You Change My Mind | Dramione

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Ela não teve chance. Seus lábios, língua e respiração a estavam queimando, fazendo-a sentir uma necessidade urgente de devorá-lo e ser devorada em seguida. Ele estava apoiando o peso em um antebraço, enquanto a outra mão agarrava sua coxa e a assustava enquanto a puxava novamente, abrindo espaço para ele entre as pernas. Quando a virilha dele entrou em contato com a dela, ela sentiu um choque passar por ela, e ela não conseguiu conter um gemido. E, Deus a ajudasse, eles ainda estavam em sua maior parte vestidos.

As mãos dela estavam agora vagando descaradamente em seu peito e ombros. Ele gemeu contra sua boca e sussurrou — Toque no que quiser. — Ela se apertou contra ele e sentiu uma certa satisfação que sua respiração prendeu e saiu em um silvo baixo. Ela queria sentir a pele agora. Com as mãos tremendo de necessidade, ela começou a desabotoar os botões da camisa dele. Ele se inclinou um pouco para trás para permitir que ela trabalhasse, mas as mãos dela tremiam muito e, depois de alguns botões, ele pareceu perder a paciência e se ajoelhou para tirá-lo sozinho. Suas mãos, ela notou com algum ressentimento, estavam perfeitamente firmes.

Ele percebeu que ela estava olhando para ele e sorriu. — Paciência, Granger. Não tenho dúvidas de que o Weasel já teria acabado agora, mas aposto que posso satisfazê-la muito melhor do que ele jamais poderia.

Hermione não se incomodou em dizer a ele que ela e Ron haviam terminado há anos. Eles sempre foram melhores amigos do que amantes. Em vez disso, ela ergueu as sobrancelhas. — Tudo conversa. — Ela não duvidou da verdade de suas próprias palavras por um segundo. Nela, com experiência garantida e limitada, os homens que se apresentavam como grandes amantes geralmente não o eram. No entanto, agora, tudo o que ela conseguia pensar era em como ele se sentiria entre suas pernas...

Ele jogou a camisa de lado e ela olhou avidamente para sua forma esguia. Ele deu uma risadinha. — Você vai descobrir, não vai? Eu tenho que te dizer... eu não me importo que você olhe para mim assim nem um pouco.

Ela ficou corada. Ela não podia evitar como ela estava reagindo. Talvez fosse porque ela não estava com ninguém há muito tempo, talvez tenha sido o isolamento que finalmente a deixou louca, ou talvez seja o fato de que ela não sentiu isso por mais tempo do que ela se importava em lembrar. Seus olhos podem não conter adoração, mas a necessidade pura que brilhou neles enquanto ele a olhava era gratificante. Então, ela poderia fazer algo totalmente errado pela primeira vez e gostar de dormir com o inimigo - desde que não houvesse consequências.

Ela ficou rígida ao se lembrar. — Feitiço de contracepção! — ela disse.

— Contracepção, né —, ele zombou. — Relaxe. Como se eu fosse permitir que minha prole fosse meio-sangue.

Ela fez uma careta para ele, mas a questão era discutível, pois ela não queria que sua prole fosse Malfoy.

Ele abriu a calça dela e deslizou para baixo em seus quadris, antes de abrir seu próprio cinto. Hermione lambeu os lábios e ele interrompeu seus movimentos, olhando para ela por um segundo, antes de balançar a cabeça como se para clarear seus pensamentos e continuar. Hermione sorriu para si mesma; ele pode ter mãos firmes, mas ele foi definitivamente afetado. Boa. Ela não gostava de se sentir totalmente impotente.

Ele se livrou das próprias calças e a pressionou novamente. Ele empurrou para baixo seu sutiã e sugou rudemente seu mamilo esquerdo. Ela gritou de surpresa com o movimento repentino, resistindo contra ele e enterrando as mãos em seus cabelos enquanto era assaltada pela sensação de leve dor e excitação renovada.

— Você não quer que eu seja gentil — ele respirou contra seu seio, antes de fazer o mesmo com o outro. — Você quer uma foda difícil e satisfatória, onde eu faço você gozar com tanta violência que você esquece seu próprio nome.