O Coração de Dois Rivais

XVII

Monique Nighy

Foi uma noite incrível, admito que também foi muito dolorosa por mais que o Edgar tenha tomado todo o cuidado possível e me deixado bem confortável.

Não esperava que quando eu acordasse ele ainda estaria na cama, mas para minha surpresa ele estava ali agarrado a mim. Tento me virar parar olhar seu rosto, mas meu marido que aparentemente tinha acordado me segura bem firme uma de suas mãos escorrega perigosamente pela parte do meu ventre.

- Edgar? - Chamo ao sentir sua mão subir a barra do meu baby doll, sua mão se ocupa em ficar entre minhas pernas e a outra agarra meu seio por cima da roupa.

- Sim Moni? - Ele devolve levantando a cabeça para atacar meu pescoço, merda, esse homem quer me destruir.

- Você... hum - Gemo ao sentir seu dedo entrar, ainda estava dolorida, mas aquilo era muito bom - Não pare...

- Não pretendia parar - Edgar continua até me deixar muito perto do clímax, mas seu dedo sai e eu resmungo irritada por não conseguir o que queria.

Meu marido me puxa e rola ficando por cima liberando seu membro subindo um pouco mais minha roupa, ambos estávamos vestidos quando ele entrou e me agarrei aos seus ombros.

- Ainda dói? - Ele questiona se movendo lentamente, pra dentro e pra fora.

- Um pouco, mas posso suportar - Falo em um fio de voz, ele puxa meu decote pra baixo e chupa meu seio, uma de minhas pernas é erguida até seu ombro.

Me abro mais e ele estoca muito mais rápido que ontem, seus movimentos eram firmes e diferente do que fizemos ontem foi tudo bem mais rápido dessa vez. Estava ofegante e tinha atingido o clímax bem rápido, talvez porque ele não tivesse parado de me massagear ou talvez porque hoje Edgar não tenha se segurado.

- Um pouco mais Moni, preciso de um pouco mais - Sua voz estava implorando, não podia dizer não pra isso.

Agarrei seu cabelo sem conseguir pensar direito esperando ele encontrar o próprio prazer enquanto metia violentamente contra mim, caramba, isso é muito bom. Por que passei tantos anos me guardando mesmo? Talvez pela sensação de morte toda vez que seu membro encontrava um novo ponto pra bater?

- Ed... gar, hum, ah! - Chamo quando não aguento mais seu ritmo, ele ia me fazer chegar lá de novo antes de gozar. Sentia que ia morrer, mal conseguia respirar - Idiota ah! Aah.

Tentar lutar contra aquele homem era um caso perdido, então parei e deixei ele fazer o que bem quis e como quis. Eu estava gostando, então não havia problema deixar ele brincar da forma que queria.

Consegui abrir o olhos por tempo o suficiente para ver Edgar jogar a cabeça pra trás enquanto segurava firmemente minha perna em seu ombro, sua expressão era de puro prazer.

O suor fez meu baby doll se agarrar ao meu corpo, meu marido aparentemente não se importa com sua camisa branca grudada em seu corpo devido ao próprio suor.

- Edgar! - Grito e atinjo meu segundo orgasmo com aquela cena, começo a lutar para tentar fugir e me agarrar a qualquer coisa enquanto caia, uma queda livre em direção a um delicioso abismo. Mas ele não me solta e não para de se mover até o momento em que sinto algo quente se espalhar pelo meu interior, finalmente tinha chegado lá.

Luto para voltar a respirar, meu marido ainda estava dentro de mim com as mãos apoiadas uma de cada lado da minha cabeça. Minha perna em seu ombro começava a formigar pelo esforço, mas não tinha força o suficiente para tirá-la dali por conta própria.