Capítulo 9 - torre de astronomia

10.3K 811 600
                                    

[VOLTAMOS AO POV FAWLEY]


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Eu arfei quando a sensação desconfortável da aparatação aliviou. Eu só tinha aparatado uma vez antes, porque esse seria o ano em que nossa turma faria o teste para conseguir a licença, se o Snape não tivesse assumido a direção da escola e abolido isso e outras coisas. 

Mas Draco sabia aparatar. E podia fazer isso dentro do castelo. Isso me surpreendeu mais que qualquer coisa.


Ele me sentou no chão e eu me encostei na parede, ainda tonta e tossindo. Suas mãos corriam pelo meu corpo procurando todos os meus ferimentos. Ele então se concentrou em procurar algo nas vestes e tirou vários fracos de dentro dos bolsos escondidos.


- Você sabe aparatar.

Eu consegui sussurrar, e Draco sorriu sem olhar pra mim. 

- É claro que eu sei aparatar. Eu sou um general nos exércitos de Voldemort.


Ele resmungou a segunda frase e eu parei de sorrir, pensando no treinamento árduo que ele deveria ter tido e em tudo que enfrentou para estar naquela posição.

Draco então aplicou várias gotas de Ditamno em cima dos meus ferimentos, mais do que o necessário, até. Meus cortes se fecharam instantaneamente. Ele desarrolhou um frasco verde e me pediu para beber, despejando o conteúdo em minha boca. Eu li o rótulo antes, era poção para repor sangue perdido. Reconheci a letra do professor Snape.

Eu ainda tinha muitas observações.


- Você me ouviu chamar por você.

Ele passou os dedos em meu queixo, me fazendo olhar pra ele, e sorriu.

- Eu ouvi você. Beba.


Malfoy colocou em minhas mãos mais um frasquinho com a caligrafia de Snape. Poção fortificante. Eu bebi tudo em um gole e me senti melhor instantaneamente.

Fechei os olhos e esperei Draco terminar de conferir meus sinais vitais e procurar em meu corpo mais ferimentos. Eu não sentia mais dor. Quando abri os olhos, ele me encarava com seus olhos cinzas penetrantes.


- Você vai sobreviver.

Ele sorriu debochado, como há tempos não o via sorrir. Eu também estava feliz por vê-lo.

- Graças a você.


Eu falei com sinceridade, e ele fechou a cara de repente. 

Universo Fawley - LIVRO 4 (A Batalha de Hogwarts)Onde histórias criam vida. Descubra agora