9: Pôr do sol na praia.

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De todos os futuros que eu me imaginei, desde modelo, solteiro, rico e bem sucedido à quarentão que mora com a mãe e não arruma um trabalho, nunca passou pela minha cabeça que seria: futuro pai, modelo e namorado.

E cá entre nós, não é tão horrível quanto eu pensei.

Hoje estou eu, morrendo de dor nos pés, sentado em meu sofá com Namjoon calçando meu sapato porque não consigo me abaixar. Daqui a quinze minutos começará meu chá de bebê, que meus amigos organizaram.

Eu não vi nada do que eles prepararam até agora, eles disseram que seria surpresa. Eu tenho até medo.

— Essa calça tá me apertando Nam.

— Já é a quinta anjo, quer ir de vestido? — se levantou sentando ao meu lado.

— Hm... não sei, nunca uso fora de casa, não vai ser estranho?

— Claro que não, eu já vi ômegas homens de vestido sem nem estar grávidos.

— Tenho medo de ficar feio e gordo. — Uma das coisas que mais me afetaram nessa gravidez, foi minha autoconfiança.

Há altos e baixos, momentos que me sinto incrível e outros que me sinto horrível. E isso é péssimo.

— Me escuta, você é perfeito de todos os jeitos e com qualquer roupa. Não se esqueça disso. — o alfa me deu um selinho, me fazendo sorrir pelas suas palavras.

— Obrigada amor.

— Ah! Diz de novo!

— Dizer o que? Obrigada? — maluquinho esse alfa. — Nam, eu te agradeço o tempo todo, até parece que nunca disse isso.

— Não, isso não. Me chama de amor, não existe Nam, Namjoon e nem brutamontes aqui, só amor.

Eu ri disso, esse cara só deve estar brincando. Ficar feliz com uma coisa pouca e boba dessa. Só pra provocá-lo fiz uma gracinha.

— Mas é seu nome, ué.

— Não é não, na minha identidade tá escrito "amor", sobrenome "meu".

— Tá certo, então você é o Meu amor?

— Exatamente. — ele sorriu largamente deixando seus olhos pequenos, apertados. — Só seu.

— Bobo. — Pousei minha mão em sua mandíbula e selei seus lábios.

De início foi só um selinho singelo, até ele entreabrir os lábios beijando os meus lentamente. Eu segui seu ritmo também abrindo os meus, começando um beijo de verdade quando juntas nossas línguas se encontraram.

Não era o primeiro beijo quente que dávamos, vira e mexe tínhamos momentos. Nessa altura da gravidez não podíamos fazer nada mais a frente, mas nada do que não fizéssemos com as mãos e bocas.

Fomos interrompidos com o toque do meu celular, separei nossas bocas vendo o nome de Jimin brilhar na tela.

— É o Ji, tenho que atender. — o alfa soltou um resmungo insatisfeito mas se afastou. — Fala Ji.

Você vai ser pai... - Namjin ABO Onde histórias criam vida. Descubra agora