Capítulo 13

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As corujinhas pediram. Quem sou eu para não atender?

Atenciosamente, AmyMills.


❄  DO OUTRO LADO DA TELA


POV ANDREA


Chego correndo até a recepção quase sem fôlego. me desespero ainda mais quando tive a péssima ideia de abrir um site sensacionalista de Nova Iorque. É a foto de um carro completamente destruído. Nem sei se era mesmo o que ela estava dirigindo...Mas a forma que o carro estava destruído, me passou a ideia de que era impossível alguém sobreviver naquilo.

— Oii, por favor, a minha namorada sofreu um acidente de carro...— tomo fôlego.— Por favor... O nome dela é Miranda Priestly.

— Um momento. Pode se sentar e vou verificar.— A mulher diz.

— Não...Acho que você está entendendo...Eu quero saber dela.

A mulher me olha.

— Eu preciso saber dela agora! Chama a doutora Harper.

Falo nervosa e a mulher olha pra o computador.

— Fala logo pelo amor de deus.

Falo ainda mais nervosa.

— A paciente está no quarto andar. Quarto 407.

Ela diz e eu saio correndo. Aperto os botões do elevador dezenas de vezes em poucos segundos. Não consigo esperar e subo as escadas desesperada. Eu só preciso que ela esteja bem. É tudo que eu preciso. Chego ao quarto andar quase sem sentir o pulmão. Vejo alguns médicos reunidos perto de um posto de enfermeiras. Sigo pelos números e chego ao 407, mas a cama está vazia. Volto apressada até a enfermeira.

— Me ajudem. Eu preciso saber da minha namorada. Ela se chama Miranda Priestly.

— Andrea?

Me viro e vejo uma mulher vestindo roupas cirúrgicas.

— Sou eu. Você...

— Sou a doutora Harper. Nos falamos pelo telefone.

— Onde está a Miranda? Disseram que ela estava no 407 , mas ela não está.— Falo apressada.

— Tivemos que trocar ela de quarto para um mais confortável. É o 403. No fim do corredor. Vamos.

A médica sai andando e eu a acompanho.

— Como ela está?

— Sabe algo sobre estatísticas automobilísticas daqui de Londres, senhorita Andrea?

Ela me pergunta e eu fico confusa.

— Não...Não.— Respondo olhando para ela.

— Chamam a rodovia 116 de "a rodovia da morte" por um motivo. A estatística de acidentes fatais são altíssimas naquele lugar.

A médica para diante do quarto 403 e me olha. Me sinto completamente apavorada pelo o que ela está dizendo.

— O que...

— Acredita em milagres?— Ela pergunta.

— Eu...Eu não sei.

— Eu já vi muita coisa nessa vida...Mas pela primeira vez eu testemunhei um verdadeiro milagre.

Ela diz e abre a porta. Dou alguns passos trêmulos para dentro do quarto e sinto a vida voltar ao meu corpo quando vejo a mulher da minha vida sentada na cama.

Do outro lado da tela Onde histórias criam vida. Descubra agora