As corujinhas pediram. Quem sou eu para não atender?Atenciosamente, AmyMills.
❄ DO OUTRO LADO DA TELA ❄
POV ANDREA
Chego correndo até a recepção quase sem fôlego. me desespero ainda mais quando tive a péssima ideia de abrir um site sensacionalista de Nova Iorque. É a foto de um carro completamente destruído. Nem sei se era mesmo o que ela estava dirigindo...Mas a forma que o carro estava destruído, me passou a ideia de que era impossível alguém sobreviver naquilo.
— Oii, por favor, a minha namorada sofreu um acidente de carro...— tomo fôlego.— Por favor... O nome dela é Miranda Priestly.
— Um momento. Pode se sentar e vou verificar.— A mulher diz.
— Não...Acho que você está entendendo...Eu quero saber dela.
A mulher me olha.
— Eu preciso saber dela agora! Chama a doutora Harper.
Falo nervosa e a mulher olha pra o computador.
— Fala logo pelo amor de deus.
Falo ainda mais nervosa.
— A paciente está no quarto andar. Quarto 407.
Ela diz e eu saio correndo. Aperto os botões do elevador dezenas de vezes em poucos segundos. Não consigo esperar e subo as escadas desesperada. Eu só preciso que ela esteja bem. É tudo que eu preciso. Chego ao quarto andar quase sem sentir o pulmão. Vejo alguns médicos reunidos perto de um posto de enfermeiras. Sigo pelos números e chego ao 407, mas a cama está vazia. Volto apressada até a enfermeira.
— Me ajudem. Eu preciso saber da minha namorada. Ela se chama Miranda Priestly.
— Andrea?
Me viro e vejo uma mulher vestindo roupas cirúrgicas.
— Sou eu. Você...
— Sou a doutora Harper. Nos falamos pelo telefone.
— Onde está a Miranda? Disseram que ela estava no 407 , mas ela não está.— Falo apressada.
— Tivemos que trocar ela de quarto para um mais confortável. É o 403. No fim do corredor. Vamos.
A médica sai andando e eu a acompanho.
— Como ela está?
— Sabe algo sobre estatísticas automobilísticas daqui de Londres, senhorita Andrea?
Ela me pergunta e eu fico confusa.
— Não...Não.— Respondo olhando para ela.
— Chamam a rodovia 116 de "a rodovia da morte" por um motivo. A estatística de acidentes fatais são altíssimas naquele lugar.
A médica para diante do quarto 403 e me olha. Me sinto completamente apavorada pelo o que ela está dizendo.
— O que...
— Acredita em milagres?— Ela pergunta.
— Eu...Eu não sei.
— Eu já vi muita coisa nessa vida...Mas pela primeira vez eu testemunhei um verdadeiro milagre.
Ela diz e abre a porta. Dou alguns passos trêmulos para dentro do quarto e sinto a vida voltar ao meu corpo quando vejo a mulher da minha vida sentada na cama.
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Do outro lado da tela
FanfictionNo passado as implicações fizeram Miranda e Andrea desistirem de algo especial. Dois anos depois a oportunidade de uma nova chance surge do outro lado da tela. Será suficiente para elas? Será possível recomeçar? NÃO PERMITO ADAPTAÇÃO DESTA OBRA. PRO...