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"Eles nos queriam fracas e nos obrigaram a ser fortes"

- Amanda Lovelace

2 dias depois

Estou no colégio

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Estou no colégio. É isso mesmo que você leu, Mike me obrigou a vir com ele por que quer encontrar mais uma garota "fácil, virgem e burra", foi como ele disse. Ele é um filho da puta, vamos combinar? Mas é meu amigo desde os 14, gente começou a fumar e vender droga juntos. Isso é tipo um laço de amizade eterna, né?

A diretora só não pode ver que nós estamos aqui, porque faltamos uns dois meses, por isso nos separamos e agora estou andando pelos corredores sem ter o que fazer.

Meu trabalho aqui é só esperar ele conseguir alguma garota e vazar, ou então eu posso entrar na porra da sala ao meu lado onde um babaca arrastou a namorada e quebrar a cara dele todinha.

- Você não vai mais usar essas porras, Amber! Você tem que ficar gostosa pra mim, tá ouvindo?! - vejo ela de cabeça baixa pela janela da sala.

- Mas a saia não é curta, ela fica um pouco justa no meu corpo. - ela fala em um tom mais baixo enquanto ele anda pela sala e passa a mão pelo cabelo, como se estivesse perdendo a paciência - Não tô tentando chamar atenção dos seus amigos, só estava tentando me sentir be-

Meu sangue ferve quando ela é interrompida com um empurrão que a faz bater as costas na mesa do professor e cair no chão.

- Cala a boca porra!

Abro a porta sem pensar duas vezes e vou pra cima dele o esmurrando com força.

Não existia nada a minha volta, apenas eu e o sangue que eu enxergava enquanto descofigurava a cara dele.

Voltei a realidade quando escutei Amber me puxando de cima dele.

- Para, Thomas! - ela segurou meu rosto com as duas mãos, olhou para Luke desmaiado no chão e voltou para mim. - Vai embora, por favor, quando ele acordar ele vai...

- Vai te bater mais uma vez, porra! - seguro suas mãos que ainda estavam no meu rosto com as minhas sujas de sangue.

- Não, ele não vai. - ela disse - vou levar ele até a enfermaria. Sai daqui, por favor.

- Por que ainda se submete a isso? - perguntei decepcionado.

- Por que ele ainda me ama e eu o amo também. - ela fala com os olhos marejados. Nos dois sabemos que isso é mentira, mas ela ainda nsiste nisso.

- Como consegue chamar isso de amor quando você chora mais do que sorri? - pergunto limpando um lágrima que escorreu de seus olhos. - Você não precisa passar por isso, se você quiser a gente-

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