Somehow, we fell in love. (Tsukishima x OC)

0.7

POV [Nome]
A semana passou muito rápido e já era sábado de novo. Estava ansiosa para essa tarde e já tinha a roupa pronta. Meu cabelo estava ótimo e só precisava terminar de organizar algumas coisas. Desço as escadas e sento na mesa para almoçar.
- Oi, filha! ' Tô só esperando seu irmão 'pra começar a comer. Pode colocar seu prato de uma vez. - Faço logo o que ela diz e viro para trás escutando meu irmão reclamando de fome:
- Nossa, 'tô morrendo de fome hoje!
- Hoje, Tadashi? Você diz estar com fome o dia todo!
- Para de falar essas coisas, menina! O bom é que 'tá comendo, né! Se não 'tivesse... - Fala interrompendo nossa 'briguinha'.

Depois disso, comemos com calma e arrumamos a cozinha e a copa limpando tudo. Subi e fui direto para o banho. Me limpo bem e passo loção para ficar bem cheirosa. Vou em direção ao meu quarto e coloco "Dead To Me - Kali Uchis" para tocar. Danço desengonçada e coloco minhas roupas ajeitando-as no corpo.

Faço a melhor maquiagem que consigo e sai até bonita. Arrumo meu cabelo de forma que fique bonito e termino de me arrumar ao som de "Emo Boy - Arisha Erotica" me lembrando do jeito de  Tsukishima e a combinação com a música. Rio sozinha e saio do quarto pegando meus pertences.

Escuto a campainha tocar e abro a porta vendo Tsukishima com os cabelos arrumados sorrindo pequeno. Ele estava lindo e dava para ver.
- Oi... - Cumprimento tímida. - Você quer entrar ou vamos direto?
- Oi! Vamos direto, 'tô com vergonha de encontrar sua mãe e seu irmão agora. - As suas bochechas ficam vermelhas.
- Okay, então. Tchau, mãe! Tchau, Tadashi! Chego mais tarde hoje! - Grito me despedindo.

Ele começa a andar com a mão nos meus ombros e puxo assunto:
- Seu rosto ainda 'tá meio vermelho. Dói?
- Só um pouquinho, fiz o que você disse e melhorou bastante! Obrigado pela ajuda. - Sorri pequeno e continua:
- Você teve muita coisa 'pra fazer da escola? Minha sala ficou muito de boa essa semana.
- Não teve muita coisa, mas as matérias 'tão começando a ficar difíceis.
- Você precisa de ajuda 'pra estudar? Nossa sala 'tá meio adiantada em algumas matérias.
- Matemática dificultou mais 'pra mim, você é bom?
- Sou sim. - Se gaba. - Posso te ajudar se quiser. 'Tá aprendendo o quê?
- Função. Não consigo entender nada. - Reclamo e ele ri.
- Eu posso te ajudar quando estiver perto das provas, assim eu também reviso matéria.
- Sério? Seria ótimo, posso ir na sua casa? As provas começam daqui a três semanas, eu acho.
- Pode sim, vai me lembrando esses dias e a gente confirma. - Sorri para mim e eu faço o mesmo.

Conversamos sobre a escola e sobre outras coisas no caminho. Chegando no shopping, decidimos tomar sorvete.
- Vai querer o quê? - Pergunta.
- Vou querer... sorvete de flocos e cobertura de menta. E você?
- Acho que vou pedir uma tigela de açaí, eu gosto. - Pedimos e nos sentamos em uma mesa.

- No sábado passado, você disse que tem umas coisas que quer falar. Você sabe que eu vou te escutar, né? Tem alguma coisa acontecendo? A gente conversou muito aquele dia e foi legal, mas aquilo não saiu da minha cabeça.
- Hum... Tem sim coisas acontecendo, mas eu não quero arruinar a conversa boa que a gente tem.
- Okay, pode me falar quando se sentir a vontade.
- Obrigado, é uma coisa que eu acho muito importante, então, seria um passo muito grande na nossa amizade.
- Sim... Mas a gente pode mudar de assunto. Quer falar sobre o quê?
- E se a gente falasse sobre você? Quero saber de você, eu disse que te acho interessante. Você 'tá sempre sendo legal com todo mundo... Você é legal até comigo! - Diz parecendo surpreso.
- Por que eu não seria? Você nunca me maltratou e ainda por cima é melhor amigo do meu irmão, eu trato bem quem trants a mihha família bem.
- Isso é fofo da sua parte. Eu queria ser assim com todo mundo.
- Mas você é diferente, cada um tem seu jeito de demonstrar e a gente precisa entender qual é a sua forma.
- Eu gosto das pessoas, eu acabo afastando elas por causa do meu jeito, mas perto de você eu não sou assim. Eu só falo o que eu penso e acabo não tendo essa barreira toda.

Nossos pedidos chegaram e interrompemos o assunto. Não toco nesse tópico mais, esperando ele se sentir bem para falar.

Até a noite conversamos e rimos bastante, falamos sobre vôlei e ele tinha uma determinação invejável. Admiro ele por ser assim.

No final da noite ele me levou em casa e disse:
- Acho que a gente devia sair mais vezes... 'Pra conversar, sabe.
- Concordo, sábado que vem você escolhe a programação. Escolhe alguma coisa que você gosta.
- Você quer mesmo? Então, okay. Sábado que vem saímos de novo. - Sorri aberto. - Você pode me passar seu número 'pra gente conversar mais? Gostei de hoje!
- Claro! - Digito meu número e o salvo em seu celular. - Eu vou indo agora. Tchau, Tsukki! - Dou-lhe um abraço e corro para dentro de casa sorrindo para mim mesma.

Foi o melhor dia da minha vida!