Capítulo 11

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Do Outro Lado da Tela


POV MIRANDA


Estou sentada confortável no divã da minha antiga terapeuta no Upper East Side às 21:35 da noite. A PageSix adoraria estampar fotos minhas saindo de uma clínica caríssima de psicologia.

— E eu simplesmente peguei um avião e fui até Londres. Eu precisava ter as minhas respostas.

Afirmo e a minha terapeuta apenas escuta.

— Entendo. E quando foi a Londres, você encontrou as respostas que procurava?

Minha terapeuta me questiona e reflito, enquanto lembro nitidamente quais as respostas que consegui.

Flashback On

Ela não parava. Não parava de se movimentar e entrar em mim com força e com intensidade.

— Você....É tão gostosa, Miranda.

Ela me beijava com dedicação enquanto se remetia dentro de mim deliciosamente intenso. Apertei o corpo de Andrea contra o meu. Parecia que estar grudada no corpo dela não era suficiente.

Após vários orgasmos magníficos no sofá, naquela noite , ela e eu nos arrastamos para a cama. E ela vestiu a cinta. E me jogou na cama me fazendo contorcer outra vez.

— Deliiiicia.

Me desmanchei mais uma vez. E vi Andrea convulsionar em seu próprio prazer. A vejo desabar ao meu lado.

Flashback Off

— Ouviu, Miranda?

A voz da minha terapeuta me desperta das minhas lembranças mais sórdidas sentindo meu sexo quase doer de saudades ao lembrar do que Andrea e eu fizemos durante 2 dias completos.

—Qual era mesmo o questionamento? — Questionei.

— Quero saber se conseguiu as suas repostas, Miranda! — Ela me pergunta.

Lembro da boca de Andrea em mim. Automaticamente cruzo as pernas.

— Em parte sim. — Respondo brevemente.

Reflito um pouco sobre tudo. Conto a terapeuta parte dos acontecimentos desde a volta de Andrea. Claro que nos últimos dois anos a doutora Takahashi tem sido a ouvinte perfeita.

— Como se sente em relação a isso?— Ela me pergunta.

— Andrea sempre trouxe uma espécie de tsunami para a minha vida. Em todos os sentidos.— Afirmo.

A médica apenas faz contato visual em silêncio.

— Quer dizer...Ela viajou durante dois anos por eventos e países para me ver. Eu não sou uma mulher muito romântica, mas eu não vejo outro nome para descrever isso que não seja romantismo.

— E você pegou um voo para Londres em meio aos seus compromissos.

A médica diz me dando equiparidade sobre os gestos entre Andrea e eu.

— A questão é...Mesmo com a intromissão das minhas filhas na questão toda, ela sempre tentou voltar. Voltar para o nosso relacionamento...Voltar para mim.

Reflito um pouco.

— Eu não imaginava que...Não sei se eu tinha esperanças de um dia voltarmos a ter algo.— Afirmo.

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