmente feliz e confortável com a mesma em seu colo.

Em questão de segundos todos estavam reunidos perto deles, a coelhinha no colo de sua companheira que era abraçada pelo loiro.

- por que você tá molhada? - perguntou Zuri realmente confusa ao ver a amiga com os bracinhos finos cruzados e o rosto que, apesar de molhado, tinha farinha grudada em certas partes - parece um fantasma! - e riu alto e bom som, de maneira escandalosa mas verdadeira, não era a Coelhinha que tinha graça, mas sim aquele grande conjunto de fatores, aquele dia estava sendo tão bom que Zuri não queria que acabasse, então ela riu como se tivessem contado uma piada de outro mundo, mas não apenas foi a única reação que ela conseguiu ter depois de tudo, ela fez uma nova amiga, conheceu pessoas legais e tinha salvado a vida da Coelhinha duas vezes, bom, com a ajuda do Duque na primeira, ela cozinhou, bom, tentou, foi mordomo, agente, heroína e cozinheira, tudo naquele dia, e sua reação para tudo isso foi rir, rir por uns bons segundos, segundos suficientes para não ver a loira sair do colo da namorada e correr para pegar uma mãozada de farinha.

Em poucos segundos o riso gostoso da morena mudou dando lugar a uma careta engraçada graças à farinha.

- Agora você parece um fantasma! - riu a loira menor apontando o rosto da amiga completamente branco pela farinha.

- eu sou um fantasma e vou-te comer! - brincou pondo os bracinhos para cima e fazendo cara má.

Bem, ela fez o que pensou ser cara de má.

Na verdade ficou bem fofo.

- você é péssima nisso - fora a fala da coelhinha voltando a se aconchegar nos braços da sua mulher.

- pois - parou um pouco se lembrando do amigo - mas devias ver o Duque! Ele sim assusta qualquer um - por algum motivo, isso era motivo de orgulho para a menor, e mais atrás estava o mesmo, deitado, e fingindo não ouvir a conversa que o interessava.

Todos olharam o cachorro deitado preguiçosamente no canto, assustador? Ninguém realmente achava isso.

- Agora sim o jantar tá arruinado - a coelhinha declarou triste, ao lembrar do ocorrido, esse pensamento deixava a loira para baixo fazendo com que encostasse a cabecinha no pescoço da mulher.

- Arruinado? Quem usa essa palavra - o olhar da loirinha fez Zuri logo continuar - uma bela palavra, ouvi dizer que os reis e rainhas nos tempos antigos a usavam muito, eu juro, uma palavra maravilhosa e bonita - suas palavras apressadas e as mãozinhas para o ar enquanto mantinha o contacto visual com a amiga, fora isso que todos viram e sorriram - mas bem, agora que está tudo resolvido e o incêndio foi apagado por alguém corajoso, digo, eu - sua frase dita com orgulho como se a mesma realmente acredita-se nisso - vamos voltar ao jantar, convidados para a mesa - bateu as palmas exatamente como viu em um filme, ninguém se mecheu - droga, no filme funcionava.

Issac sorriu a olhando.

Um simples ato que deixou quase todos ali presentes espantados, bom, só os dois trisais presentes.

Issac sorria pouco, apenas o fazia quando estava com a família, mas era raro.

Ficariam mais impressionados se soubessem o quanto ele sorriu com Zuri por perto.

Ele estava completo, e Issac com toda a certeza, adorava essa sensação.

Zuri era das únicas pessoas que os entendiam com clareza, ele não sabia como, mas ela o fazia.

- Mas bom - tentou sair do colo de Herry mesmo que ela preferisse lá ficar, só tentou mesmo porque aquele leão não queria soltá-la - Sr. Ruivo, como já falei

- referi - a coelhinha comentou como quem não quer nada.

- Referi, sou um mordomo de respeito, então por favor me - outra vez interrompida

- por gentileza, peço que - outro comentário da loirinha.

- por gentileza, peço que me solte para que possamos continuar o jantar - terminou rápido para não ser interrompida, mas logo olhou para a coelha meio que pedindo aprovação.

- por gentileza, peço que me pose no piso, assim poderemos voltar a providenciar o jantar - os olhos grandes de Zuri olhavam a coelhinha na sua frente.

- eu não vou repetir isso, não lembro nem do início - reclamou cruzando os bracinhos, mas a coelha apenas revirou os olhos batendo a própria testa e negando com o rosto.

- por favor Sr. Ruivo, chão - beijou a pontinha do nariz de Herry, desistindo do diálogo elaborado, e com preguiça demais para tentar falar outras coisas mais difíceis.

Mas serviu.

Mesmo a contra-gosto, o ruivo a soltou.

- vocês - apontou para os convidados que tinham sua atenção nela - mesa! E você - apontou para a coelhinha - cozinha.

Era seguro ir para a cozinha, Zuri não sabia mas não ouve nenhum incêndio, apenas a lasanha que queimou, tinha muito fumo, sim, mas fogo mesmo, foi apenas a lasanha que quando tiraram ardia um pouco, mas não chegava a ser considerado um incêndio.

A menor andou em passos largos para a cozinha com a coelha atrás mas mal entraram, Zuri voltou para trás pondo apenas a cabeça na dobra do corredor.

- você também Duque, e tu não me enganas eu sei que tás acordado, ao trabalho!

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