E chegamos ao último capítulo do ano 🥺❤😭 Ai gente, vou fazer um textinho melhor pra vocês depois no Twitter e no Instagram, mas já quero agradecer a todo mundo que está aqui comigo, acompanhando a história, comentando e favoritando 🤧 acho que ninguém aqui tem a verdadeira noção do quanto vocês são importantes pra mim, de verdade. Amo muito vocês, obrigada por todo carinho, apoio e suporte sempre!!! Vocês dão sentido à minha escrita e me motivam a sempre lutar pelos meus sonhos. Quero deixar registrado aqui que sou muito grata pela vida de cada leitor ♡ obrigada mesmo, pessoal!!
Sem mais delongas, tenham uma boa leitura e espero que gostem!!! (Comentem e favoritem, hein 🙏🏼) (se alguém deixou de favoritar algum cap passado, por favor, volta um pouquinho e deixa a ☆ lá!!)
Capítulo dedicado a Duda, parabéns xuxu, muitas realizações e felicidades na sua vida!!!
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P.O.V Annabeth Chase
Não encontrei ninguém no caminho que fiz para ir até a cozinha. Agradeci por isso enquanto bebia a água no silêncio da noite. Não queria mais ouvir perguntas de como eu estava – era só alguém começar, que eu voltava a chorar. Fiquei parada segurando o copo, em frente a janela aberta que dava para o estacionamento deserto e escuro. Fechei meus olhos, sentindo o frescor que o vento trazia. Implorei para que ele levasse consigo a dor que inundava meu peito, mas foi em vão. Suspirei desanimada e voltei a abrir meus olhos. Imediatamente, engasguei com a água, levando um susto que me fez andar para trás ao ver uma luz acender.
Grover havia nos contado que as luzes externas eram ativadas por um sensor de movimento, uma informação que agora contribuiu para um calafrio aterrorizante me percorrer. Meu corpo ficou completamente em alerta, principalmente quando notei uma figura ir em direção a um carro mais distante e afastado. Cerrei meus olhos, tentando identificar quem era. Pela forma de andar, os grandes saltos e cabelos soltos, um vestido elegante na altura dos joelhos e uma bolsa enorme no braço, só poderia ser a Calypso. Perguntei-me onde é que ela estava indo a essa hora, mas eu realmente não me importava.
Que ela aproveite a chance e vá para os quintos do inferno – pensei.
Deixei o copo na pia e andei até as escadas para voltar para meu quarto. Apertei meu robe contra meu corpo à medida que eu andava, como se sentisse frio, apesar da noite estar quente.
Caminhei olhando para cada degrau antes de dar o próximo passo, pensando, pensando e pensando. Tentando traçar algum plano que fizesse Percy me escutar, me entender, querer estar comigo de novo. Apenas levantei meu rosto na metade da escada, quando comecei a escutar outros passos se aproximando. Alguém a descia, mas estava muito escuro para eu poder ver quem era. Parei de andar, esperando a pessoa passar pela região em que a lua iluminava a escada, através da janela de vidro retangular ao lado na parede. Os passos foram diminuindo aos poucos e eu pude enxergar Percy parar sobre a luz da noite.
Primeiramente, tive a certeza de que era ele por causa da silhueta daquele corpo que eu conhecia bem. Mas não tive forças para encarar seu rosto, então notei primeiramente a sua roupa. Ele vestia uma camisa vermelha cor de sangue por baixo de uma jaqueta preta de couro, uma calça jeans da mesma cor e sapatos formais demais para quem provavelmente também queria só um copo de água.
Percy iria sair.
Não.
Ah não...
Não! Não, não, não... Não pode ser.
É só uma coincidência. Tem que ser apenas o acaso.
Particularmente, eu entrei em pânico. Contudo, nós dois havíamos ficado petrificados com a presença um do outro, sem saber como reagir. E em um surto de coragem, ergui meus olhos para os seus. Ter aqueles verdes me observando me causou um misto de frio na barriga, calor no coração e gelo em meu cérebro. Pisquei repetidas vezes, como se tivesse entrado em curto-circuito. Não sei se ele reparou na minha expressão, que eu nem tentei esconder. Eu estava apavorada e ao mesmo tempo, aliviada por ter o encontrado. Sentia medo de ele me rejeitar, mas a vergonha por não ter deixado claro como eu me sentia em relação a ele fora dos palcos era absurdamente maior que todo resto.
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AU PERCABETH | The Devil Between the Lines
RomanceEle era seu demônio em melodia. Ela era seu diabo entre as linhas. O único sentimento que unia Percy Jackson à Annabeth Chase era o ódio. Ele é um dos melhores vocalistas da América. Ela é a maior colunista crítica dos Estados Unidos. O caminho do...