Heyoon Jeong é funcionária do senhor Josh Beauchamp Deinert, um incrível rapaz herdeiro da agência de modelos do seu pai. Por mais que o trabalho fosse bom, ser secretaria de um cara legal, Heyoon já estava cansada de sua vida repetitiva, e da grana...
No dia seguinte, vim até a empresa conversar com meu chefe, ou ex chefe.
Josh estava sentado a minha frente, com um papel em mãos. Me passando informações e me mandando assinar alguma papelada.
— Não sabia que sua irmã era a CEO da YSL. Por que ela não trabalha aqui nas empresas Deinert's?
— Sina é muito cabeça dura, ela nunca aceitou ser bancada pelo papai, e muito menos seguir as vontades dele. Ela passou pra uma faculdade nos EUA e foi embora. Jamais retornou, essa foi a primeira vez que a vi, desde que foi embora.
— Ela parece ser corajosa.
— Apesar de tudo, tenho orgulho da mulher que ela se tornou sozinha.
Josh recolheu os papéis, levantou, deu a volta a mesa e me abraçou.
— Se der errado com ela, volte para trabalhar comigo, seu espaço sempre estará reservado. E boa sorte garota.
— Obrigada Josh, você era mais que meu chefe, sempre foi um amigo incrível.
Sai da sala dele e voltei para casa. As meninas estavam trabalhando, então passei o dia sozinha pelo apartamento.
Quando já era noite, eu estava sentada no sofá de casa, comendo uma vasilha de pipocas, vendo um filme de romance clichê.
Realmente não sou mais secretaria de Josh, serei modelo da YSL. Comecei a rir sozinha me imaginando modelo de marca de grife. Aí Heyoon, essas coisas só acontece com você mulher.
Ouvi a campainha tocar, larguei meu baldinho de pipocas e fui lá atender.
Tinha um menino de uns 10 anos com um buquê de flores em mãos.
— Mandaram te entregar moça.
— Quem mandou?
— Não sei, ela me deu dinheiro para não falar nada. Tchau, você é bonita.
Ele saiu correndo todo afobado.
— Garotinho mais xavequeiro, e só tem 10 anos.
Fechei a porta com o pé, coloquei as flores em cima da mesa e pulei no sofá com o cartão.
"Heyoon, você é tão teimosia. Isso ainda vai te custar muito caro. Pare de usar os malditos saltos!"
D.S
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A forma que ela estava segurando a camisa mexeu comigo. As vezes eu queria que essas cartinhas fossem por alguma rede social, e-mail, sei lá, alguma plataforma que eu tivesse alguma forma de responder, ao invés de apenas contrariar o que ela diz.
Levantei do sofá, corri para meu quarto. Abri minha gaveta e peguei meu vibrador clitoriano.
O que eu tô fazendo?
Parei no meio do quarto com o vibrador em mãos, olhei para ele, depois para minha cama. Mordi meu lábio, enquanto bati algumas vezes o aparelho na palma da minha mão.
— Foda-se, eu preciso disso.
Tranquei a porta do meu quarto, mesmo sabendo que Sabina e Joalin ainda vão demorar a chegar. Tirei toda minha roupa, me joguei na cama e liguei meu vibrador.
Deslizei ele no bico dos meus seios e logo comecei a me contorcer com a sensação, a foto daquela maldita mulher estava na minha outra mão, eu só consigo imaginar essas mãos deslizando por meu corpo, maltratando meus seios e minha cintura. Raios, essas mãos devem fazer um ótimo trabalho.
Desci o vibrador para meu ponto pulsante, inclinei minha cabeça e abri minha boca com a sensação.
— Porra, que inferno...
Ultimamente estou me tornando uma depravada, me toco quase todos os dias antes de dormir, e as vezes quando acordo. Estou dormindo excitada e acordo ainda pior, essas malditas cartinhas com fotos não tem me ajudado em nada, todos os dias eu fico ansiosa para saber quais palavras irei receber.
Desejo uma psicopata, que não faço a mínima ideia de como seu rosto possa ser. Me toco para ela, me excito por causa dela, queimo de tesão por ela. Nao consigo entender, mas essa obsessão me faz sentir desejada, ela parece cuidar de mim, mesmo a distância, mesmo sem me ter fisicamente.
Soltei um longo gemido quando meu corpo deu o primeiro espasmo.
Preciso dela, quero ela, desejo ela, inferno, o que está acontecendo comigo? Eu nem sei quem é ela.
Não consigo parar de gemer, precionava o vibrador com força sobre meu clitóris, aquele maldito aparelho não era suficiente.
Me assustei com o barulho do meu celular tocando. Peguei e olhei a tela, era um número desconhecido por mim.
Alguém deve ter ligado errado. Atendi, e nem ao menos cogitei desligar meu vibrador, será uma ligação rápida e eu estou quase gozando, não vou parar.
— Heyoon Jeong?
Misericórdia, né errado não.
— Hum... O-o-oi!
Minha fala saiu mais baixa do que eu imaginava, e o início saiu como um gemido. Espero que essa criatura não tenha percebido.
— Tudo bem?
— Hunrrum, tudo bem. Quem é?
Mordi meu braço pra abafar um gemido, me virei de bruços na cama, e revirei meus olhos com a sensação.
— Sina Deinert.
Dessa vez eu não consegui disfarçar o gemido, mas ao menos consegui afastar o celular de perto de mim. O que raios essa mulher quer?
— Ah... Oi, tudo bem?
— O que você está fazendo? – A voz dela era grave. Dava para perceber que ela estava em um local sozinha, pois estava tudo em completo silêncio.
— Nada... Tô deitada. Algum problema?
Rebolei em cima do vibrador, senti meu corpo convulsionar novamente.
— Deitada? Apenas isso?
— Sim.
— Estou atrapalhando alguma coisa?
— Não, está não, pode falar.
Aquela fala rígida e fria estava mexendo com meu corpo, parece que tinha poderes sobre mim.
— Sei que já é tarde, mas podemos sair para jantar? Quero conversar com você sobre o seu contrato.
Sina ficou alguns minutos em silêncio, eu ouvia apenas o baixo barulhinho do meu vibrador. Será que dava para ela ouvir isso? Óbvio que não! Não pense nisso Heyoon, ela não está ouvindo.
— As 21:00 horas Heyoon. Me envie seu endereço, passo para te buscar. Esteja pronta, odeio atrasos.
Antes que eu respondesse ela desligou.
Joguei meu celular do lado na cama, me esfreguei sobre aquele maldito aparelho, até soltar um gemido mais longo e sentir meu corpo se derramar.
Desliguei o aparelho e cai exausta sobre a cama.
Eu sou uma puta vadia pervertida. Será que Sina desconfiou? Ela não deve ter desconfiado.
Olhei a hora, era 19:30. Droga, já estou com sono, e vou é sair para jantar de negócios.
Tudo bem, não é um simples jantar de negócios, e O jantar de negócios.